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imagem: http://esquerdopata.blogspot.com.br/
Procuradoria Geral da República nega ter decidido sobre investigação de Lula em primeira instância
Do UOL, em Brasília
-
Nelson Jr/SCO/STF
- O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acompanha sessão no plenário, em Brasília
Após o jornal "O Estado de S. Paulo"
publicar que a Procuradoria Geral da República decidiu enviar à
primeira instância investigação sobre os depoimentos do publicitário
Marcos Valério que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a
assessoria de imprensa do órgão negou nesta quarta-feira (9) que tal
decisão já tenha sido tomada.
Em nota, a PGR informa que "o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão). Esclarece ainda que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso".
Em dezembro, Gurgel afirmou que iria analisar o caso e, se houvesse indícios para investigar Lula, isso aconteceria na primeira instância da Procuradoria, porque, como ex-presidente, ele não detém mais foro privilegiado.
Em nota, a PGR informa que "o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão). Esclarece ainda que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso".
Em dezembro, Gurgel afirmou que iria analisar o caso e, se houvesse indícios para investigar Lula, isso aconteceria na primeira instância da Procuradoria, porque, como ex-presidente, ele não detém mais foro privilegiado.
No depoimento prestado pelo operador do mensalão no fim de setembro à
Procuradoria Geral da República, Valério disse que o ex-presidente Lula
deu "OK" aos empréstimos bancários que abasteceram o esquema de
corrupção de parlamentares.
A estratégia do empresário, condenado a mais de 40 anos de prisão no julgamento do mensalão, é que a Procuradoria leve em conta a contribuição dele para revelar detalhes do esquema e tenha a sua pena atenuada, como aconteceu com o delator do esquema, Roberto Jefferson.
A estratégia do empresário, condenado a mais de 40 anos de prisão no julgamento do mensalão, é que a Procuradoria leve em conta a contribuição dele para revelar detalhes do esquema e tenha a sua pena atenuada, como aconteceu com o delator do esquema, Roberto Jefferson.
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