segunda-feira, 29 de julho de 2013

Da Justiceira de Esquerda - Corrupção: assinaturas são de Randolfe, segundo perito, mas processo é arquivado. Mas se fosse do PT...

Por Redação - de Brasília
Randolfe Rodrigues (D) conversa com o senador Jorge Viana, em uma sessão do Senado
Denúncia documentada, formulada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Fran Junior, no mês passado, foi arquivada na Procuradoria Geral da República, mesmo sem os laudos da perícia grafotécnica, que comprovaram, nesta quarta-feira, ser do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) as assinaturas nas provas de corrupção encaminhadas à Mesa Diretora do Senado. Segundo o processo, o ex-governador do Amapá, João Capiberibe, do PSB, organizou um mensalão no Estado, que beneficiou vários deputados com depósitos de até R$ 20 mil. Entre eles, o próprio Fran Junior além do hoje senador Randolfe Rodrigues. Após se manifestar sobre a criação de partidos, alinhando-se com o ministro Gilmar Mendes, assim como ao grupo de senadores, do qual Randolfe fez parte, que foi ao STF pedir pela intervenção do Supremo no Congresso, Gurgel foi favorável ao senador do Amapá e mandou arquivar a denúncia, sob a alegação que não seria crível um parlamentar assinar recibos que comprovassem um ato ilícito.
No caso conhecido como ‘mensalão, no entanto, Gurgel usou como provas contra os parlamentares envolvidos exatamente os recibos assinados por eles no Banco Rural. A denúncia, na época, também partiu de um parlamentar, o então Roberto Jefferson (PTB-RJ). No ‘mensalinho’ amapaense, a denúncia é do presidente da Assembleia, que, além do seu próprio testemunho, apresentou os recibos. Segundo Gurgel, no entanto, usou de pesos diferentes para cada processo.
Nota de apoio
Logo após a eclosão do escândalo, a Executiva Nacional do PSOL, em conjunto com a bancada do partido no Congresso, divulgou uma nota em defesa do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), “que tem sido vitima de falsas denúncias levadas a cabo por políticos do Amapá considerados fichas-sujas”, afirma o texto. A solidariedade do partido foi manifestada logo após as “investidas de setores conservadores do Estado, em jornais da grande imprensa, que acusam Randolfe de ter recebido mesada durante seis meses como deputado estadual do Amapá”. De acordo com a nota, tais investidas são capitaneadas pelo atual presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (AL).
“Na verdade, o artífice desta ofensiva é Renan Calheiros, cujas credenciais dispensam comentários e contra quem o PSOL lutou sem trégua, desde 2007, quando encabeçou a campanha ‘Fora Renan’”, ressalta o documento.
Confira a íntegra da nota, assinada pela Executiva Nacional do PSOL e pela Bancada do PSOL
Nota da Executiva Nacional e
da bancada federal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
em apoio ao senador Randolfe Rodrigues
Prestamos nossa solidariedade ao companheiro senador Randolfe Rodrigues, vítima de um ataque calunioso de parte de quem não tem a mínima credibilidade: senador Renan Calheiros, presidente do Senado Federal.
Renan encaminhou à Procuradoria Geral da República petição contra o senador Randolfe Rodrigues a partir de uma denúncia falsa divulgada por um notório “ficha-suja” do Estado do Amapá, condenado por improbidade administrativa e indiciado pela CPI do Narcotráfico. Trata-se do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Fran Júnior, atual chefe de gabinete do deputado estadual do Amapá, Moisés Souza (PSC), também ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, afastado em 2012 por denúncias de formação de quadrilha, fraude em licitação, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi também um dos denunciados pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Narcotráfico, do Senado, acusado de envolvimento no crime organizado, tráfico de drogas e corrupção ativa.
Fran Júnior, porém, é só a face pública do ataque da direita brasileira ao PSOL. Na verdade, o artífice desta ofensiva é Renan Calheiros, cujas credenciais dispensam comentários e contra quem o PSOL lutou sem trégua, desde 2007, quando encabeçou a campanha “Fora Renan”.
Estes ataques contra o senador não são novidade, visto seus enfrentamentos contra o crime organizado no Amapá desde quando era deputado estadual, sempre atuando ao lado Ministério Público.
Consoante com a posição do PSOL em favor de todas as investigações necessárias, o próprio Randolfe se antecipou e pediu a investigação total do “dossiê”. O Ministério Público do Amapá já enviou resposta à representação protocolada em agosto de 2012. O MP considerou as denúncias improcedentes e investigará o autor delas por falsidade ideológica. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal enviarão ao senador a microfilmagem de todos os cheques recebidos por ele no período de seu mandato de deputado estadual. Randolfe também protocolou uma Notícia Crime, em setembro de 2012, no Ministério Público Federal. Nela ele pede que o MPF investigue o autor do recibo falsificado que consta do dossiê e que seja realizada uma perícia nos documentos. Na Polícia Federal, Randolfe solicitou a abertura de inquérito e foi à PGR pedir para que o Procurador Geral da República investigue o dossiê e comprove a sua falsidade.
O PSOL não irá se intimidar com mais esta tentativa de colocar nosso partido na vala comum dos “fichas-sujas”. Querem nos calar a todo custo, pois sabem que somos hoje o único partido no Congresso Nacional que defende de forma homogênea a ética, de maneira intransigente, e que não é conivente com desvios de conduta, mesmo que estes interesses poderosos nos ameacem com todo tipo de violência e arbitrariedade. De nossa parte, não há o que temer quando se está do lado da justiça por isso prestamos nossa solidariedade ao companheiro Randolfe Rodrigues, o qual tem se destacado na luta contra o crime organizado no Amapá e no Brasil.
Executiva Nacional do PSOL e Bancada no Congresso Nacional
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domingo, 28 de julho de 2013

Da Justiceira de Esquerda - E AGORA DOUTOR?

Em meio ao debate sobre a necessidade de enviar mais médicos ao interior e periferias do país, as organizações da categoria sempre levantam o argumento de que há médicos suficientes, segundo a OMS. 
Acontece que a Organização Mundial da Saúde, órgão da ONU que monitora as ações de saúde no mundo, acaba de soltar nota apoiando o programa Mais Médicos e ressaltando a necessidade de sua imediata implantação.

Leia Mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1316025-em-meio-a-criticas-braco-da-oms-diz-apoiar-programa-mais-medicos.shtml




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sábado, 27 de julho de 2013

Do Aposentado Invocado - Copiado do blog O Esquerdopata - Terror midiático naufraga diante da realidade

Programas oficiais como Bolsa-família, Enem e Mais Médicos, o regime de pleno emprego e o controle da inflação já foram, um a um, dinamitados, antecipadamente, pela mídia tradicional; ao que se pode ler nos últimos meses em revistas como Veja, Exame e Época, fracasso de todas as principais iniciativas do governo Dilma, sem exceção, era líquido e certo; na vida real, porém, quadro é outro: inflação de junho foi de 0,07%, Mais Médicos bateu metas, Enem superou recordes, Bolsa-família é copiado mundialmente e estádios que Veja previu para 2038 já foram entregues e estão em uso; até aposta em que se cantaria o Hino Nacional de costas, na Copa das Confederações, deu errado, assim como a do apagão de energia; mídia vai se emendar?
Continue lendo a lista completa de FRACASSOS 
da MÍDIA GOLPISTA  deste país !

 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Do Saraiva 13 - VEJA PORQUE O PSDB NÃO QUER COMPARAR OS GOVERNOS DE FHC, LULA E DILMA

A “gastança” pública dez anos depois
No contexto livre, divulgado pelo engajarte
VEJA PORQUE O PSDB NÃO QUER COMPARAR OS GOVERNOS DE FHC, LULA E DILMA
Em 2009, o PSDB soltou uma nota em que afirmava: “o Palácio do Planalto promove uma gastança…”. Em qualquer dicionário, gastança significa excesso de gastos, desperdício. A afirmação feita na nota somente tem utilidade midiática, mas não é útil para a produção de análises e discussões sérias em torno da temática das finanças públicas brasileiras.
A dívida pública deixada para o presidente Lula era superior a 60% do PIB. O déficit público nominal era de 4,4% do PIB. Esses são os números referentes a dezembro de 2002, o último mês de Fernando Henrique Cardoso na presidência.
GASTO SOCIAL TOTAL PER CAPITA
De forma ideal, a administração das contas públicas deve sempre buscar a redução de dívidas e déficits. Deve-se buscar contas públicas mais sólidas. A motivação para a busca desta solidez não está no campo da moral, da ética, da religião ou do saber popular que diz “não se deve gastar mais do que se ganha”.
A motivação está no aprendizado da Economia. Aprendemos que o orçamento é um instrumento de combate ao desaquecimento econômico, ao desemprego e à falta de infraestrutura. Contudo, o orçamento somente poderá ser utilizado para cumprir estas funções se houver capacidade de gasto. E, para tanto, é necessário solidez e robustez orçamentárias.
A ideia é simples: folgas orçamentárias devem ser alcançadas para que possam ser utilizadas quando a economia estiver prestes a provocar problemas sociais, tais como o desemprego e a redução de bem-estar. Portanto, a solidez das contas públicas não é um fim em si mesma, mas sim um meio para a manutenção do crescimento econômico, do pleno emprego e do bem-estar.
A contabilidade fiscal feita pela equipe econômica do governo do presidente Lula mostrou como essas ideias podem ser postas em prática. Houve melhora substancial das contas públicas que resultaram da boa administração durante o processo de aceleração das taxas de crescimento. O presidente Lula entregou à presidenta Dilma uma dívida que representava 39,2% do PIB. Ao final de 2012, a dívida foi reduzida ainda mais: 35,1% do PIB. O presidente Lula entregou para a sucessora um orçamento com déficit de 2,5% do PIB. Ao final de 2012, este número foi mantido.
Foi essa administração fiscal exitosa que deu ao presidente Lula autoridade política e solidez orçamentária para enfrentar a crise de 2009, evitando que tivéssemos uma profunda recessão e uma elevação drástica do desemprego. No ano de 2009, a relação dívida/PIB aumentou para 42,1% e o déficit público nominal foi elevado de 2% para 3,3% do PIB. Em compensação, naquele ano de crise, foram criados mais de 1,7 milhão de empregos formais e o desemprego subiu apenas de 7,9%, em 2008, para 8,1%, em 2009.


DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO
Em paralelo à consolidação fiscal, os governos dos presidentes Lula e Dilma promoveram ampliação dos gastos na área social. A área social engloba: educação, previdência, seguro desemprego, saúde, assistência social etc. O investimento social per capita cresceu 32% em termos reais entre 1995 e 2002. De 2003 a 2010, cresceu mais que 70%. Cabe ser destacado que mesmo diante da fase mais aguda da crise financeira internacional de 2008-9 os investimentos sociais não foram contidos – a partir de 2009, houve inclusive uma injeção adicional de recursos nessa área.
Os números não são refutáveis. São estatísticas oficiais organizadas por milhares de técnicos competentes. O Estado brasileiro está consolidado em termos de responsabilidade com a geração de estatísticas. No Brasil, não há maquiagem ou ocultação de dados. Portanto, temos elementos para fazer análises consistentes das finanças públicas que dispensam a utilização de termos midiáticos jogados ao ar: gastança! Nos últimos dez anos não houve gastança, houve organização fiscal. Houve também aumento significativo de gastos na área social. Essa é a radiográfica precisa dos números.
A distribuição da renda dez anos depois
O índice de Gini foi reduzido. Este índice mede a distribuição da renda e varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade e quanto mais próximo de zero, maior a igualdade. O Gini brasileiro caiu de 0,585, em 1995, para 0,501, em 2011. Contudo, este é um número que ainda está distante dos índices de países tais como França (0,308) ou Suécia (0,244).
FONTE: IBGE
No início dos anos 1960, o Brasil possuía um Gini inferior a 0,5. Entretanto, os governos militares (1964-1985) adotaram um modelo de crescimento econômico com concentração de renda. O Gini subiu. Em meados dos anos 1990, com a queda da inflação, o índice de Gini sofreu uma redução.
O índice de Gini é calculado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE. Mais de 96% das rendas declaradas na Pnad correspondem às remunerações do trabalho e às transferências públicas. Sendo assim, a desigualdade medida pelo Gini/Pnad não é adequada para revelar a distribuição da renda entre trabalhadores, de um lado, e empresários, banqueiros, latifundiários, proprietários de imóveis alugados e proprietários de títulos públicos e privados, de outro. O índice de Gini não revela a participação das rendas do trabalho e do capital como proporção do Produto Interno Bruto (o PIB, que é o valor de todos os serviços e bens que são produzidos).
Além do Gini, é preciso analisar a distribuição funcional da renda: capital versus trabalho. O processo de desconcentração da renda que está em curso no Brasil vai além da redução do índice de Gini. Ocorre, principalmente, devido ao aumento da participação dos salários como proporção do PIB.
FONTE: IBGE
Houve uma trajetória de queda da razão salários/PIB de 1995 até 2003, quando caiu a um piso de 46,23% (incluindo as contribuições sociais dos trabalhadores e excluindo a remuneração de autônomos). A partir de então, houve uma inflexão na trajetória, que se tornou ascendente. O último dado divulgado pelo IBGE é de 2009. Neste ano, a participação dos salários alcançou 51,4% do PIB superando a melhor marca do período 1995-2003, que foi 49,16%.
São variadas as causas do movimento positivo de aumento da participação dos salários no PIB. O rendimento médio do trabalhador teve um aumento real significativo entre 2003 e 2012. Houve um vigoroso aumento real do salário mínimo nos últimos dez anos. E houve redução dos juros pagos pelo governo aos proprietários de títulos públicos e redução dos juros cobrados das famílias pelos bancos.
O índice de Gini/Pnad e a participação percentual das remunerações dos trabalhadores no PIB são medidas complementares. Ambas representam dimensões da desigualdade e do desenvolvimento socioeconômico do país. As duas medidas mostram que o desenvolvimento socioeconômico brasileiro está em trajetória benigna desde 2003-4. Elas mostram também que no período anterior (1995-2003) as rendas do trabalho perdiam espaço no PIB para as rendas do capital.
A recuperação do poder de compra dos salários foi o principal pilar da constituição de um imenso mercado de consumo de massas que foi constituído no Brasil nos últimos anos. Foi a formação desse mercado que possibilitou ao Brasil sair apenas com pequenos arranhões da crise de 2008-9. O desenvolvimento econômico e social brasileiro depende, portanto, do aprofundamento do processo distributivo em curso. Não existirá desenvolvimento sem desconcentração de renda.
João Sicsú, Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi diretor de Políticas e Estudos Macroeconômicos do IPEA entre 2007 e 2011.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Isolado o deputado Cândido Vaccarezza vê sua vaca indo para o brejo

Sem apoio de parte do PT para conduzir a reforma política na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) sugerirá ao Congresso meios para facilitar consultas e projetos de iniciativa popular.
Depois de ser atacado no partido por dizer que não há tempo para o Congresso aprovar plebiscito que tenha efeitos nas eleições de 2014, o petista disse à Folha querer buscar "maior facilidade para referendos, plebiscitos e leis de iniciativa popular".
Ele foi indicado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para coordenar o grupo de trabalho da reforma política, que reúne 14 congressistas.
Parte da bancada petista se irritou com a indicação por defender o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que relatou outra proposta de reforma política. Quarenta deputados petistas divulgaram um manifesto contra Vaccarezza.
Com a escolha, Fontana deixou a comissão e foi substituído por Ricardo Berzoini (PT-SP). Cada partido teria uma vaga na comissão, mas, diante do racha, Henrique Alves cedeu dois lugares ao PT, o que não impediu a crise.
O Diretório Nacional do PT ensaiou moção contra Vaccarezza na coordenação do grupo, mas, por 43 votos a 27, optou por mantê-lo. Os petistas, porém, endossaram a posição do líder José Guimarães (PT-CE) de que Berzoini os representa no colegiado.
"Vaccarezza está lá por indicação do presidente da Câmara. Quem defenderá posições do PT na comissão será o deputado Ricardo Berzoini", disse o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).
Vaccarezza diz que o debate sobre sua indicação é "página virada". "Ajudarei na coleta das assinaturas para o projeto de decreto legislativo do plebiscito. Disse isso há 15 dias a Guimarães e Rui Falcão [presidente do PT]."
Anteontem, o diretório insistiu que há tempo para o Congresso aprovar o plebiscito para as mudanças valerem em 2014, apesar de aliados e Vaccarezza terem descartado isso. A aprovação teria de ser anterior a 3 de outubro, a um ano das eleições. 
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

DA JUSTICEIRA DE ESQUERDA - DEPUTADO PETISTA PUXA FACA CONTRA PLEBISCITO

Aliado aos setores mais conservadores do parlamento, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) trai a presidente Dilma e também o Partido dos Trabalhadores; ao empurrar a reforma política para 2018, ele prova ser o homem certo para mudar alguma coisa e deixar tudo como está; "é cabível um deputado rasgar a orientação de sua agremiação e se compor com os que querem derrotá-lá?", questiona Breno Altman, em análise exclusiva para o 247
18 DE JULHO DE 2013 
Por Breno Altman, especial para o 247
A presidente Dilma Rousseff discursava no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Marcante em sua intervenção era a defesa do plebiscito pela reforma política. Poucas horas antes, um deputado de seu partido, Cândido Vaccarezza (SP), apresentava-se como o coveiro da consulta popular e decretava que nenhuma mudança seria válida antes de 2016 ou 2018.
O parlamentar paulista, coordenador do grupo de trabalho sobre sistema eleitoral, não afrontou apenas a convocação da chefe de Estado. Violou abertamente resolução da própria agremiação a que pertence desde sua fundação.
Indicado para a função atual pelo presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), Vaccarezza atua como um franco-atirador e se associa aos setores mais conservadores do parlamento. Nunca escondeu que, em termos gerais, é um apoiador das regras atuais do jogo político-eleitoral. Essa talvez tenha sido sua principal credencial para o papel que lhe outorgaram. É o homem certo para mudar alguma coisa e deixar tudo como está.
Mas o pior não são suas ideias sobre o funcionamento da democracia. Está no seu direito ter as posições que bem entender e escolher as companhias que preferir. O mal maior que sua atitude produz é contribuir para a desmoralização dos partidos políticos, prato tão ao gosto do reacionarismo pátrio.
Ao formar na troika contra o plebiscito e a reforma política, ladeado por Alves e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado constrange o PT e o faz ficar parecido com as demais legendas. Não é segredo para ninguém que, exceção normalmente feita aos partidos de esquerda, o restante das organizações é regido pela agregação de interesses pessoais e corporativos, cumprindo apenas a missão de legenda eleitoral.
 
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sábado, 13 de julho de 2013

Do Diário no Centro do Mundo - Os pobres ingleses querem médicos de fora. Nós, não…

Pescado do Blog Tijolaço
 

Via Diário do Centro do Mundo, chego à reportagem publicada pela  Deutsche Welle, a agência de notícias alemã, sobre a experiência inglesa de importação de médicos.
Ela tem uma diferença – extremamente cruel – da brasileira, que segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde e o impede: importa médicos até de países paupérrimos, como a Libéria – que tem um médico para cada 70 mil pessoas –  e o Haiti. Este, aliás, recebeu centenas de médicos cubanos no grande terremoto, que continuam por lá.
Mas a maioria dos 90 mil médicos de origem estrangeira no Reino Unido é de indianos. Segundo a matéria, 25 mil. Ou, de acordo com a Associação de Médicos de Origem Indiana no Reino Unido – Bapio, na sigla em inglês – 40 mil. Quase todos trabalhando no sistema público de saúde e fazendo conferências como a da foto aí de cima.
Problemas? Sim, claro. Que provocaram, inclusive, um endurecimento das regras de admissão de profissionais. Curiosamente, isso ocorreu depois de um problema de comunicação entre médico e paciente, por causa da língua. O médico não era indiano: era alemão…
A matéria da agência alemã – escrita por brasileiras, que foram trabalhar lá – conta, também, que é graças à importação de médicos que os Estados Unidos minoram os seus graves problemas de saúde, entre eles a falta de médicos.
Os países ricos, em geral, sugam os médicos dos países pobres. E, claro, ninguém imagina que as faculdades de medicina dos países pobres sejam lá uma maravilha, perto da dos ricos. Num ranking das 100 melhores faculdades de medicina do mundo, os países do 3° mundo comparecem com exatamente…nenhuma.
Leia aqui a matéria da Deutsche Welle.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Da Justiceira de Esquerda - Mensalão da Globo: a bomba principal ainda vai explodir

Enviado por Miguel do Rosário -
O Cafezinho

Com o vazamento de um processo que pode vir a ser o maior escândalo fiscal da história recente, e desmoralizar a Rede Globo, amigos e leitores ficaram bastante procupados com minha segurança física. Um leitor me ligou e perguntou, preocupado: “você tem ideia no que está se metendo? Fica atento a isso, eles fazem a pessoa desaparecer, ter um infarte na rua…”

O mesmo cidadão me deu um conselho, que achei inteligente: distribuir responsabilidades. Apesar da minha admiração por figuras como Assange e Snowden, não quero ficar preso por anos numa embaixada do Equador, nem ser perseguido mundo a fora pela CIA.

Segui os conselhos, e distribuí dicas e sugestões. Agora a matéria deixa de ser apenas um “furo” do Cafezinho: há mais gente de posse das informações. Com Rodrigo Vianna chutando o pau da barraca e revelando que o documento que vazei são apenas uma pequena parte de uma ampla investigação sobre as atividades da Rede Globo em paraísos fiscais, o caso ganha uma dimensão mais explosiva. Pode ser, como observou Vianna, uma bomba atômica.

Agora todo mundo sabe que existe, em algum lugar, um relatório oficial da Receita que pode ferir gravemente o maior conglomerado de mídia da América Latina. Ainda não foi revelado a público onde está o processo. Mas todos sabem que está próximo, e farejam seu alto grau de radiotividade.

Jornalistas investigativos bem mais competentes do que este modesto blogueiro já estão em campo. O caso virou também uma guerra de gigantes: a Record, que tem antigas contas a acertar com a Globo, já decidiu usar o caso para detonar a rival, o que é ótimo para o Brasil.

As coincidências do caso Globo com as operações de lavagem de dinheiro registradas na “privataria tucana” sugerem ainda possíveis (e escusas) ligações financeiras entre o poder político à época (governo FHC) e a Globo. Não esqueçamos que a Globo não apenas apoiou o processo de privatização, ela foi uma de suas principais formuladoras e articuladoras políticas.

Quero registrar aqui a enorme quantidade de apoios que tenho recebido. Fernando Brito, do Tijolaço, postou-se à nossa porta armado até os dentes com sua verve feroz e agilidade mental incomparável. Altamiro Borges, presidente do Barão de Itararé, me ligou assim que a coisa explodiu para me dar apoio: “Miguel, se precisar de alguma coisa, grita!”

Felizmente, pude responder ao Miro que não precisava de nada, que tenho um exército poderoso, meus leitores, que divulgam o conteúdo, adquirem títulos-fantasia do blog e fazem assinaturas.

(Pausa para propaganda: Compre títulos-fantasia do Cafezinho (clique aqui), e se torne um investidor em novas mídias!)

Estamos neste pé. Onde foi parar o documento da Receita Federal contendo a investigação completa sobre a Rede Globo? O documento que divulguei foi o único a que tive acesso.

Eu confirmo algumas informações dadas por Rodrigo Vianna:

1) De fato, minha fonte – o “garganta profunda” – afirma que os documentos vazados eram apenas um “aperitivo”. Que a bomba mesmo ainda vai explodir. A movimentação da sociedade e do Congresso será decisiva para exigir, em nome da transparência, que a íntegra destes documentos venha à tôna imediatamente.

2) Os documentos originais, que estranhamente jamais foram digitalizados, sumiram dos arquivos da Receita Federal. Ninguém sabe, ninguém viu. Com o caso estourando em toda parte, funcionários entraram em pânico. Eu tinha essa informação há alguns dias, mas preferi aguardar porque não encontrava um “gancho” jornalístico. Vianna conseguiu uma outra fonte que forneceu informações suplementares sobre as dificuldades financeiras que a Globo enfrentava no momento em que a Receita a flagrou com a boca na botija.

A máxima do jornalismo investigativo manda seguir o rastro do dinheiro, aí incluindo dívidas. O caso envolveria, além de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, crime contra o sistema financeiro e sonegação fiscal, alguma tentativa de suborno para fazer o processo sumir do mapa, até prescrever? A próprio Globo dá a pista ao afirmar, em sua lacônica resposta, que tem débitos sendo “discutidos” junto ao Conselho de Contribuintes, um órgão civil ligado à Receita, que conta com a participação de membros de associações empresariais. Que dívidas da Globo estão sendo discutidas no Conselho de Contribuintes? Quais seus valores? Porque uma empresa de concessão pública tem direito a tanto sigilo? Quem fazia parte do Conselho de Contribuintes na época em que a tal dívida da Globo foi discutida?

A admissão da própria Globo de que tem dívidas na Receita é confirmada na Certidão que acessamos na internet:

Um auditor fiscal mandou um email para nosso blog para afirmar que acha um tanto estranho a Globo ter pago esta dívida sem esgotar as possibilidades de recorrer. E informa que os dados do processo indicam que ela deve estar no destino, no Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) de Ipanema, Rio de Janeiro.
Assim como o Globo conseguiu pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar às pressas a Ação Penal 470, para que nenhum crime prescrevesse, a sociedade também deve cobrar o Ministério Público, a Polícia Federal e a Receita, para que investigue o caso da sonegação da Globo antes que seus supostos crimes prescrevam. É inacreditável que a Globo continue pressionando o STF a mandar prender Henrique Pizzolato e Genoíno, sem provas (ou antes, com provas inocentando-os!), e saia impune de um crime fiscal para o qual existe uma ampla investigação já pronta, e concluída!
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segunda-feira, 8 de julho de 2013

YL- Do Professor Hariovaldo - Plebiscito da Dilma ameaça a família cristã e a democracia brasileira


8 de julho de 2013
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          Plebiscito é    golpe !
Autoritário e antidemocrático, o plebiscito proposto pela presidenta ilegítima Dilma Roussef é um golpe na vontade popular visando implantar um regime comunista no Brasil. A família cristã e as instituições democráticas estão ameaçadas por ele, uma vez que isso é iniciativa de ditadores, como o finado Chavez da Venezuela. Caberá ao povo brasileiro dar um rotundo não a realização desse plebiscito, assim de qualquer outro, por ser inválido, já que a nação deve ser representada pelos políticos de bem e pela imprensa isenta e imparcial, que luta contra o comunismo ateu do PT, não pelo voto direto, principalmente dos beneficiários dos programas de compra de voto do governo, como bolsa-família, minha casa-minha-vida, luz para todos e outros, que são verdadeiros atentados à democracia. Não podemos nos esquecer que foram estes mesmo aptos a votar no maldito plebiscito que elegeram primeiro Lula e depois Dilma.
Cabe, portanto, a todos nós, pelo bem das instituições democráticas, lutarmos contra essa consulta popular proposta pelo desgoverno da búlgara usurpadora, uma vez que muitos de nossos legítimos representantes já estão nessa luta, e não podemos nos abstermos porque sabemos que a solução para a nação passa pela deposição do governo petista, prisão de Lula e sua turma, fim do programa bolsa-esmola, estabelecimentos de novos acordos comerciais com os Estados Unidos, fim do Prouni e do Enem, privatização das novas universidades, estabelecimento de exigências financeiras mais rígidas para a aquisição de carros por parte dos assalariados, criação de um cadastro de pessoas aptas a utilizarem do transporte aéreo, para que empresários, comerciantes, profissionais liberais, agentes da administração superior de empresas e órgãos governamentais, e seus familiares, viajando a negócio ou a passeio, não sejam preteridos nos aeroportos ou nas companhias aéreas em favor de pessoas desqualificadas que deveriam viajar somente de ônibus. 
Enfim, plebiscito não, fora Dilma sim.

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quarta-feira, 3 de julho de 2013

BRASIL - TUCANO ALOYSIO BARRA ECAD E IRRITA O REI E CAETANO

Roberto Carlos, Caetano Veloso e mais duas dezenas de artistas consagrados pelo público brasileiro têm neste momento audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros; estão acompanhados da ministra da Cultura, Marta Suplicy; pedem aprovação do projeto de lei 129, que estabelece fiscalização externa para o Ecad; mas líder tucano Aloysio Nunes se recusa a dar unanimidade no colégio de líderes, agindo para adiar solução esperada; tuitaço com a hashtag #AloysioNunesContraosArtistas é organizado para que ele mude de posição; sai dessa, Aloysio!
3 DE JULHO DE 2013 
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BRASIL - CONFIRMADA A SONEGAÇÃO DA GLOBO; SERÁ MAIOR QUE O "CHAMADO" MENSALÃO !




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2012, o ano da CPI DA PRIVATARIA

RESPEITO AOS PROFESSORES COMEÇA COM SALÁRIO DIGNO . . .

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Há 31 anos vestindo . . .

Arquivo do blog

VAMOS EM FRENTE . . .

Companheiras e companheiros, Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta. Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro. Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando. Com a força do povo e a graça de Deus. Dilma Roussef BIBLIOGRAFIA DA PRESIDENTE DILMA

Policiais tem justos motivos para reclamar

Policiais tem justos motivos para reclamar
CRIMINALIDADE PODE AUMENTAR EM SÃO PAULO