sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Da Revista Forum - Facebook censura post de Dilma Bolada crítico a Aécio Neves inspirado em notícia da Fórum
A notícia publicada pela Fórum aponta que Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde
Por Igor Carvalho
Por Igor Carvalho
O Facebook deletou uma postagem do perfil Dilma Bolada, inspirado em uma matéria publicada pela Fórum,
criticando o senador Aécio Neves (PSDB). Por conta disso, o carioca
Jeferson Monteiro, que administra o perfil nas redes sociais, afirmou
que está considerando a possibilidade de retirar a sátira do ar.
A Fórum
se solidariza e compreende a pressão sofrida por Jeferson, mas apela
para que ele não desista do perfil que criou, que é um dos mais
divertidos da rede.
Confira o texto
postado no Dilma Bolada, questionando a censura do Facebook e cogitando a
possibilidade de sair das redes sociais.
NOTA DE ESCLARECIMENTO:
Queridos internautas e queridas internautas, venho por meio deste esclarecer um episódio que ocorreu no último sábado à noite.
Infelizmente é um assunto desagradável que de antemão peço desculpas a
todos por ter que abordá-lo. Pois então, no último sábado à noite,
enquanto assistia à novela, vi algumas inserções comerciais de Aécio no
intervalo comercial. No twitter, recebi o link de um seguidor de uma
matéria da Revista Fórum que dizia que o cidadão é RÉU de um processo
por improbidade administrativa. Achei curioso e resolvi fazer um post
aqui no Facebook, mas antes, como de costume, fui checar se a citada
notícia havia sido veiculada em algum lugar, e encontrei no portal Fala
MG e no Bahia Notícias.
Pois bem, então fiz o post por volta das 10 da noite no sábado,
euzinha mantive a linha de sempre, falei que não levava desaforo pra
casa e chamei Never de piadista. A reação foi imediata: o post teve mais
de 1300 likes em 10 minutos e 600 compartilhamentos(números
surpreendentes para um sábado à noite), as reações contrárias também
foram muitas, estas inclusive me fizeram, naquele momento, não retomar
ao assunto pois sempre levo em consideração a percepção de vocês. Mas
para a supresa de todos, cerca de 3 horas depois, o post foi APAGADO!
Fiquei chatiadíssima com essa situação e sem entender o que havia
ocorrido. No twitter, na segunda, meus seguidores pediram que eu
refizesse o post e decide por refazer. Ainda na segunda, a coluna da
Mônica Bergamo da Folha me procurou para saber o que havia ocorrido.
Eles entraram em contato com o Facebook Brasil que disse que não
comentaria o caso, o que me causa ainda mais indignação. O Facebook é
uma rede social livre e tem suas próprias regras e diretrizes, por isso
tomo todos os cuidados necessários para obedecê-los, e ao meu ver não
houve nenhum descumprimento à sua política de privacidade. Pelo
contrário, eu acho que meu post era um belíssimo caso de liberdade de
expressão em nosso país que já teve tempos muito difíceis onde as
pessoas eram oprimidas.
Em tempo, ultimamente tem sido complicado estar aqui com vocês, não
digo nem por mim afinal competência, simpatia, conexão e beleza sempre
me acompanham, mas falo pelo jovem fake golpista Jeferson Monteiro,
apesar dos pesares me preocupo com cada um de vocês e com ele não tem
seria diferente, tenho observado há muito que ele vem sofrendo
constantes ataques de pessoas opositoras e contrárias ao meu Governo,
membros do PSDB e da “Juventude” do Partido estão numa intensa e
incessante perseguição a ele, todos os dias ofendendo, usando duras
palavras, fazendo acusações infundadas e ameaçado de processos quando se
pensa em responder à altura. É muito complicado que tenhamos pessoas
com pensamentos tão limitados e conspiratórios que só pensem que as
pessoas fazem as coisas por dinheiro. Dirijo-me ao Presidente deles e
peço que aconselhe seus filhotes e que eles tenham um pouco mais de bom
senso e educação.
Exposto tudo isso, gostaria de reafirmar: esta rede é minha, apenas
minha sem vínculo com ninguém mais. É extremamente desagradável que eu
tenha que parar no meio do meu expediente para escrever isso para vocês.
Também peço desculpas a todos aqueles que, independente do partido, tenham que se deparar com essas declarações. O meu compromisso é com vocês, dilmetes, independente se você é do time dos vermelhos, dos tucanos, do dudu ou dos sustentáveis. Sou a Presidenta de todos!
Também peço desculpas a todos aqueles que, independente do partido, tenham que se deparar com essas declarações. O meu compromisso é com vocês, dilmetes, independente se você é do time dos vermelhos, dos tucanos, do dudu ou dos sustentáveis. Sou a Presidenta de todos!
Diante de tudo o que foi dito, hoje vou tirar o dia para refletir e
tomar a decisão se continuamos ou não juntos aqui. Por isso, vou
analisar todos os pontos e hoje às 20h, eu farei uma nota oficial aqui
na página para anunciar se eu, Dilma Bolada, fico ou se vou.
Enfim, tenham certeza que tomarei a melhor decisão para todos nós e peço que entendam e me apóiem independente de qual seja.
Enfim, tenham certeza que tomarei a melhor decisão para todos nós e peço que entendam e me apóiem independente de qual seja.
Por fim, faço um apelo ao Facebook, ao Alexandre Hohagen, que conhece
nossa página, e a imprensa para que todos saibamos o que ocorreu.
Vivemos num país livre e nossa maior rede social não pode nos privar o
direito ao acesso à informação e a liberdade de expressão e opinião.
Informo ainda que hoje, excepcionalmente, não atenderei demandas da
imprensa. Espero que compreendam.
Em tempo, agradeço a Folha e a coluna pela ajuda no caso, aqui vocês podem conferir a coluna de hoje: http://bit.ly/18uhIBq
“Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras.”
Brasil, país rico é país onde é assegurado o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos.
#RainhaDaNação #InternetSemPresidenta #DilmaBoladaCensurada
#VouLigarProMarkinho #CensuraEuVETO #ImaginaNaCopa
#SeuRecalqueBateNaMinhaPop ularidadeEVolta
Postado originalmente em http://migre.me/eMuUa.
LEIA MAIS EM
http://revistaforum.com.br/blog/2013/05/facebook-censura-post-de-dilma-bolada-critico-a-aecio-neves-inspirado-em-noticia-da-forum/
LEIA MAIS EM
http://revistaforum.com.br/blog/2013/05/facebook-censura-post-de-dilma-bolada-critico-a-aecio-neves-inspirado-em-noticia-da-forum/
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Do Blog da Dilma - O Pacto que matou a educação no Pará
- Publicado em Segunda, 27 Maio 2013 21:21
- Escrito por Daniel Pearl
Vejam a que ponto chegou a indignação
desta professora da Seduc. Espera-se que ela não sofra retaliações pelas
graves denúncias que faz e
que sejam tomadas as devidas e urgentes providências que o caso requer.
“Representantes do Poder Público e da Sociedade Civil,
Sou professora de Física da rede estadual de ensino no Estado do Pará, lotada na Escola Estadual de Ensino Médio Raymundo Martins Vianna, localizada na Av. Augusto Montenegro, km 5 na cidade de Belém do Pará e vista socialmente na localidade como uma das melhores escolas públicas, o que é comprovado pela demanda de alunos no período de matrícula.
Escrevo está carta aberta para relatar minha indignação que chegou ao limite, existem vários atentados aos direitos e garantias que devem ser tutelados pelo Estado Democrático de Direito, como violência, falta de recursos, poluição visual, etc, etc, etc, o que levaria a produção de um livro, mas irei me ater em duas problemáticas existentes em meu ambiente de trabalho:
POLUIÇÃO SONORA E ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.
1. ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
É cediço que o Poder Constituinte Originário estabeleceu como um dos princípios basilares da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana, contudo vejo que a minha dignidade assim como de meus alunos foi usurpada.
Já se passaram dois meses do início do ano letivo de 2013 e eu, assim como vários colegas de profissão estamos sem rumo, sem norte, pois o Estado Democrático de Direito "garante" educação inclusiva, simplesmente matriculando alunos com necessidades especiais (doente mentais, aluno com baixa visão e outros problemas) sem garantir condições para os que ministram aulas e os que assistem.
Eu já me perguntei e perguntei aos meus pares, o que fazer com uma sala que possui mais de 30 alunos e um aluno especial que fica falando sozinho, emitindo sons, em outras horas fica em uma espécie de mundo paralelo ou na situação preocupante de firmar um olhar de fúria. O que eu faço? Onde está o direito social desse aluno para ter uma educação digna, com qualidade? Onde estão os meus direitos enquanto profissional? Nas condições que o Poder Público oferece só restam duas alternativas aos professores, conforme o jeitinho brasileiro: passar o aluno de ano de forma graciosa ou fingir que nada está ocorrendo e ver no que vai dar.
Existem outros dois casos a relatar, de baixa visão, sem ter sido comunicada, no primeiro dia de aula em uma turma, questionei dois alunos pelo fato deles não terem copiado o que estava na lousa e fui surpreendida com a resposta de que eles tinham baixa visão. Eu fiquei tão constrangida e poderia ter sido pior, não foi pior, pois infelizmente esses alunos já aceitaram as regras do sistema de uma inclusão que exclui. Um deles possui um amigo que fica ao lado como se fosse um interprete durante as exposições, isso que eu chamo de aplicação do princípio da solidariedade, mas não podemos transferir a responsabilidade do Estado para esse aluno.
Outro caso com uma aluna que também pertence a esta turma (3 alunos com baixa visão na mesma turma), no dia da prova eu entreguei a prova com várias folhas, devido a ampliação da letra, por sorte que ela não viu, mas o colega ao lado fez uma expressão de assustado. Pergunto com toda essa falta de políticas públicas efetivas de inclusão, onde está a dignidade humana dessa aluna?!
Não é o tema desta carta, mas é problema "acessório", é divulgado nacionalmente as condições estruturais da escolas públicas brasileiras e na questão dos banheiros é lamentável o que convivemos no nosso cotidiano. A situação é a seguinte existe um aluno, como já ocorreu em anos anteriores, cadeirante que assim como qualquer indivíduo tem que fazer as suas necessidades fisiológicas, pergunto ao Poder Público, ele tem condições de usar o banheiro disponível para ele?
Não podemos encarar esses problemas com normalidade, já são 5 anos ministrando aula na rede pública de ensino e todos os anos tenho que dar um jeitinho, sinto minha dignidade humana esfacelada, não quero ser cúmplice desse atentado a nossa Constituição Federal. O Estado precisa ser responsabilizado, não podemos (eu, sociedade civil, Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário)pactuar com tudo isso, não posso me calar diante dessas mazelas.
2. POLUIÇÃO SONORA
É direito social a saúde, o meio ambiente ecologicamente equilibrado, sadia qualidade de vida.
Porém, outro atentado que chega aos atores dessa carta, professores e alunos é a poluição sonora em sala de aula.
Em conversa com meus pares, foi unânime que temos a sensação de que está havendo uma aceleração da perda da capacidade auditiva, nas turmas que ficam localizadas nas proximidades da Avenida, a escola possui 3 salas que devido ao projeto arquitetônico são as que mais sofrem com o problema de poluição sonora e poluição atmosférica (fuligem dos veículos).
Nessas salas para tentar me fazer entender tenho que dar aula gritando, não porque os alunos são inquietos, mas porque tenho que disputar com a poluição gerada pelo intenso trânsito no local.
Penso que ao falar uma frase com 10 palavras os alunos compreendem metade, semanalmente tenho 9 aulas nas 3 turmas, mas alguém já parou para pensar nos alunos que ficam a semana toda nessas condições?
Mas o problema não é só dessas 3 turmas, antes fosse, são 12 salas e devido as constantes chuvas na região amazônica também não é possível trabalhar nos momentos de chuva, o que é recorrente, pois em virtude do som da chuva a acústica fica péssima é nesse momento que os alunos entendem na prática os conceitos de acústica ensinado nas aulas de Física.
Mas alguém poderia pensar, para esse momentos os professores poderiam dar um jeito, mudar a metodologia, mas também não é viável, pois com os ventos os alunos tem que ficar se deslocando para se proteger da chuva, em outra situações se proteger das goteiras.
Esse barulho está provocando forte estresse no meio ambiente de trabalho que deveria ser equilibrado e que tipo de aprendizado está sendo oferecido aos alunos?
Em anos anteriores por decisão coletiva a Secretaria de Educação já foi acionada pela comunidade escolar, mas não se conseguiu nem ao menos uma reunião, é lamentável.
Não posso chamar isso de PACTO PELA EDUCAÇÃO, nem sei como classificaria essa situação degradante, mas NÃO ACEITO QUE ESSE MODELO DE EDUCAÇÃO SEJA NORMAL.
No final todos sabemos que a culpa é do professor, mas eu tenho o direito e obrigação de responsabilizar o Estado que deveria tutelar esses direitos por meio de garantias.
Não deixem que a nossa Constituição Federal seja rasgada, existe o direito da dignidade humana para todos, estou aqui exigindo as garantias.
Agente públicos cumpram com suas obrigações, fornecendo estrutura de qualidade, ensino de qualidade e condições de trabalho dignas.
Espero ser ouvida e tenha resposta com políticas públicas eficazes.
Daliana Castro”
Fonte:
http://uruatapera.blogspot.com.br/2013/05/alo-seduc-alo-governador.html?spref=fb
“Representantes do Poder Público e da Sociedade Civil,
Sou professora de Física da rede estadual de ensino no Estado do Pará, lotada na Escola Estadual de Ensino Médio Raymundo Martins Vianna, localizada na Av. Augusto Montenegro, km 5 na cidade de Belém do Pará e vista socialmente na localidade como uma das melhores escolas públicas, o que é comprovado pela demanda de alunos no período de matrícula.
Escrevo está carta aberta para relatar minha indignação que chegou ao limite, existem vários atentados aos direitos e garantias que devem ser tutelados pelo Estado Democrático de Direito, como violência, falta de recursos, poluição visual, etc, etc, etc, o que levaria a produção de um livro, mas irei me ater em duas problemáticas existentes em meu ambiente de trabalho:
POLUIÇÃO SONORA E ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.
1. ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
É cediço que o Poder Constituinte Originário estabeleceu como um dos princípios basilares da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana, contudo vejo que a minha dignidade assim como de meus alunos foi usurpada.
Já se passaram dois meses do início do ano letivo de 2013 e eu, assim como vários colegas de profissão estamos sem rumo, sem norte, pois o Estado Democrático de Direito "garante" educação inclusiva, simplesmente matriculando alunos com necessidades especiais (doente mentais, aluno com baixa visão e outros problemas) sem garantir condições para os que ministram aulas e os que assistem.
Eu já me perguntei e perguntei aos meus pares, o que fazer com uma sala que possui mais de 30 alunos e um aluno especial que fica falando sozinho, emitindo sons, em outras horas fica em uma espécie de mundo paralelo ou na situação preocupante de firmar um olhar de fúria. O que eu faço? Onde está o direito social desse aluno para ter uma educação digna, com qualidade? Onde estão os meus direitos enquanto profissional? Nas condições que o Poder Público oferece só restam duas alternativas aos professores, conforme o jeitinho brasileiro: passar o aluno de ano de forma graciosa ou fingir que nada está ocorrendo e ver no que vai dar.
Existem outros dois casos a relatar, de baixa visão, sem ter sido comunicada, no primeiro dia de aula em uma turma, questionei dois alunos pelo fato deles não terem copiado o que estava na lousa e fui surpreendida com a resposta de que eles tinham baixa visão. Eu fiquei tão constrangida e poderia ter sido pior, não foi pior, pois infelizmente esses alunos já aceitaram as regras do sistema de uma inclusão que exclui. Um deles possui um amigo que fica ao lado como se fosse um interprete durante as exposições, isso que eu chamo de aplicação do princípio da solidariedade, mas não podemos transferir a responsabilidade do Estado para esse aluno.
Outro caso com uma aluna que também pertence a esta turma (3 alunos com baixa visão na mesma turma), no dia da prova eu entreguei a prova com várias folhas, devido a ampliação da letra, por sorte que ela não viu, mas o colega ao lado fez uma expressão de assustado. Pergunto com toda essa falta de políticas públicas efetivas de inclusão, onde está a dignidade humana dessa aluna?!
Não é o tema desta carta, mas é problema "acessório", é divulgado nacionalmente as condições estruturais da escolas públicas brasileiras e na questão dos banheiros é lamentável o que convivemos no nosso cotidiano. A situação é a seguinte existe um aluno, como já ocorreu em anos anteriores, cadeirante que assim como qualquer indivíduo tem que fazer as suas necessidades fisiológicas, pergunto ao Poder Público, ele tem condições de usar o banheiro disponível para ele?
Não podemos encarar esses problemas com normalidade, já são 5 anos ministrando aula na rede pública de ensino e todos os anos tenho que dar um jeitinho, sinto minha dignidade humana esfacelada, não quero ser cúmplice desse atentado a nossa Constituição Federal. O Estado precisa ser responsabilizado, não podemos (eu, sociedade civil, Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário)pactuar com tudo isso, não posso me calar diante dessas mazelas.
2. POLUIÇÃO SONORA
É direito social a saúde, o meio ambiente ecologicamente equilibrado, sadia qualidade de vida.
Porém, outro atentado que chega aos atores dessa carta, professores e alunos é a poluição sonora em sala de aula.
Em conversa com meus pares, foi unânime que temos a sensação de que está havendo uma aceleração da perda da capacidade auditiva, nas turmas que ficam localizadas nas proximidades da Avenida, a escola possui 3 salas que devido ao projeto arquitetônico são as que mais sofrem com o problema de poluição sonora e poluição atmosférica (fuligem dos veículos).
Nessas salas para tentar me fazer entender tenho que dar aula gritando, não porque os alunos são inquietos, mas porque tenho que disputar com a poluição gerada pelo intenso trânsito no local.
Penso que ao falar uma frase com 10 palavras os alunos compreendem metade, semanalmente tenho 9 aulas nas 3 turmas, mas alguém já parou para pensar nos alunos que ficam a semana toda nessas condições?
Mas o problema não é só dessas 3 turmas, antes fosse, são 12 salas e devido as constantes chuvas na região amazônica também não é possível trabalhar nos momentos de chuva, o que é recorrente, pois em virtude do som da chuva a acústica fica péssima é nesse momento que os alunos entendem na prática os conceitos de acústica ensinado nas aulas de Física.
Mas alguém poderia pensar, para esse momentos os professores poderiam dar um jeito, mudar a metodologia, mas também não é viável, pois com os ventos os alunos tem que ficar se deslocando para se proteger da chuva, em outra situações se proteger das goteiras.
Esse barulho está provocando forte estresse no meio ambiente de trabalho que deveria ser equilibrado e que tipo de aprendizado está sendo oferecido aos alunos?
Em anos anteriores por decisão coletiva a Secretaria de Educação já foi acionada pela comunidade escolar, mas não se conseguiu nem ao menos uma reunião, é lamentável.
Não posso chamar isso de PACTO PELA EDUCAÇÃO, nem sei como classificaria essa situação degradante, mas NÃO ACEITO QUE ESSE MODELO DE EDUCAÇÃO SEJA NORMAL.
No final todos sabemos que a culpa é do professor, mas eu tenho o direito e obrigação de responsabilizar o Estado que deveria tutelar esses direitos por meio de garantias.
Não deixem que a nossa Constituição Federal seja rasgada, existe o direito da dignidade humana para todos, estou aqui exigindo as garantias.
Agente públicos cumpram com suas obrigações, fornecendo estrutura de qualidade, ensino de qualidade e condições de trabalho dignas.
Espero ser ouvida e tenha resposta com políticas públicas eficazes.
Daliana Castro”
Fonte:
http://uruatapera.blogspot.com.br/2013/05/alo-seduc-alo-governador.html?spref=fb
sábado, 25 de maio de 2013
Via FB - Por Rodrigo Vianna - Desespero: a ficha de 2009 e a foto de 2012
publicada quinta-feira, 06/12/2012 às 14:37 e atualizada sexta-feira, 07/12/2012 às 12:59
por Rodrigo Vianna
A campanha de 2014 começou. Dois anos antes. E a prova disso não é o
lançamento prematuro de Aécio Neves à presidência pelo PSDB.
Toda uma rede de militantes – apócrifos, em geral - ocupou a internet
nos últimos dias, para uma campanha de ataques múltiplos contra a honra
de Lula. A campanha é parecida com aquela feita contra Dilma em 2009 e
2010 – apontando a então ministra como “terrorista” perigosa. Fotos,
montagens, “denúncias” falsas alimentaram as redes sociais. Em 2009,
Dilma chegou a aparecer ao lado de um fuzil. A “ficha” (falsa) da
ministra no Dops (“capturada”) circulou em blogs de extrema-direita.
Jornalistas mais afoitos embarcam em ondas desse tipo. Foi o que fez a
“Folha” em 2009. Estampou a ficha de Dilma em primeira página. Quando a
patranha ficou demonstrada, o jornal deu uma explicação inesquecível:
publicara a ficha porque sua autenticidade “não podia ser confirmada,
mas tampouco podia ser descartada”.
Agora, em 2012, Ricardo Setti da “Veja” pelo menos pediu desculpas. O
jornalista (!) publicou foto-montagem grosseira em que Lula aparece
abraçado a Marisa Leticia e Rose. A foto circulava pelas redes sociais.
Setti achou genial ilustrar um “post” usando a foto - que imaginava ser
verdadeira.
A “Veja” é capaz de qualquer coisa. Já caiu em conto de primeiro de
abril. O glorioso “boimate” (piada de uma revista estrangeira, escrita
sob encomenda para o primeiro de abril) foi levado a sério na publicação
da família Civita. Os editores acreditaram na mistura genética de boi e
tomate. Agora, a “Veja” de Ricardo Setti acreditou na montagem para
agredir Lula, assim como a “Folha” acreditara na ficha falsa de Dilma.
Tudo isso mostra a podridão da velha mídia de sempre. Mas nada disso – diga-se – serve pra ganhar eleição.
Alias, imaginava eu que os tucanos seriam mais cuidadosos com a
estrategia para 2014. O PSDB tem alguma chance de ganhar se caminhar
para o centro com Aécio. O figurino “pitbull” – adotado por Serra, sob
inspiração de blogueiros e pastores com estranhas obsessões sexuais –
não deu certo! O figurino pitbull serve só para tornar os antipetistas
mais raivosos, da mesma forma que unifica os lulistas para o combate
contra os tucanos e a velha mídia.
Acontece que – no meio do caminho – há um eleitorado mais “centrista”
que, nas eleições desde 2002, o PT conseguiu atrair. Gente que não
detesta o PT, mas tambem não ama o Lula. Não é com montagens grosseiras
que o PSDB vai conquistar essa gente.
Mas a publicação que ganhou destaque no site da Veja é só a ponta do
iceberg – se me perdoam o lugar-comum. Na rede, no submundo da política e
da velha mídia, o vale-tudo corre solto.
Um amigo jornalista procurou-me
ontem pra contar que passou a receber emails falsos nos últimos dias –
com as denúncias mais absurdas contra Lula. Outros colegas na Redação
confirmam: há em curso a tentativa de criar – nas redes sociais –
uma ”onda” incontrolável, pra colar em Lula a imagem de
bandido/cafajeste. O “Mensalao” não colou, a ideia de chamá-lo de
“apedeuta” não havia colado, o terrorismo religioso também não. Sobraram
ataques pessoais. Foi o que Collor fez em 89.
Mas, podem perguntar alguns, por que atacar Lula se o adversário de
2014 deve ser Dilma? Escrevi sobre isso aqui – Lula, Dilma e o PT:
fatiados. Enfraquecer a imagem de Lula é passo fundamental para a
oposição. Dilma forte, tendo apoio de um ex-presidente tão forte como
Lula, tornaria a batalha perdida antes de começar. Por isso, os ataques
sao “fatiados”.´É preciso minar Lula, o PT e – num segundo momento –
Dilma.
Suponho que a “onda” na internet não garanta coisa nenhuma aos
tucanos. Imagino até que os mais refinados entre eles sequer concordem
com essa “onda” moralista rastaquera. É só mais um passo rumo ao
pântano, onde a oposição sem programa se deixa dominar por blogueiros
enfurecidos, pastores dementes e gente do submundo da política.
Ataques exagerados contra Lula e atos como a recusa em colaborar pra
redução das contas de luz (esse sim adotado sob a égide da liderança
mais “orgânica” do tucanato) só ajudam a reforçar a imagem de que a
oposição joga contra o Brasil – numa tentativa desesperada de voltar ao
poder.
Tenho a impressão que Aécio, se assumir de fato o comando do PSDB,
vai mudar essa linha de ação. Até porque, uma campanha em que se
exponha a vida pessoal de políticos e candidatos não é algo que possa
interessar ao senador mineiro – fustigado, dentro do próprio partido,
por dossiês e histórias sobre seus hábitos pessoais.
Leia outros textos de Plenos Poderes
Tatuí e Região - Mandato Popular do Vereador Fuad
Fuad apresenta Lei para regulamentar a coleta de remédios vencidos
Os remédios vencidos que sobram
nas casas dos cidadãos, para onde vão? O incorreto descarte
destes materiais pode afetar diretamente a saúde e o meio ambiente,
o qual é carente de ações voltadas para a sua
preservação. Está em votação projeto de
Fuad para que esses remédios tenham uma destinação
correta.
“Apresentei o presente projeto
depois de receber a sugestão do jovem Edson Luiz F. Bailono,
estudante do curso de Técnico em Farmácia no Senac em
São Paulo. Estes medicamentos impróprios para o uso ou que
sobram de algum tratamento está sendo descartado, na maioria das
vezes, no lixo comum, ou na rede pública de esgoto, trazendo
consequência a agressão do meio ambiente, a
contaminação de aquíferos e lençóis
freáticos por dissolução e lixiviação
dos resíduos nos aterros sanitários, animais e pessoas que
possam reutilizar intencionalmente ou por acidente devido à grande
quantidade de catadores nos lixões”, diz Fuad. Cada um tem a
sua responsabilidade, os consumidores separam os medicamentos em sua casa e
descartam em um posto de coleta, os postos de coleta devolvem para o
distribuidor que devolve para as indústrias.
Centro de Lazer na Vila Hungria. Abandonado pela
administração
Fuad, em março, solicitou
informações sobre a continuidade e manutenção
do Centro de Lazer Fausto Tavares Ramalho, localizado na Vila Hungria,
sendo que o local está em estado precário, abandonado pela
administração. O esporte e a cultura são fundamentais
para a formação de nossas crianças, adolescentes e
jovens. Até agora não obteve uma resposta objetiva da
prefeitura. Mais dois
requerimentos de outros vereadores também perguntaram a mesma coisa
e também tiveram respostas evasivas.
Buracos na São Camilo
Em visita ao Jardim São Camilo, os
vereadores Fuad, Milton,
Adilson, Itamar e Maury, ao chegar à Rua Tadao Murosoki, depararam
com uma grande poça de água, causando grande mau cheiro.
Moradores da referida via pública informaram que há tempos
existe esse problema e que já solicitou a Prefeitura às
providências necessárias, porém o problema persiste. Os
vereadores encaminharam requerimento solicitando informações
sobre urgentes providências quanto à realização
dos serviços necessários.
Poeira, buracos e lixo . Vila Apolo
abandonada.
O vereador Fuad , juntamente com os
companheiros da bancada oposicionista, discutiu, através de requerimento, a previsão para que as
benfeitorias de reparação das vias públicas da Vila
Apolo comecem a ser executadas, sendo que sua situação se
encontra em estado precário referente a infraestrutura e má
conservação das ruas do bairro, mais precisamente as Ruas
Sérgio Albuquerque, Cândida Lopes, Valdir Batista da Silveira,
João Xisto Paes e Alcina Vasconcellos Ferrari.
Remédios ? Onde estão
?
Os vereadores Fuad, Milton, Adilson, Itamar e
Maury, atendendo à população verificaram a denuncia
sobre a falta de
remédios nos Postos de Saúde do nosso município. Em
visita a Central de Medicamentos verificaram a veracidade do assunto em
questão encaminhando requerimento de imediato, solicitando ao
Prefeito Municipal e ao Secretário Municipal de Saúde
informações urgente sobre a falta de medicamento gratuita
distribuída pelo a nosso município para diabetes,
hipertensão e outros de uso controlado.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Via Victor Javier - Explicando e Defendendo o Bolsa Família
Do Professor André Coelho no Facebook
Ontem ataquei a pobreza dos argumentos com que se critica o
Bolsa-Família na imprensa e nas redes sociais. Minha postagem teve uma
boa repercussão, recebeu muitas aprovações, comentários e
compartilhamentos, mas deixou em aberto a questão de com que argumentos
se poderia defender o programa. Quero agora fazer uma contribuição nesta
direção. Vou explicar do que se trata o Bolsa-Família do ponto de vista
econômico, quais são e quais não são os seus propósitos e até que ponto
faz sentido pensar nele como uma simples estratégia eleitoral.
O Bolsa-Família é um Conditional Cash Tranfer Program (CCT-Program),
isto é um programa de transferência condicional de renda: pessoas que se
encaixam em certo perfil e que atendem a certos critérios recebem uma
transferência direta de renda a partir de pagamentos periódicos
constantes. Neste sentido, é um dos inúmeros programas do tipo
atualmente implantados no mundo, boa parte dos quais por sugestão ou
exigência de órgãos como o Banco Mundial e Fundações como Rockfeller e
Ford.
Os programas CCT fazem parte de certo tipo de estratégia de combate à
miséria e à marginalização que consiste em (1) devolver a certa parcela
excluída da população poder de consumo e de compra que não a obrigue a
se submeter a trabalhos exploratórios, degradantes e sub-remunerados e
em (2) fazer investimento numa geração de indivíduos daqueles grupos
sociais excluídos para que a geração seguinte tenha condições de
educação e trabalho melhores que a atual, de modo a eliminar a
dependência do programa apenas no longo prazo.
Estes programas correspondem a uma teoria econômica sustentada em
cálculo matemático e bastante comprovada pelas experiências de
aplicação: a Poverty Cycle Analysis, no interior do quarto modelo de
Estado de Bem-Estar, voltado para os problemas de miséria e
marginalização típicos das sociedades capitalistas emergentes no cenário
da Globalização.
Eles não são invenção da cabeça de um partido político: São
recomendação econômica básica para implementação de uma rede de
sustentação social que impeça os níveis de miséria e marginalização de
ultrapassarem certo patamar percentual a partir do qual se tornam
perigosos para a manutenção da retroalimentação produtiva de médio prazo
e de taxas constantes de crescimento.
Também não são qualquer tipo de caridade: Correspondem a direitos,
direitos sociais de acesso a meios materiais bastantes para manter-se
fora da zona crônica de risco social em que a autonomia e dignidade da
pessoa se veem completamente esvaziadas. Portanto, não são “dinheiro
tirado da classe média e dado aos pobres”, e sim ao mesmo tempo uma
estrutura de satisfação de direitos e de investimento num ciclo
intergeracional que não seja suicida para o mercado de consumo e de
trabalho. Não tem nada a ver com altruísmo, e sim com respeito à
cidadania e com o mínimo de inteligência econômica em planejamento de
médio e longo prazo.
Programas do tipo CCT não visam nem sustentar as pessoas atendidas
com dinheiro público (as parcelas pagas são inferiores a um salário
mínimo e servem para complementar a renda necessária à manutenção de uma
família) nem reinserir estas pessoas a curto prazo no mercado de
trabalho. Eles têm um objetivo muito preciso e recortado: reduzir a
miséria na geração presente e acabar com a dependência na geração
seguinte. Se, além disso, o Estado tiver a pretensão de reinserir as
pessoas atendidas no mercado de trabalho em condições de maior
qualificação e renda, precisará para este fim de um novo programa social
que não é do tipo CCT, mas que, se existir, terá seu êxito dependente
de que as pessoas estejam sendo beneficiadas por um programa CCT e por
isso possam ser qualificadas e redirecionadas a um emprego.
Por isto, a crítica que se faz ao fato de as pessoas atendidas pelo
Bolsa-Família não estarem se tornando autônomas ao ponto de não
precisarem mais do programa precisa ser reelaborada: Ela tem um aspecto
verdadeiro, que é que algum tipo de investimento precisaria ser feito
num programa social de qualificação e reinserção produtiva, coisa que o
Estado brasileiro faz, mas numa proporção que está muito longe do
desejável; mas ela confunde uma crítica que deveria ser feita à falta de
ações complementares ao Bolsa-Família com uma crítica ao próprio
Bolsa-Família, o que é um equívoco, porque cobra de um programa CCT
propósitos que lhe são estranhos e que ele jamais nunca tem a pretensão
de alcançar. Sobre ser desejável que as pessoas pudessem sustentar-se
por conta própria e não precisarem de nenhum tipo de assistência
estatal, isto está correto, mas nem é uma crítica ao Bolsa-Família, e
sim à falta de ações complementares a ele, nem invalida o Bolsa-Família,
porque este programa tem propósitos que estão sendo alcançados com
êxito mesmo que os grupos beneficiados não estejam sendo a curto prazo
reinseridos no ciclo produtivo. Repito: O Bolsa-Família só reverte a
miséria em reinclusão social na perspectiva intergeracional, isto é, com
vista aos filhos e netos dos atendidos, e não a eles próprios.
Sobre tratar-se de uma estratégia eleitoral, de um sistema
institucionalizado de compra de votos, de manutenção com dinheiro
público de um curral eleitoral fiel para o projeto de poder de um
partido político específico, o argumento precisa ser examinado com
cuidado. Dadas as explicações acima, pelo menos algumas versões desta
crítica teriam que ser excluídas. Como não se trata apenas de “tirar
dinheiro da classe média e dar ao pobres”, e sim de satisfazer direitos
sociais que as pessoas realmente têm e tomar providências econômicas que
são altamente recomendadas, não se pode dizer que o programa é injusto
ou não deveria existir. Mais ainda: Qualquer que fosse o partido no
poder, do ponto de vista econômico, a recomendação social e econômica
continuaria sendo exatamente a mesma. Neste sentido, o Governo atual faz
apenas o que tem que fazer ao manter e ampliar o programa.
O crítico, se tiver aceito a explicação, terá que transitar para
outro formato de crítica: Terá que dizer que o Governo atual é menos
eficaz do que deveria no que se refere à implementação das ações
complementares ao Bolsa-Família e que age assim de propósito, de modo a
manter largas faixas sociais sob estado de dependência econômica do
programa e conseguir desta forma sua fidelidade eleitoral. Mas esta nova
formulação da crítica, além de não atacar o Bolsa-Família em si, e sim a
falta de ações complementares a ele, ainda tem outro problema, que é
supor que, se as pessoas estivessem sendo reinseridas no mercado de
trabalho como deveriam, os pagamentos das parcelas do Bolsa-Família já
poderiam estar deixando de existir. Isto não é verdade. O Bolsa-Família
representa uma rede de proteção social para grupos marginalizados em
escala crescente e preocupante. A menos que o PIB do Brasil estivesse
crescendo em padrões inimagináveis de 10 a 15% ao ano, seriam impossível
criar vagas de emprego formal remunerado decentemente para todos os
beneficiários do programa. Em nosso ritmo de crescimento (e inclusive se
o crescimento fosse de três a quatro pontos percentuais acima do
atual), só é esperável que o mercado de trabalho tenha vagas para tantas
pessoas no prazo de oito a dez anos.
Além disso, muitas destas pessoas, longamente vitimizadas pela
miséria, não tem uma situação de escolaridade e experiência profissional
que possa ser revertida a curto prazo em qualificação suficiente para o
mercado de trabalho formal atual. Muitas delas habitam também regiões
que não estariam sendo beneficiadas pela criação das novas vagas de
trabalho mesmo que estivéssemos crescendo a 10 a 15% ao ano (o que toca
no complexo tema dos projetos de desenvolvimento regional e da
dificuldade de implementá-los ao mesmo tempo em que a estabilidade da
moeda depende de capital especulativo e em que se privilegia um modelo
de agricultura voltada para a exportação e baseada no grande latifúndio e
em que se consomo tecnologia de ponta que ou é diretamente importada do
exterior ou paga royalties ao exterior – ou seja, um tema que toca em
basicamente todo o modelo econômico e desenvolvimentista nacional).
Mesmo que houvesse aumentos das vagas de trabalho e que as pessoas
marginalizadas já estivessem qualificadas o bastante para ocuparem estas
vagas, elas se concentrariam nas cidades grandes e médias e obrigariam
estas pessoas a uma migração massiva que apenas multiplicaria os
problemas urbanos que já enfrentamos hoje. Por isso, qualquer programa
do tipo CCT será implantado no Brasil tendo como perspectiva sua
ampliação ao longo dos anos e sua manutenção por longo período de tempo,
até que seu resultado intergeracional venha a se manifestar em níveis
razoáveis. Ou seja: O Bolsa-Família ainda estaria sendo pago, em níveis
cada vez mais ampliados, mesmo que as tais ações de reinserção produtiva
(que também teriam resultado limitado no curto prazo) estivessem sendo
tomadas em volume muito maior que o atual.
A única alternativa que restaria a este crítico seria adotar uma
versão absolutamente não razoável de sua objeção: Dizer que o motivo
pelo qual o Governo não produz o crescimento econômico na faixa de 10 a
15% e o motivo pelo qual o Governo mantém o modelo econômico e
desenvolvimentista atual são absolutamente propositais e cuidadosamente
arquitetados para manter-se no poder com base neste suposto curral
eleitoral criado pelo Bolsa-Família. Bom, se você acredita que o Governo
sabotaria o desenvolvimento nacional como um todo apenas para manter um
plano falível de ver-se reeleito pelos beneficiários de um programa que
qualquer outro partido no poder pode manter e ampliar, então, você
acredita em teorias conspiratórias bizarras como que o próprio Governo
dos EUA mandou bombardear as Torres Gêmeas para justificar a invasão do
Oriente Médio e coisas do tipo. É uma opção legítima, mas valerá para
você a regra que vale para qualquer conspiracionista: é você que fica
inteiramente com o ônus da prova. É mais razoável supor que o Governo
brasileiro está implementando um programa de tipo CCT com sucesso, mas
não está tendo igual sucesso em produzir crescimento interno acelerado e
reinserção produtiva de curto prazo, ou supor que ele poderia, se
quisesse, estar produzindo todo o crescimento econômico e a reinserção
produtiva necessários para não haver mais Bolsa-Família, mas não o faz
porque tem o plano de manter-se no poder com base na gratidão e no medo
das pessoas tiradas da miséria extrema pelo programa? Deixe o seu bom
senso decidir.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Via FB - Daniel Pearl Bezerra - Confirmada a presença ex-prefeita de Fortaleza, LUIZIANNE LINS no WEBFOR 2013
Compartilhe: https://www.facebook.com/ events/303828803025706/?fref=ts
Confirmada a presença ex-prefeita de Fortaleza, LUIZIANNE LINS no
WEBFOR 2013, dia 25 de maio, ao lado do jornalista Laurindo Lalo Leal
Filho(SP), Percival Henriques(SP), Rui Falcão, Emiliano José(BA) e
Márcio Pochmann(SP) na mesa da Democratização da mídia, Marco Civil da
Internet e as novas tecnologias, a partir das 14:00hs, Auditório(6º
andar) da Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de
Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia
Legislativa do Ceará.
Confirmada a presença ex-prefeita de Fortaleza, LUIZIANNE LINS no WEBFOR 2013, dia 25 de maio, ao lado do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho(SP), Percival Henriques(SP), Rui Falcão, Emiliano José(BA) e Márcio Pochmann(SP) na mesa da Democratização da mídia, Marco Civil da Internet e as novas tecnologias, a partir das 14:00hs, Auditório(6º andar) da Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia Legislativa do Ceará.
sábado, 18 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Folha de São Paulo desmascara teatro do JB.
Por Megacidadania |
Posted: 17 May 2013 01:29 PM PDT
Parece que Joaquim Barbosa anda
irrequieto. Alega que um carro preto cheio de homens deu para rondar
sua casa. Hmmmm. Na minha modestíssima opinião, podem ser asseclas do
Pinguim ou, quem sabe, do Coringa. Mas eu não descartaria algum
estratagema terrível da Mulher Gato --nunca se sabe, daquela felina
pode-se esperar qualquer coisa.
Quinzão não anda vendo espectros
gratuitamente. Teme a hipótese de que o plenário do STF decida em favor
de recursos que favoreçam os réus do mensalão que tiveram quatro votos a
favor.
Joaquim Barbosa, super-herói da nação,
salvador da pátria varonil, azul e anil, não admite hipótese que
assegure os direitos dos 37 réus que ele reuniu em um só corpo e julgou
simultaneamente. Batman quer jogar todos na cadeia já. Caso contrário
estaríamos incorrendo em privilégio de poucos, estaríamos entrando no
terreno da "impunidade".
Mas, vem cá: foram quatro os juízes que
levantaram dúvidas razoáveis acerca da culpabilidade dos réus, não
foram? E, que se saiba, há mais de 800 anos a possibilidade de recurso
vem sendo assegurada por lei, certo? Não será a entrada desenhada de
luva de Barbosa em campo na disputadíssima contenda do Fla-Flu que irá
satisfazer a sede de punibilidade a qualquer custo por parte da torcida,
não?
Em 20 ou 30 anos, quando o contexto
político for outro; a composição do STF for outra e, quem sabe, a
temperatura for mais baixa nas áreas da banca em que ficam empilhadas as
revistas semanais, as pessoas quem sabe se darão conta de que o
acórdão, a sentença final do mensalão, é um documento sem pé nem cabeça,
sem sustentação alguma, sem lógica interna, e que não foi a
"impunidade" que o fez naufragar, mas sua falta de coerência.
QUEM SABE.
Desde o dia 1º venho martelando que a peça
é capenga. Não, não entendo xongas de direito. Eu mais os milhões de
fãs de Barbosa que ficaram meses com o nariz grudado na TV vendo o juiz
em ação --sem revide da defesa, diga-se. Mas muito especialista que
examinou a papelada reconhece que existe ali mais populismo jurídico do
que competência de fato --foram 37 réus julgados de uma vez só por
crimes diversos, onde já se viu uma coisa dessas?
Ora, ora, por que será que vários
ministros retiraram suas considerações da versão final da sentença, não é
mesmo, juiz Fux? O caro leitor já tentou ler o documento? Também não
li. Mas quem teve de se debruçar sobre a obra atesta que ela não diz lé
com cré.
Em sua sentença, um juiz precisa deixar
claro para a sociedade os motivos que o levaram a chegar às suas
conclusões. No processo do mensalão, Joaquim Barbosa fabricou um
teatrinho que criou na sociedade brasileira uma série de falsas
expectativas. Havia ali o papel do bandido, do mocinho, tinha a pecha de
"maior julgamento da história" e havia até a certeza indiscutível de
que viríamos um final feliz.
Agora, quem criou todas essas esperanças,
quem usou de fígado em vez de ciência, quem deu um chute no traseiro da
oportunidade histórica e será o responsável pela frustração de um país
inteiro, além de reforçar uma perigosa polarização entre correntes de
esquerda e direita, é o mesmo homem capaz de se dizer tão desencantado
com o sistema a ponto de abandonar a toga e se candidatar a presidente.
Duvida? Bem, depois não diga que não foi avisado...
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Por Ana Paula Perciano - GURGEL MENTE SOBRE ALEXANDRE PADILHA E MÍDIA DÁ GOLPE EM SEUS LEITORES
GURGEL MENTE SOBRE ALEXANDRE PADILHA E MÍDIA DÁ GOLPE EM SEUS LEITORES
As máscaras de Gurgel vão caindo a uma!!!!
Nota do Ministro Alexandre Padilha desmentindo as calúnias de Roberto Gurgel:
1
– O Ministério Público Federal ajuizou a ação civil pública
32859-40.2010.4.01.3400 a partir das constatações de irregularidades na
celebração e na execução dos convênios firmados entre a Funasa (Fundação
Nacional de Saúde) e a FUB (Fundação Universidade de Brasília), sem
qualquer acusação contra o ministro Alexandre Padilha. Todas as
possíveis irregularidades constatadas na execução dos convênios e nos
seus aditivos ocorreram entre 2006 e 2007, período em que o ministro
Alexandre Padilha não ocupava o cargo de Diretor de Saúde Indígena da
FUNASA, que exerceu entre 15/06/2004 e 16/08/2005.
2-
Nenhuma das auditorias realizadas pela própria Funasa e pelos órgãos de
controle externo – Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de
Contas da União (TCU) –, que fundamentaram a ação civil pública sobre os
convênios, responsabiliza o ministro Alexandre Padilha por quaisquer
irregularidades praticadas na execução destes convênios.
3
– Em relação à execução dos convênios firmados entre a Funasa e a FUB, a
competência do Diretor de Saúde Indígena restringia-se a validar os
relatórios técnicos apresentados pelos Chefes de Distritos Sanitário
Indígenas, que eram os responsáveis pelo acompanhamento do plano de
trabalho do convênio. Do ponto de vista financeiro, a análise da
prestação de contas era de competência do Departamento de Planejamento e
Desenvolvimento Institucional da Funasa.
4
- O ministro Alexandre Padilha jamais participou de reunião na Casa
Civil para tratar dos convênios firmados entre a Funasa e a FUB.
NOTA DA BLOGUEIRA: Não
é possível que um sujeito desclassificado como esse Gurgel continue nos
quadros do Ministério Público Federal. Ele não cumpre o papel de um
Procurador de Justiça. Ele usa o cargo para ficar sob os holofotes dessa
mídia comercial, reacionária, que vai produzindo um público alienado
por suas notícias fantasiosas que tem como meta, dar um golpe midiático
no Governo Federal.
É no mínimo suspeita,
essas notícias plantadas todos os dias por ele em conluio com as grandes
empresas de mídia que vêm se mantendo no poder desde o regime militar.
É sempre assim: Gurgel mente e a mídia repercute!!!
http://voltapracasapadilha.blogspot.com.br/2013/05/gurgel-mente-sobre-alexandre-padilha-e.html
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Via Facebook - Daniel Pearl Bezerra - PROGRAMAÇÃO GERAL DO WEBFOR 2013 - FORTALEZA/CE DIA 24/MAIO - SEXTA-FEIRA
Daniel Pearl Bezerra compartilhou a foto de Daniel Pearl Bezerra.
Zé Dirceu(SP), Maria Luiza Fontenele(CE), Emir Sader(RJ), Maria Frô(SP), Rui Falcão(SP) participação do WEBFOR 2013.
PROGRAMAÇÃO GERAL DO WEBFOR 2013 - FORTALEZA/CE
DIA 24/MAIO - SEXTA-FEIRA
18:00hs - Hall de entrada - Credenciamento – Local do evento: Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia Legislativa do Ceará.
19:00hs - Auditório(6º andar) - Show de humor
19:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 1 – Venício Lima(DF), Rodrigo Vianna(SP), Maria Frô(SP) e Capitão Wagner(CE) . Coordenador da Mesa: Dimas Roque (BA) – A Liberdade de Expressão no Brasil em xeque?
20:30hs - Hall de entrada - Show cultural
DIA 25/MAIO - SÁBADO
9:00hs - 1º andar - Desconferência 1 – Dimas Roque(BA), Laurindo Lalo Leal Filho(SP), Rodrigo Vianna(SP) – O Papel da blogosfera e a censura contra as mídias alternativas
1º andar - Desconferência 2 – Aparecido(SP), Rodrigo Penna(MG), Rosane Bertotti(SP), Dr. Mourão(CE). As Redes Sociais e a nova geração de internautas.
1º andar - Desconferência 3 – Sérgio Telles(RJ), Percival Henriques(SP), Ivonísio Mosca(CE), Paulo Mendonça(CE) - O Marco Civil da Internet e Inclusão Digital.
1º andar - Desconferência 4 - Tatiane Pires(RS), Lidyane Ponciano (MG), Déborah Lima(CE) e Wladia Fernandes(CE). As mulheres, a internet, as violências de gênero e o Caso Marco Feliciano.
1º andar - Desconferência 5 – Michael Rosa(MG), Diógenes Brandão(AmazonWeb) e Eudes Baima(Comissão da Verdade Universitária-CE) – Novas Mídias e a Comissão da Verdade.
Observação: deveremos ter também algumas Desconferências na Assembleia Legislativa do Ceará, entrada pela Avenida Desembargador Moreira, 2807
11:00hs - Almoço
13:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 2 - Laurindo Lalo Leal Filho(SP), Percival Henriques(SP), Rui Falcão e Emiliano José: "A Liberdade de Imprensa e necessidade de um Novo Marco Regulatório da Mídia no Brasil” e Coordenador da Mesa: Íris Tavares (CE).
Show musical
16:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 3 – Valter Pomar(SP), Carlos Rafael Zamora Rodriguez – Embaixador de Cuba no Brasil, Emir Sader(RJ), Ermanno Allegri (Adital/CE) e Cláudio Teran(Rádio Assunção/CE). A Imprensa na América Latina e no Brasil. Coordenador da Mesa: Sérgio Telles(RJ).
18:30hs - Auditório(6º andar) - Show musical
DIA 26/MAIO - DOMINGO - Local do evento: Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia Legislativa do Ceará.
9:00hs - Auditório (6º andar) - MESA DE DEBATE 4 – Rosane Bertotti(SP), Nilmário Miranda(MG), Déborah Lima(CE), Maria Luiza Fontenele(CE) e Joana Almeida (CUT/CE). A luta pela democratização da comunicação. Coordenadora da Mesa: Tatiane Pires(RS).
9:00hs - Hall de entrada - Lançamento livro “A outra história do Mensalão” – autor Paulo Moreira Leite – Revista IstoÉ
11:00hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 5 – Altamiro Borges, Durval Ângelo, Paulo Moreira Leite, Zé Dirceu - Liberdade de Expressão, os Barões da Mídia e os últimos acontecimentos políticos. Coordenador da Mesa: Vereador Deodato Ramalho(CE).
Show musical
ENCERRAMENTO
Link: https://www.facebook.com/events/303828803025706/?fref=ts
Inscrição gratuita: webfor2013@gmail.com
Coordenação WebFor 2013 no Ceará:
Daniel Bezerra - (85) 9964.0672
Fábio Mendes - (85) 8712.9454 | 9738.7515 | 9211.2286
PROGRAMAÇÃO GERAL DO WEBFOR 2013 - FORTALEZA/CE
DIA 24/MAIO - SEXTA-FEIRA
18:00hs - Hall de entrada - Credenciamento – Local do evento: Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia Legislativa do Ceará.
19:00hs - Auditório(6º andar) - Show de humor
19:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 1 – Venício Lima(DF), Rodrigo Vianna(SP), Maria Frô(SP) e Capitão Wagner(CE) . Coordenador da Mesa: Dimas Roque (BA) – A Liberdade de Expressão no Brasil em xeque?
20:30hs - Hall de entrada - Show cultural
DIA 25/MAIO - SÁBADO
9:00hs - 1º andar - Desconferência 1 – Dimas Roque(BA), Laurindo Lalo Leal Filho(SP), Rodrigo Vianna(SP) – O Papel da blogosfera e a censura contra as mídias alternativas
1º andar - Desconferência 2 – Aparecido(SP), Rodrigo Penna(MG), Rosane Bertotti(SP), Dr. Mourão(CE). As Redes Sociais e a nova geração de internautas.
1º andar - Desconferência 3 – Sérgio Telles(RJ), Percival Henriques(SP), Ivonísio Mosca(CE), Paulo Mendonça(CE) - O Marco Civil da Internet e Inclusão Digital.
1º andar - Desconferência 4 - Tatiane Pires(RS), Lidyane Ponciano (MG), Déborah Lima(CE) e Wladia Fernandes(CE). As mulheres, a internet, as violências de gênero e o Caso Marco Feliciano.
1º andar - Desconferência 5 – Michael Rosa(MG), Diógenes Brandão(AmazonWeb) e Eudes Baima(Comissão da Verdade Universitária-CE) – Novas Mídias e a Comissão da Verdade.
Observação: deveremos ter também algumas Desconferências na Assembleia Legislativa do Ceará, entrada pela Avenida Desembargador Moreira, 2807
11:00hs - Almoço
13:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 2 - Laurindo Lalo Leal Filho(SP), Percival Henriques(SP), Rui Falcão e Emiliano José: "A Liberdade de Imprensa e necessidade de um Novo Marco Regulatório da Mídia no Brasil” e Coordenador da Mesa: Íris Tavares (CE).
Show musical
16:30hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 3 – Valter Pomar(SP), Carlos Rafael Zamora Rodriguez – Embaixador de Cuba no Brasil, Emir Sader(RJ), Ermanno Allegri (Adital/CE) e Cláudio Teran(Rádio Assunção/CE). A Imprensa na América Latina e no Brasil. Coordenador da Mesa: Sérgio Telles(RJ).
18:30hs - Auditório(6º andar) - Show musical
DIA 26/MAIO - DOMINGO - Local do evento: Universidade do Parlamento - UNIPACE - Rua Barbosa de Freitas/Avenida Pontes Vieira - Dionísio Torres, ao lado da Assembleia Legislativa do Ceará.
9:00hs - Auditório (6º andar) - MESA DE DEBATE 4 – Rosane Bertotti(SP), Nilmário Miranda(MG), Déborah Lima(CE), Maria Luiza Fontenele(CE) e Joana Almeida (CUT/CE). A luta pela democratização da comunicação. Coordenadora da Mesa: Tatiane Pires(RS).
9:00hs - Hall de entrada - Lançamento livro “A outra história do Mensalão” – autor Paulo Moreira Leite – Revista IstoÉ
11:00hs - Auditório(6º andar) - MESA DE DEBATE 5 – Altamiro Borges, Durval Ângelo, Paulo Moreira Leite, Zé Dirceu - Liberdade de Expressão, os Barões da Mídia e os últimos acontecimentos políticos. Coordenador da Mesa: Vereador Deodato Ramalho(CE).
Show musical
ENCERRAMENTO
Link: https://www.facebook.com/events/303828803025706/?fref=ts
Inscrição gratuita: webfor2013@gmail.com
Coordenação WebFor 2013 no Ceará:
Daniel Bezerra - (85) 9964.0672
Fábio Mendes - (85) 8712.9454 | 9738.7515 | 9211.2286
YL - Do JB - O caso Visanet
O caso Visanet
13/5/2013 17:51
A história de uma farsa – Capítulo 2
Um petista no lugar certo, na hora certa
Por Miguel do Rosário, no Blog O Cafezinho.
Trazer o questionamento sobre a lisura no julgamento do mensalão para
esta grande ágora pública, a internet, nos permite provocar um debate
instantâneo, que nos ajuda a desenvolver nosso trabalho. Os dois
primeiros textos já publicados geraram algumas reações negativas
curiosas. Um internauta fez uma declaração emocionante: “O PT me fez
desacreditar na política, e agora quer me fazer também descrer na
Justiça”. Outro se pergunta, perplexo, como pode ser que alguém “não
entender que partido político e seus governos, no Brasil, não passam de
quadrilhas que vivem meramente de dinheiro
público? Assim, o Executivo é o poder que estrutura a corrupção no
Brasil. Resta ao Judiciário moralizar e colocar a política em seus
trilhos”.
Sem se dar conta, essas críticas apenas reforçam a argumentação
central que procurarei expor aqui: a acusação usou e abusou de uma
lógica de “linchamento”, que serviu para desqualificar o processo
político e as entranhas da nossa jovem democracia. E tudo em prol de
soluções de força a serem tomadas pelo ministério público e pelo
judiciário, tidos aqui na conta de instâncias “não políticas”. Só que
não é verdade. Onde existe poder, existe política. É claro que existe
política no Ministério Público e no Judiciário, só que de maneira mais
obscura do que nas esferas do Estado vinculadas ao sufrágio.
Como nasce um linchamento político? Pega-se uma comunidade revoltada
com séculos de corrupção, aponta-se-lhe um culpado, de preferência uma
figura pública. Que graça tem pegar um promotor corrupto ou um juiz
incompetente. Como não votamos, não nos sentimos culpados por seus
crimes. Já um político corrupto gera um sentimento de culpa coletiva.
Como fomos idiotas em votar nesse calhorda! Daí para a catarse do
linchamento, é o passo seguinte.
Não vamos negar que existam políticos corruptos aos borbotões. E a
missão republicana do Ministério Público, do Judiciário, da Polícia
Federal, e das próprias institiuições políticas, é combatê-los. O que
fazer, contudo, quando os próprios corruptos, numa jogada brilhante,
assumem a responsabilidade pelo combate à corrupção e, ao invés de pegar
os verdadeiros vilões, miram apenas em seus adversários políticos; e,
no lugar de uma investigação séria, se aliam aos meios de comunicação
para encetarem inquéritos fajutos, sensacionalistas e tendenciosos?
Pois é, meu inocente amigo, se queres fazer alguma coisa concreta
para combater a corrupção no Brasil, terás que se desvencilhar de toda
ingenuidade. Existe luta de poder, política e corrupção em todas as
instituições da República, incluindo MP e Judiciário. Não digo isso para
sufocar a esperança do cidadão comum numa solução ética para o problema
político brasileiro. Claro que há! Mas certamente não é linchando
inocentes, nem manipulando inquéritos. A busca pela ética na política
passa também pela exigência de investigações rigorosas e imparciais, e
julgamentos justos, além do fortalecimento da consciência crítica do
cidadão, que precisa estar devidamente vacinado contra a demagogia de
setores corruptos do MP e do judiciário.
Temos que pegar os corruptos, mas temos que pegar também os corruptos
que simulam e manipulam investigações para desviarem a atenção da
opinião pública.
E aí voltamos para o caso Visanet e para o indiciamento de Henrique
Pizzolato. Todos os laudos, auditorias e documentos à disposição do
procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, e do relator
da ação junto ao STF, Joaquim Barbosa, provavam a inocência de Pizzolato
e, no entanto, ele foi indiciado e depois condenado. Por quê?
Bem, o porque requer uma resposta mais complexa, porque trata de
interesses políticos, e vamos discuti-la mais adiante. Por enquanto,
podemos discutir outra questão: como? Como a procuradoria e o STF
conseguiram a proeza de indiciar e condenar um inocente, à revelia de
tantos documentos que provavam o contrário?
Para isso, há uma resposta dura e direta: omissão e má-fé. Quando
apareceu o nome da Visanet na CPI e no noticiário, o Ministério Público
mandou a Polícia Federal investigar quem eram os responsáveis, dentro do
Banco do Brasil, pela relação com a Visanet, sobretudo quem
fiscalizava, no BB, as campanhas patrocinadas pelo Fundo de Publicidade
da Visanet, nos anos de 2001 a 2005. A investigação foi rápida e
fácil. A parceria entre Banco do Brasil e Visanet data de 1999. A
partir de 2001, a Visanet cria um fundo de publicidade, alimentado por
seus bancos parceiros. Esse fundo continuava sendo propriedade da
Visanet, conforme provam todas as auditorias já realizadas. Mas os
parceiros tinham direito de orientar campanhas, escolher as agências que
as fariam e propor o pagamento das mesmas. Executivos do Banco do
Brasil integravam o Conselho de Administração da Visanet, e havia um
funcionário do BB com a função de “gestor” do Fundo de Publicidade
Visanet.
O nome de Pizzolato sequer aparece no laudo 2828, que reúne as
informações coletadas pela Polícia Federal a pedido do Ministério
Publico, sobre a relação da Visanet com o Banco do Brasil. Por uma razão
simples: como diretor de marketing do BB, Pizzolato não tinha nenhum
controle sobre o fundo da Visanet, cuja relação com o BB se dava através
da diretoria de Varejo (que lida com cartões de crédito). Pizzolato
nunca foi gestor do fundo Visanet. A investigação descobrira ainda que a
Visanet mantinha relações com a DNA Propaganda ao menos desde 2001.
Todos os funcionários do BB que mantinham relações com a Visanet
(funcionários do BB que integravam o conselho de administração da
Visanet, gestores do fundo Visanet, diretores de Varejo, vice-presidente
de Varejo, e o próprio presidente do banco) eram remanescentes da era
tucana. Todos haviam chegado aos respectivos postos através de nomeações
feitas antes da eleição de Lula, e todos se alinhavam ideologicamente
ao PSDB.
Entretanto, o laudo2828, mesmo contendo informações vitais à defesa e
à compreensão do processo, foi mantido em sigilo para os advogados de
Pizzolato e para a opinião pública. O documento foi varrido para debaixo
dos espessos tapetes da procuradoria e do STF. Quando a denúncia da
Procuradoria foi encaminhada ao STF e começou a ser debatida pelos
ministros, o laudo 2828 jamais foi mencionado. O relator da Ação,
Joaquim Barbosa, ao arrepio das informações contidas num documento que
ele mesmo havia deferido, declara em seu voto:
“Assim, Henrique Pizzolato agiu com o dolo de beneficiar a agência representada por Marcos Valério, que não havia prestado qualquer serviço em prol dos cartões do Banco do Brasil de bandeira Visa, tampouco tinha respaldo contratual para fazê-lo. De fato o contrato entre a DNA Propaganda e o Banco do Brasil não fazia qualquer alusão à Visanet. “
O voto de Barbosa merece um prêmio: conseguiu reunir num pequeno
trecho uma quantidade tão grande de inverdades que pode arrumar um
emprego fácil como editorialista do jornal O Globo:
1 – Pizzolato não poderia ter agido “com dolo de beneficiar Marcos
Valério” porque nunca teve o poder de propor pagamentos para a DNA
Propaganda. Essa função era do gestor apontado pela diretoria de Varejo;
na época de que trata a acusação, esse gestor era Léo Batista dos
Santos.
2 – A DNA Propaganda prestou, sim, serviços ”em prol dos cartões do
Banco do Brasil de bandeira Visa”, e tinha total respaldo contratual
para fazê-l0, desde 2001.
3 – Havia diversos pareceres à disposição de Barbosa comprovando a relação entre a DNA, BB e Visanet.
Continue a ler por aqui.
***
Leia também:
Prefácio: Mensalão, a história de uma farsa.
Capítulo 1: Acusações contra Pizzolato lembram Dreyfus e Kafka.
leia mais no link
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2012, o ano da CPI DA PRIVATARIA
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VAMOS EM FRENTE . . .
Companheiras e companheiros,
Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta.
Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro.
Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando. Com a força do povo e a graça de Deus.
Dilma Roussef
BIBLIOGRAFIA DA PRESIDENTE DILMA