Ramallah 04/05/2013 (Com informações da WAFA)
A advogada do
Ministério dos Prisioneiros, Hiba Massalha, revelou que uma das crianças
presas na seção de menores da prisão Megiddo, fragilizada física e
psicologicamente pelo encarceramento, tentou suicídio.
Massalha disse que visitou a criança e que ela permaneceu por três dias sentada em uma cama, sem se mover e falar. Ficou também sem comer por dois dias e dormir à noite. Depois que voltou a falar, só comentava sobre sua intenção de suicídio.
Segundo o advogado, foi encontrada uma longa corda em sua cela, o que revela as intenções de suicídio, e confirmado pelo médico da prisão os problemas emocionais e psicológicos da criança. A administração penitenciária autorizou a vinda de um médico árabe, de Nazaré, para tratá-lo, com atendimento duas vezes por semana, porém não houve melhora.
Massalha comentou que os traumas psicológicos sofrido pelos menores podem causar graves consequências, como a tentativa de suicídio, em decorrência de maus-tratos, tortura e humilhação durante a detenção e interrogatório, afirmando que os agentes penitenciários tratam os menores de forma brutal, provocando riscos significativos a saúde e psicológico das crianças.
A advogada revelou os seguintes relatos de menores:
Abdullah Omar Mohammed Salameh, 16 anos, passou 30 dias na cela sozinho. Residente do campo de refugiados de Balata, em Nablus, foi preso em 27/09/2012 em sua casa, às três horas da manhã.
http://presospalestinos.blogspot.com.br/2013/05/crianca-prisioneira-tenta-cometer.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário