O PT de Itapetininga terminou o período de filiação com grandes
reforços para as eleições de 2012. De acordo com a secretária do DM,
Daniela Proença, até o último dia haviam pessoas interessadas em
ingressar no PT para se candidatar às próximas eleições.
Para Fuad, a grande intenção de vir
para o PT se de ve principalmente às políticas do governo federal para a
região, além é claro, de um privilegiado tempo no espaço de propagandas
na tv.
O partido deve estar ainda esta
semana, agendando evento que contará com diversas lideranças da nossa
região, onde estará apresentando "suas armas" para 2012.
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São Paulo sobrevive com investimentos federais , diz economista
Especialistas apontam "lentidão e falta de
planejamento" do governo estadual. "O governador dá continuidade aos
sucessivos ajustes da máquina, que já duram 16 anos", opina o economista
José Alex Soares.
Por Rede Brasil Atual
Quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Nos seis primeiros meses de governo à frente do estado de São
Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) cortou 52% dos investimentos diretos e
repasses a empresas estatais, em comparação com o mesmo período de 2010.
Dados do Sistema de Informação e Gerenciamento do Orçamento (Sigeo)
demonstram que as áreas de saúde, educação, cultura e transportes
metropolitanos foram as mais afetadas.
Especialistas apontam "lentidão e falta de planejamento" do governo
estadual. "O governador dá continuidade aos sucessivos ajustes da
máquina, que já duram 16 anos", opina o economista José Alex Soares.
Enquanto a arrecadação do estado subiu 5,47%, cerca de R$ 6 bilhões, em
comparação com o primeiro semestre do ano passado, devido ao aumento de
arrecadação de impostos estaduais como ICMs (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores), investimentos diretos e repasses a empresas estatais
passaram de R$ 4 bilhões no primeiro semestre de 2010 para R$ 1,9 bilhão
de janeiro a junho de 2011.
Para Soares, São Paulo deixou de ser um estado "investidor" para ser
mero "gerenciador" de recursos para Organizações Não Governamentais
(ONGs) ou Organizações Sociais (OSs). “Desde 1994, há uma lógica de
organização da máquina do estado em que investir nunca foi prioridade",
explica. "Isso não é de se estranhar na gestão desse grupo político",
pondera o professor de economia da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas (PUCCamp).
Com o corte sistemático de investimentos, grandes obras no estado têm
sido realizadas graças a parcerias federais e municipais. “Pegando as
grandes obras em ação no estado, o metrô não cumpriu nenhuma das suas
metas de expansão. O pouco que realizou foi com dinheiro da União.
Rodoanel, a mesma coisa”, afirma o economista.
Na área de cultura, os cortes chegaram a 83% dos investimentos. De
acordo com levantamento da Liderança do PT na Assembleia Legislativa de
São Paulo (Alesp) serão afetadas obras de criação, expansão e
readequação de museus. “É um grande pesar, mas reflete o processo de
interpretação do Brasil que pensa em ações muito direcionadas para
setores erudidos, da classe média e alta”, reflete Soares.
Na saúde, o corte foi de 71% e deve atingir ações de apoio às Santas
Casas e investimentos nas unidades e serviços de saúde administrados
pelo próprio Estado. A queda nos investimentos na educação foi de 63%, o
que coloca em risco programas de construção de escolas e de apoio às
Apaes, mostra o levantamento.
Os transportes metropolitanos, entre eles, trem e metrô também perderam
investimentos. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM),
responsável pelas linhas de trem na região metropolitana, deixou de
receber 23,6% de recursos em relação ao ano passado. A Companhia do
Metropolitano (que gerencia o metrô) teve 58,2% a menos de repasses em
2011. Programas de habitação, agricultura e meio ambiente também foram
afetados.
Morosidade
Segundo o líder do PT na Alesp, deputado Ênio Tatto, a redução nos
investimentos no estado reflete falta de planejamento e confirma a
morosidade característica dos governos do PSDB. “A lentidão é uma marca
dos governos tucanos, desde que o Alckmin governou São Paulo pela
primeira vez”, diz. “Agora ele confirma essa forma de governar”.
O baixo zelo nos investimentos tem impacto direto na qualidade de vida
da população, avalia Tatto. “Educação e saúde deveriam ser referências
em São Paulo. Nada justifica 71% a menos de recursos na saúde”, avalia.
O líder petista também faz críticas à falta de investimentos em
segurança pública, que segundo o estudo perde 45,8% de verbas
orçamentárias. “Temos delegacias sem delegados de plantão e maquiagem de
dados (sobre a violência no estado). O resultado é uma grande violência
que já saiu do controle.”
.: Postado por Assessoria
ACESSE O SITE DO VEREADOR MAIS ATUANTE DA REGIÃO
O PT de Itapetininga terminou o período de filiação com grandes reforços para as eleições de 2012. De acordo com a secretária do DM, Daniela Proença, até o último dia haviam pessoas interessadas em ingressar no PT para se candidatar às próximas eleições.
O partido deve estar ainda esta semana, agendando evento que contará com diversas lideranças da nossa região, onde estará apresentando "suas armas" para 2012.
São Paulo sobrevive com investimentos federais , diz economista
Especialistas apontam "lentidão e falta de planejamento" do governo estadual. "O governador dá continuidade aos sucessivos ajustes da máquina, que já duram 16 anos", opina o economista José Alex Soares.
Por Rede Brasil Atual
Quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Nos seis primeiros meses de governo à frente do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) cortou 52% dos investimentos diretos e repasses a empresas estatais, em comparação com o mesmo período de 2010. Dados do Sistema de Informação e Gerenciamento do Orçamento (Sigeo) demonstram que as áreas de saúde, educação, cultura e transportes metropolitanos foram as mais afetadas.
Especialistas apontam "lentidão e falta de planejamento" do governo estadual. "O governador dá continuidade aos sucessivos ajustes da máquina, que já duram 16 anos", opina o economista José Alex Soares.
Enquanto a arrecadação do estado subiu 5,47%, cerca de R$ 6 bilhões, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, devido ao aumento de arrecadação de impostos estaduais como ICMs (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), investimentos diretos e repasses a empresas estatais passaram de R$ 4 bilhões no primeiro semestre de 2010 para R$ 1,9 bilhão de janeiro a junho de 2011.
Para Soares, São Paulo deixou de ser um estado "investidor" para ser mero "gerenciador" de recursos para Organizações Não Governamentais (ONGs) ou Organizações Sociais (OSs). “Desde 1994, há uma lógica de organização da máquina do estado em que investir nunca foi prioridade", explica. "Isso não é de se estranhar na gestão desse grupo político", pondera o professor de economia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp).
Com o corte sistemático de investimentos, grandes obras no estado têm sido realizadas graças a parcerias federais e municipais. “Pegando as grandes obras em ação no estado, o metrô não cumpriu nenhuma das suas metas de expansão. O pouco que realizou foi com dinheiro da União. Rodoanel, a mesma coisa”, afirma o economista.
Na área de cultura, os cortes chegaram a 83% dos investimentos. De acordo com levantamento da Liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) serão afetadas obras de criação, expansão e readequação de museus. “É um grande pesar, mas reflete o processo de interpretação do Brasil que pensa em ações muito direcionadas para setores erudidos, da classe média e alta”, reflete Soares.
Na saúde, o corte foi de 71% e deve atingir ações de apoio às Santas Casas e investimentos nas unidades e serviços de saúde administrados pelo próprio Estado. A queda nos investimentos na educação foi de 63%, o que coloca em risco programas de construção de escolas e de apoio às Apaes, mostra o levantamento.
Os transportes metropolitanos, entre eles, trem e metrô também perderam investimentos. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), responsável pelas linhas de trem na região metropolitana, deixou de receber 23,6% de recursos em relação ao ano passado. A Companhia do Metropolitano (que gerencia o metrô) teve 58,2% a menos de repasses em 2011. Programas de habitação, agricultura e meio ambiente também foram afetados.
Morosidade
Segundo o líder do PT na Alesp, deputado Ênio Tatto, a redução nos investimentos no estado reflete falta de planejamento e confirma a morosidade característica dos governos do PSDB. “A lentidão é uma marca dos governos tucanos, desde que o Alckmin governou São Paulo pela primeira vez”, diz. “Agora ele confirma essa forma de governar”.
O baixo zelo nos investimentos tem impacto direto na qualidade de vida da população, avalia Tatto. “Educação e saúde deveriam ser referências em São Paulo. Nada justifica 71% a menos de recursos na saúde”, avalia.
O líder petista também faz críticas à falta de investimentos em segurança pública, que segundo o estudo perde 45,8% de verbas orçamentárias. “Temos delegacias sem delegados de plantão e maquiagem de dados (sobre a violência no estado). O resultado é uma grande violência que já saiu do controle.”
.: Postado por Assessoria
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