Mara Rocha
PT anuncia campanha por 1,5 milhão de assinaturas pela reforma política:
Anúncio foi feito no diretório do PT em São Paulo. Partido diz que mudança não vai interferir nas eleições de 2014.
O PT inicia neste sábado (13) uma campanha nacional de coleta de assinaturas em favor da reforma política. O partido quer apresentar uma emenda de iniciativa popular legislativa para instituir o financiamento público de campanha, voto em lista preordenada, aumento da participação feminina nas candidaturas e convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva sobre a reforma.
A previsão é que a coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas esteja pronta em fevereiro de 2014, mas a apreciação do projeto só deverá ocorrer na próxima legislatura. O PT estuda o lançamento de uma campanha publicitária, organização de atos públicos pelo país em favor da reforma.
"A ideia é fechar em fevereiro de 2014 ou, se a gente alcançar 1,5 milhão antes, continuar até fevereiro. (Depois) protocola-se no Congresso Nacional, que tem lá a tramitação prevista", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão. Segundo ele, a reforma política só deverá ser discutida na próxima legislatura e não deverá interferir nas eleições de 2014.
O primeiro ponto defendido pelo grupo é o financiamento público exclusivo para campanhas. "A gente acredita que é a melhor maneira de combater a corrupção, o abuso do poder econômico e até uma forma de baratear a eleição", disse. Falcão explicou que o dinheiro viria de um fundo composto por recursos públicos, com dotação da União.
A proposta petista inclui como segundo ponto a mudança da lei eleitoral para criação de listas partidárias. "Na confecção dessas listas deve ter alternância e paridade entre homens e mulheres", disse o presidente do PT.
O partido defende ainda a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusivamente para fazer a reforma política. "Há uma compreensão de que os atuais representantes do Congresso Nacional tem muita dificuldade de alterar a lei eleitoral. Pessoas que sejam eleitas com a finalidade exclusiva de mudar regras eleitorais terão mais facilidade de se envolver em um debate mais profundo", afirmou.
Falcão disse que a futura Constituinte deve debater a questão das coligações proporcionais, a duração do mandato dos suplentes de senador, e a tese da realização de eleições municipais e gerais em um mesmo ano.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/pt-anuncia-campanha-por-15-milhao-de-assinaturas-pela-reforma-
PT anuncia campanha por 1,5 milhão de assinaturas pela reforma política:
Anúncio foi feito no diretório do PT em São Paulo. Partido diz que mudança não vai interferir nas eleições de 2014.
O PT inicia neste sábado (13) uma campanha nacional de coleta de assinaturas em favor da reforma política. O partido quer apresentar uma emenda de iniciativa popular legislativa para instituir o financiamento público de campanha, voto em lista preordenada, aumento da participação feminina nas candidaturas e convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva sobre a reforma.
A previsão é que a coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas esteja pronta em fevereiro de 2014, mas a apreciação do projeto só deverá ocorrer na próxima legislatura. O PT estuda o lançamento de uma campanha publicitária, organização de atos públicos pelo país em favor da reforma.
"A ideia é fechar em fevereiro de 2014 ou, se a gente alcançar 1,5 milhão antes, continuar até fevereiro. (Depois) protocola-se no Congresso Nacional, que tem lá a tramitação prevista", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão. Segundo ele, a reforma política só deverá ser discutida na próxima legislatura e não deverá interferir nas eleições de 2014.
O primeiro ponto defendido pelo grupo é o financiamento público exclusivo para campanhas. "A gente acredita que é a melhor maneira de combater a corrupção, o abuso do poder econômico e até uma forma de baratear a eleição", disse. Falcão explicou que o dinheiro viria de um fundo composto por recursos públicos, com dotação da União.
A proposta petista inclui como segundo ponto a mudança da lei eleitoral para criação de listas partidárias. "Na confecção dessas listas deve ter alternância e paridade entre homens e mulheres", disse o presidente do PT.
O partido defende ainda a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusivamente para fazer a reforma política. "Há uma compreensão de que os atuais representantes do Congresso Nacional tem muita dificuldade de alterar a lei eleitoral. Pessoas que sejam eleitas com a finalidade exclusiva de mudar regras eleitorais terão mais facilidade de se envolver em um debate mais profundo", afirmou.
Falcão disse que a futura Constituinte deve debater a questão das coligações proporcionais, a duração do mandato dos suplentes de senador, e a tese da realização de eleições municipais e gerais em um mesmo ano.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/pt-anuncia-campanha-por-15-milhao-de-assinaturas-pela-reforma-
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