Dias faz ofensiva: CPI para o caso Rose
Dias faz ofensiva: CPI para o caso Rose
Segundo o líder do PSDB no Senado, as denúncias que envolvem Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe-de-gabinete do escritório da Presidência da Republica em São Paulo, reveladas pela Operação Porto Seguro, constituem um "escândalo vergonhoso que emporcalha a imagem do Brasil no exterior e na imprensa estrangeira"
Agência Senado - Em pronunciamento nesta
segunda-feira (3), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que vai sugerir
à bancada do seu partido a criação de uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para investigar as denúncias sobre a venda de pareceres
fraudulentos por autoridades do governo federal. O requerimento para a
criação de CPI na Casa exige a assinatura de 27 senadores.
- Vamos buscar dos governistas dignos a sua assinatura para que possamos instalar a comissão. Ou dizer à opinião pública quem concorda com esse macro sistema promíscuo onde se instalou um balcão de negócios para governar, onde se premiam desonestos, e mostrar aqueles que não concordam com isso - afirmou.
Alvaro Dias disse que a criação da CPI seria importante para mostrar quem está conivente com "a prática que depreda as finanças públicas brasileiras, que leva o pais a ostentar duzentos bilhões de reais anuais desviados pela corrupção" e quem está "do lado da sociedade séria".
Segundo Alvaro, as denúncias que envolvem Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe-de-gabinete do escritório da Presidência da Republica em São Paulo, instituído na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, constituem um "escândalo vergonhoso que emporcalha a imagem do Brasil no exterior e na imprensa estrangeira".
- É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o país, antes e agora,
porque os fatos são anteriores, mas se repetiram durante estes últimos anos em que está na Presidência da República a senhora Dilma Rousseff - afirmou.
Questionamento
Alvaro Dias questionou por que a Operação Porto Seguro, que apurou as ligações de Rosemary com autoridades do governo, não foi deflagrada durante a campanha eleitoral deste ano. No entanto, ele elogiou a Polícia Federal, que em sua avaliação demonstrou independência ao desbaratar a quadrilha.
O senador lembrou que, em 2008, durante os trabalhos da CPI dos Cartões Corporativos, ele apresentou um requerimento de informações para ter acesso a detalhes dos gastos do escritório da Presidência da República na capital paulista. Segundo Alvaro, já havia então suspeição em relação à conduta de Rosemary.
- O requerimento não foi aprovado. Com a proteção presidencial, jamais seria aprovado - afirmou.
Alvaro Dias disse que Rosemary "sabia como ninguém" usar informações obtidas em decorrência de sua posição no governo e que há razões para supor que a "quadrilha" integrada pela ex-chefe-de-gabinete influenciou em decisões do interesse de empresas.
- Há inúmeras perguntas no ar: Qual a atribuição [de Rosemary] na representação da Presidência em São Paulo? Que papel cumpriu nas dezenas de viagens que fez com Lula? Por que ganhou passaporte diplomático? [Rosemary] devia cumprir bem o seu papel, a lástima é que seu papel não era republicano. Esse é um governo desonesto, desavergonhado, é um desgoverno, para infelicidade do Brasil - concluiu.
- Vamos buscar dos governistas dignos a sua assinatura para que possamos instalar a comissão. Ou dizer à opinião pública quem concorda com esse macro sistema promíscuo onde se instalou um balcão de negócios para governar, onde se premiam desonestos, e mostrar aqueles que não concordam com isso - afirmou.
Alvaro Dias disse que a criação da CPI seria importante para mostrar quem está conivente com "a prática que depreda as finanças públicas brasileiras, que leva o pais a ostentar duzentos bilhões de reais anuais desviados pela corrupção" e quem está "do lado da sociedade séria".
Segundo Alvaro, as denúncias que envolvem Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe-de-gabinete do escritório da Presidência da Republica em São Paulo, instituído na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, constituem um "escândalo vergonhoso que emporcalha a imagem do Brasil no exterior e na imprensa estrangeira".
- É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o país, antes e agora,
porque os fatos são anteriores, mas se repetiram durante estes últimos anos em que está na Presidência da República a senhora Dilma Rousseff - afirmou.
Questionamento
Alvaro Dias questionou por que a Operação Porto Seguro, que apurou as ligações de Rosemary com autoridades do governo, não foi deflagrada durante a campanha eleitoral deste ano. No entanto, ele elogiou a Polícia Federal, que em sua avaliação demonstrou independência ao desbaratar a quadrilha.
O senador lembrou que, em 2008, durante os trabalhos da CPI dos Cartões Corporativos, ele apresentou um requerimento de informações para ter acesso a detalhes dos gastos do escritório da Presidência da República na capital paulista. Segundo Alvaro, já havia então suspeição em relação à conduta de Rosemary.
- O requerimento não foi aprovado. Com a proteção presidencial, jamais seria aprovado - afirmou.
Alvaro Dias disse que Rosemary "sabia como ninguém" usar informações obtidas em decorrência de sua posição no governo e que há razões para supor que a "quadrilha" integrada pela ex-chefe-de-gabinete influenciou em decisões do interesse de empresas.
- Há inúmeras perguntas no ar: Qual a atribuição [de Rosemary] na representação da Presidência em São Paulo? Que papel cumpriu nas dezenas de viagens que fez com Lula? Por que ganhou passaporte diplomático? [Rosemary] devia cumprir bem o seu papel, a lástima é que seu papel não era republicano. Esse é um governo desonesto, desavergonhado, é um desgoverno, para infelicidade do Brasil - concluiu.
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