Por José Dirceu
As mais recentes pesquisas Datafolha e Ibope/Estadão apontam para a solidez e a consolidação da hegemonia política do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Daí os ataques furiosos contra a Lula.
As mais recentes pesquisas Datafolha e Ibope/Estadão apontam para a solidez e a consolidação da hegemonia política do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Daí os ataques furiosos contra a Lula.
Os levantamentos apontam para a força que Dilma já acumulou nestes dois
anos e para a continuidade dos governos do PT. Daí a o esforço da
oposição política e de certos setores da mídia de desconstituir nossa
aliança, de desqualificá-la hipocritamente, já que os outros prováveis
candidatos a reproduzem em seus governos nos Estados e acabaram de
fazê-lo nas eleições municipais do ano passado.
De acordo com o Datafolha, Dilma tem 58% das intenções de voto, quatro
pontos a mais que no levantamento anterior, e venceria hoje no primeiro
turno a disputa presidencial. Marina Silva oscilou dois para baixo e
chegou a 16%. Aécio Neves (PSDB) também oscilou dois para baixo e foi a
10%. Eduardo Campos (PSB) oscilou dois para cima e está com 6%.
O Ibope também mostra que Dilma venceria no primeiro turno. Ela vai de
53% a 60% das intenções de voto. O Ibope também mostra a rejeição aos
nomes apresentados: Dilma tem 20% de rejeição; Marina, 40%; Aécio, 36%; e
Campos, 35%.
A rejeição a Aécio no Ibope e sua queda no Datafolha, ainda que na
margem de erro, além de seu baixo percentual de intenção de voto, só
expressam o quanto a oposição está mal, além de divida e sem liderança e
direção.
Falta de rumo
Toda a campanha realizada nos últimos meses pela oposição e fortemente
ampliada pelos jornais e noticiários de TV e rádio fracassou. A oposição
particularmente de Aécio e dos tucanos à redução da tarifa de energia e
dos impostos da cesta básica, brigando pela autoria da proposta,
sinaliza sua falta de rumo. Isso sem falar na irreal ameaça de um apagão
criada no início do ano e na “destruição” da Petrobras.
Os tucanos têm que lidar ainda com o crescimento do apoio em suas bases e
lideranças dissidentes em nível nacional ou regional – e tudo indica de
seu eleitorado também – a Eduardo Campos.
Já Marina Silva, estacionada, tem mais rejeição do que intenção de
votos, problema real para Aécio, mas insolúvel para Serra. De acordo com
o Ibope/Estadão, 50% afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.
O fato é que a oposição, com amplo apoio dos jornalões, faz de tudo para
antecipar a sucessão, um despropósito que dá a medida da ausência total
de espírito público e do interesse nacional, mas que no fundo expressão
o vale-tudo que se em que se transformou a obsessão de nos derrotar a
qualquer preço, expressão no julgamento da AP 470 e no jogo pesado da
grande mídia contra Lula.
Serra
Rapidamente, sobre Serra: ontem, Eduardo Campos disse que tem mais
pontos em comum com Serra do que com alguns aliados: O governador citou
como exemplo questões como a maior distribuição de renda, crescimento
"mais arrojado" da economia e "inovação que agregue valor às nossas
exportações". "Não há diferença nisso em relação a muitos que estão na
base do governo e outros que estão na oposição", disse Campos.
Esse Serra a que Campos se refere só existe na retórica. O Serra que
conhecemos nas campanhas de 2010 e 2012 é outro, bem mais à direita...
Posted 15 hours ago by Blog Justiceira de Esquerda
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