sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

VIA FACEBOOK - RELATO DE FERNANDO MORAIS SOBRE A ELEIÇÃO DE 2002.


Jureia Zaguetto Alves


Entrei na campanha do PT e passadas algumas semanas fui convidado a participar de um ato de artistas e intelectuais em apoio a Lula no Rio de Janeiro. Ao chegar ao salão apinhado de gente (acho que era na churrascaria Porcão), fui informado de que eu falaria “em nome dos escritores”. Apanhado de surpresa, eu não sabia direito o que dizer. Foi então que me lembrei que trazia na mochila uma preciosidade: um poema escrito em 1926 por Gilberto Freyre que me fora mandado dias antes por e-mail por uma amiga de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Na verdade eu ignorava que o autor de “Casa Grande e Senzala” era dado à poesia. Mas não tinha dúvidas de que aqueles versos septuagenários de pouco mais de trezentas palavras caíam como uma luva para o momento vivido pelo Brasil, na iminência de eleger pela primeira vez um operário para a Presidência da República. O poema parecia atual também pela circunstância de que dias antes a atriz Regina Duarte aparecera no programa de TV de José Serra afirmando “ter medo” – medo, claro, de que Lula ganhasse a eleição. Enquanto Regina falava em medo, Gilberto Freyre semeava esperança.

Quando chamaram meu nome, subi ao palco e anunciei que, em vez de fazer um discurso, eu leria uma ode à esperança, o poema de Freyre:

O outro Brasil que vem aí

Gilberto Freyre, 1926

Eu ouço as vozes

eu vejo as cores

eu sinto os passos

de outro Brasil que vem aí

mais tropical

mais fraternal

mais brasileiro.

O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados

terá as cores das produções e dos trabalhos.

Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças

terão as cores das profissões e regiões.

As mulheres do Brasil em vez das cores boreais

terão as cores variamente tropicais.

Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,

todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor

o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.

Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil

lenhador

lavrador

pescador

vaqueiro

marinheiro

funileiro

carpinteiro

contanto que seja digno do governo do Brasil,

que tenha olhos para ver pelo Brasil,

ouvidos para ouvir pelo Brasil,

coragem de morrer pelo Brasil,

ânimo de viver pelo Brasil,

mãos para agir pelo Brasil,

mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis

mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e

norte-americanos a serviço do Brasil

mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).

mãos livres

mãos criadoras

mãos fraternais de todas as cores

mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,

sem Irineus

sem Maurícios de Lacerda.

Sem mãos de jogadores

nem de especuladores nem de mistificadores.

Mãos todas de trabalhadores,

pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,

de artistas

de escritores

de operários

de lavradores

de pastores

de mães criando filhos

de pais ensinando meninos

de padres benzendo afilhados

de mestres guiando aprendizes

de irmãos ajudando irmãos mais moços

de lavadeiras lavando

de pedreiros edificando

de doutores curando

de cozinheiras cozinhando

de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.

Mãos brasileiras

brancas, morenas, pretas, pardas, roxas

tropicais

sindicais

fraternais.

Eu ouço as vozes

eu vejo as cores

eu sinto os passos

desse Brasil que vem aí.

Emocionado, e diante da emoção daquela multidão, não resisti e repeti o verso final:

Eu ouço as vozes

eu vejo as cores

eu sinto os passos

desse Brasil que vem aí.

À saída Lula me pediu uma cópia do poema, que passou a ler no encerramento de todos os comícios dali em diante. Na primeira entrevista depois de eleito, ele declarou aos jornalistas: “O mais importante é que a esperança venceu o medo” – expressão que o ágil marqueteiro Duda Mendonça havia transformado em bordão de campanha.

Seria arriscado afirmar que o poema de Gilberto Freyre tenha sido profético em relação à Revolução de 30 – até porque a primeira providência do grande sociólogo, após a chegada de Vargas ao poder, foi asilar-se em Portugal. Nem acredito que Freyre, se vivo fosse, estaria ao lado dos petistas. Mas ao reler “O outro Brasil que vem aí” é impossível deixar de pensar que o país sonhado no poema começou com Lula. E continua com Dilma.

Fernando Morais, jornalista e escritor, é autor, entre outros, dos livros “Olga”, “Chatô” e “Os últimos soldados da Guerra Fria”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Via Facebook - Paulo Correios Lula da Silva compartilhou a foto de Ptparana Partidodostrabalhadores.

  Paulo Correios Lula da Silva compartilhou a foto de Ptparana Partidodostrabalhadores.

http://sphotos-h.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/559716_373254866115010_1018937017_n.jpg
PT em imagens – 33 anos de registros fotográficos Na comemoração dos 33 anos de fundação do PT, a Secretaria Nacional de Comunicação disponibiliza na internet parte do álbum de fotos desta história. As fotos estavam engavetadas, boa parte em velhos negativos originais. Outras, já impressas, foram na época reveladas em preto-e-branco, ainda nos tempos das “bacias de química”. O trabalho de recuperação durou cerca de um ano. A maioria das imagens estão nos arquivos do PT ainda sem as devidas identificações. O arquivo com os originais será enviado em breve para a fundação Perseu Abramo, que cuida do acervo petista. Outras imagens, como as do fotógrafo Éder Medeiros, entraram recentemente para o arquivo petista. Pelas imagens é possível fazer uma viagem ao passado. Entre elas, destacam-se os registros do 1º Congresso do PT, no pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo – SP. O Congresso, que tinha como “delegado e presidente do Partido”, Luiz Inácio Lula da Silva, ocorreu entre os dias 27 de novembro a 1º de dezembro de 1991. Leia mais e ecesse a galeria de imagens: http://goo.gl/BVjRL

PT em imagens – 33 anos de registros fotográficos

Na comemoração dos 33 anos de fundação do PT, a Secretaria Nacional de Comunicação disponibiliza na internet parte do álbum de fotos desta história. As fotos estavam engavetadas, boa parte em velhos negativos originais. Outras, já impressas, foram na época reveladas em preto-e-branco, ainda nos tempos das “bacias de química”. O trabalho de recuperação durou cerca de um ano. A maioria das imagens estão nos arquivos do PT ainda sem as devidas identificações. O arquivo com os originais será enviado em breve para a fundação Perseu Abramo, que cuida do acervo petista. Outras imagens, como as do fotógrafo Éder Medeiros, entraram recentemente para o arquivo petista.

Pelas imagens é possível fazer uma viagem ao passado. Entre elas, destacam-se os registros do 1º Congresso do PT, no pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo – SP. O Congresso, que tinha como “delegado e presidente do Partido”, Luiz Inácio Lula da Silva, ocorreu entre os dias 27 de novembro a 1º de dezembro de 1991.

Leia mais e ecesse a galeria de imagens: http://goo.gl/BVjRL

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AP 470 = Intelectuais pedem ao STF a defesa da legalidade

PARABÉNS !
VERGONHA PARA O POVO BRASILEIRO QUE VEM LUTANDO ARDUAMENTE CONTRA A CORRUPÇÃO.
270 ARTISTAS PUXA SACOS DO GOVERNO TIVERAM A PACHORRA DE FAZEREM UMA CARTA ABERTA A FAVOR DO MENSALÃO E DO JOSÉ "GUEVARA" DIRCEU.
SÃO OS ETERNOS PATROCINADOS DA PETROBRAS E DO BANCO DO BRASIL.
SÃO ANTI-DEMOCRATAS E ANTIGOS COMUNISTAS QUE NUNCA DARÃO SEU BRAÇO A TORCER E RECONHECER SEUS ERROS.
SINTO VERGONHA POR ELES SE EXPOREM CONTRA O POVO BRASILEIRO. Marcos Maher


EI-LOS.
Intelectuais pedem ao STF a defesa da legalidade
Por Enock Cavalcanti em Gente que faz | Idéias e questionamentos | Jogo do Poder | Justiça dos homens | Nação brasileira - 25/09/2012 21:25
Leia a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por personalidades como Oscar Niemeyer, Fernando Morais, José de Abreu, Hildegard Angel, Antonio Grassi, Antonio Pitanga, Eugenio Staub, Hugo Carvana, Emir Sader, Emiliano José, Antonio Abujamra, Bresser Pereira, João Carlos Martins, Alceu Valença, Tisuka Yamasaki e Luís Carlos Barreto, entre outros, que defende a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo do julgamento da Ação Penal 470. Leia o texto assinado por artistas, empresários, acadêmicos, advogados, estudantes e intelectuais:

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.
Somos contra a transformação do julgamento em espetáculo, sob o risco de se exigir – e alcançar – condenações por uma falsa e forçada exemplaridade. Repudiamos o linchamento público e defendemos a presunção da inocência.

A defesa da legalidade é primordial. Nós, abaixo assinados, confiamos que os Senhores Ministros, membros do Supremo Tribunal Federal, saberão conduzir esse julgamento até o fim sob o crivo do contraditório e à luz suprema da Constituição.

Fernando Morais, jornalista e escritor
Hildegard Angel, jornalista
Luiz Carlos Barreto, produtor cinematográfico
Olgária Matos, filósofa, professora universitária Unifesp
Abelardo Blanco, cientista politico, publicitário
Adilson Monteiro Alves, sociólogo
Adriano Pilatti, professor de direito PUC/RJ
Afonso Celso Lana Leite, professor universitário UFU
Alceu Valença, músico
Alcides Nogueira, escritor
Aldimar Assis, advogado
Altamiro Borges, jornalista
Amélia Cohn, socióloga, professora Faculdade de Medicina USP
Ana Carolina Lopes, fotógrafa
Ana Corbisier, pesquisadora
Ana Fonseca, economista, professora universitária
Ana Helena Tavares, jornalista
Ana Maria dos Santos, advogada
Ana Maria Freire, escritora
André Borges, escritor e poeta
André Klotzel, cineasta
André Medalha e Almada, designer
André Tokarski, presidente da UJS – União da Juventude Socialista
Antonio Abujamra, ator
Antonio Carlos Fon, jornalista
Antonio Celso Ferreira, historiador, professor Unesp/Assis
Antonio Gilson Brigagão, jornalista e diretor teatral
Antonio Grassi, ator
Antonio Ibañez Ruiz, educador, professor universitário UNB
Antonio Pitanga, ator
Armando Freitas Filho, poeta
Arnaldo Carrilho, servidor público aposentado
Artur Henrique, sindicalista, secretário relações internacionais da CUT para as Américas
Artur Scavone, jornalista
Aton Fon Filho, advogado
Beatriz Cintra Labaki, socióloga
Beilton Freire da Rocha, médico
Benedito Prezia , antropólogo e escritor
Bernadette Figueiredo, professora
Betinho Duarte, administrador de empresa
Bruno Barreto, cineasta
Carlos Azevedo, jornalista
Carlos Duarte, advogado
Carlos Eduardo Niemeyer – Fotógrafo
Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor, coordenador assuntos institucionais e internacionais da UEPB
Carlos Roberto Pittoli, advogado
Carlos Walter Porto-Gonçalves, geografo, professor universitario UFF
Carlota Boto, pedagoga e professora da FEUSP
Carolina Abreu
Ceci Juruá, economista
Cecilia Boal, psicanalista
Célio Turino, historiador, gestor cultural
Celso Frateschi, ator
Celso Horta, jornalista
Cenise Monte Vicente, psicóloga, ex-diretora do UNICEF/SP
Christina Iuppen, professora
Clara Charf, militante feminista
Claudio Adão, jogador de futebol
Claudio Kahns, cineasta
Cloves dos Santos Araújo, advogado, professor universitário UNEB
Consuelo de Castro, dramaturga
Cristiane Souza de Oliveira
Daniel Tendler, cineasta
David Farias, artista plástico, escultor e pintor
Dayse Souza, psicóloga
Débora Duboc, atriz
Derlei Catarina de Lucca, professora
Domingos Fernandes, jornalista
Drauzio Gonzaga, professor universitário UFRJ
Dulce Maia de Souza, ambientalista
Dulce Pandolfi, historiadora, pesquisadora CPDOC/FGV
Edmilson José Valentim dos Santos, engenheiro
Eduardo Ebendinger, ator
Edvaldo Antonio de Almeida, jornalista
Eide Barbosa, gestora de pessoas
Eleonora Rosset, psicanalista
Emiliano José, jornalista e escritor
Emir Sader, sociólogo, professor universitário UERJ
Eneida Cintra Labaki, historiadora
Ercílio Tranjan, publicitário
Eric Nepomuceno, jornalista e escritor
Ernesto Tzirulnik, advogado
Erotildes Medeiros, jornalista
Eugenio Staub, empresário
Fabio Dutra, estudante de direito USP
Fabio Roberto Gaspar, advogado
Felipe Lindoso, produtor cultural
Fernando Nogueira da Costa, economista, professor universitário Unicamp
Fernando Sá, cientista político
Fernando Soares Campos, servidor público
Fidel Samora B.P. Diniz, músico
Flora Gil, produtora cultural
Francis Bogossian, engenheiro, Academia Nacional de Educação e Academia Nacional de Engenharia
Gabriel Cohn, sociólogo, professor USP
Gabriel Landi Fazzio, estudante de direito USP
Gabriel Pereira Mendes Azevedo Borges, estudante de direito USP
Gabriel Priolli, jornalista
Gabriela Shizue S. de Araujo, advogada
Galeano Bertoncini, cirugião dentista
Gaudêncio Frigoto, educador, professor universitário UERJ
Gegê, vice-presidente nacional da CMP – Central de Movimentos Populares
Giane Alvares Ambrósio Alvares, advogada
Gilson Caroni, sociólogo, professor universitário Faculdades Integradas Hélio Alonso/RJ
Gisela Gorovitz, empresária e advogada
Glaucia Camargos, produtora de cinema
Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista, professor da
FSP/USP
Guilherme Silva Rossi, estudante de direito USP
Heloísa Fernandes, socióloga, professora USP e ENFF
Hugo Carvana, ator e cineasta
Humberto de Carvalho Motta, estudante universitário
Ícaro C. Martins, cineasta
Idacil Amarilho, administrador
Iná Camargo, professora universitária USP
Iolanda Toshie Ide, professora universitária aposentada Unesp/Marília
Isa Grispun Ferraz, cineasta
Ivan Seixas, presidente do Condepe – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
Ivo Rosset, empresário
Ivone Macedo Arantes, arquiteta
Ivy Farias, jornalista
Izabel de Sena, professora universitária, Sarah Lawrence College, NY
Izaias Almada, escritor
Jacy Afonso de Melo, secretário de organização da CUT Nacional
Jane Argollo, coordenadora de Ponto de Cultura
Jessie Jane Vieira, historiadora, professora da UFRJ
Jesus Chediak, jornalista
João Antonio de Moraes, sindicalista, coordenador geral da FUP – Federação Única dos
Petroleiros
João Antonio Felício, sindicalista, secretário de relações internacinais da CUT
João Carlos Martins, pianista e maestro
João Feres, cientista político
João Jorge Rodrigues dos Santos, advogado e presidente do Grupo Olodum
João Lopes de Melo
João Paulo Possa Terra, estudante de direito USP
João Pedro Stédile, presidente nacional do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
João Quartim de Morais, cientista político, professor universitário Unicamp
Jorge Ferreira, empresário
Jorge Mautner, cantor e escritor
José Antonio Fernando Ferrari, antiquário
José Arrabal, professor, jornalista e escritor
José Carlos Asbeg, cineasta
José Carlos Henrique, arquiteto
José Carlos Tórtima, advogado
José Fernando Pinto da Costa, presidente do grupo educacional Uniesp
José Ibrahim, líder sindical
José Luiz Del Roio, escritor
José Marcelo, pastor batista
Josefhina Bacariça, educadora popular em Direitos Humanos
Julia Barreto, produtora cinematográfica
Julio Cesar Senra Barros, interlocutor social
Jun Nakabayashi, cientista político
Juvandia Moreira, sindicalista, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Ladislau Dowbor, economista, professor universitário PUC/SP
Laio Correia Morais, estudante de direito USP
Laurindo Leal Filho, jornalista e sociólogo, professor universitário USP
Lauro Cesar Muniz, dramaturgo
Levi Bucalem Ferrari, escritor e professor de ciências políticas
Lia Ribeiro, jornalista
Lincoln Secco, historiador, professor universitário USP
Lorena Moroni Girão Barroso, servidora pública federal
Lucas Yanagizawa Paes de Almeida Nogueira Pinto, estudante de psicologia
Lucy Barreto, produtora cinematográfica
Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, professor FGV
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, memorialista
Luiz Fenelon P. Barbosa, economista
Luiz Fernando Lobo, artista
Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor universitário Unicamp
Luiz Pinguelli Rosa, professor da UFRJ
Maia Aguilera Franklin de Matos, estudante de direito USP
Maira Machado Frota Pinheiro, estudante de direito/USP
Malu Alves Ferreira, jornalista
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário
Marcelo Carvalho Ferraz, arquiteto
Marcelo Santiago, cineasta
Marcílio de Freitas, professor da UFAM
Márcio Souza, escritor
Marcionila Fernandes, professora, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UEPB
Marco Albertim, jornalista
Marco Antonio Marques da Silva, desembargador
Marco Aurélio Belém Purini, estudante de direito USP
Marco Aurélio de Carvalho, advogado
Marco Piva, jornalista e empresário da área de comunicações
Marcos José de Oliveira Lima Filho, doutorando em Direito da UFPB
Marcus Robson Nascimento Costa
Maria Carmelita A. C. de Gusmão, professora
Maria das Dores Nascimento, advogada
Maria do Socorro Diogenes, professora
Maria Guadalupe Garcia, socióloga
Maria Izabel Calil Stamato, psicóloga, Universidade Católica de Santos
Maria José Silveira, escritora
Maria Luiza de Carvalho, aposentada
Maria Luiza Quaresma Tonelli, professora e advogada
Maria Victoria Benevides, socióloga, professora universitária USP
Mariano de Siqueira Neto, desembargador aposentado
Marilene Correa da Silva Freitas, professora da UFAM
Marília Cintra Labaki, secretária
Marília Guimarães, escritora, Comitê Internacional de intelectuais e artistas em defesa da humanidade
Mário Cordeiro de Carvalho Junior, professor da FAF/UERJ
Marlene Alves, professora, reitora da UEPB
Marly Zavar, coreógrafa
Marta Nehring, cineasta
Marta Rubia de Rezende, economista
Martha Alencar, cineasta
Maryse Farhi, economista, professora universitária
Matheus Toledo Ribas, estudante de direito USP
Michel Chebel Labaki Jr.
Michel Haradom, empresário, presidente da FERSOL
Mirian Duailibe, empresária e educadora
Ney de Mello Almada, desembargador aposentado
Nilson Rodrigues, produtor cultural
Noeli Tejera Lisbôa, jornalista
Oscar Niemeyer, arquiteto
Otavio Augusto Oliveira de Moraes, estudante de economia PUC/SP
Otávio Facuri Sanches de Paiva, estudante de direito USP
Pablo Gentili, educador, professor universitário UERJ, FLACSO
Paula Barreto, produtora cinematográfica
Paulo Baccarin, procurador da Câmara Municipal de São Paulo
Paulo Betti, ator
Paulo Roberto Feldmann, professor universitário, USP, presidente da Sabra Consultores
Paulo Thiago, cineasta
Pedro Gabriel Lopes, estudante de direito USP
Pedro Igor Mantoan, estudante de direito USP
Pedro Rogério Moreira, jornalista
Pedro Viana Martinez, estudante de direito USP
Raul de Carvalho, pesquisador
Regina Novaes, socióloga/RJ
Regina Orsi, historiadora
Renato Afonso Gonçalves, advogado
Renato Tapajós, cineasta
René Louis de Carvalho, professor universitário UFRJ
Ricardo Gebrim, advogado
Ricardo Kotscho, jornalista
Ricardo Miranda, cineasta
Ricardo Musse, filósofo, professor USP
Ricardo Vilas, músico
Ricardo Zarattini Filho, engenheiro
Risomar Fassanaro, poetisa e jornalista
Roberto Gervitz, cineasta
Rodrigo Frateschi, advogado
Ronaldo Cramer, professor de direito PUC/RJ
Rose Nogueira, jornalista
Rubens Leão Rego, professor Unicamp
Sandra Magalhães, produtora cultural
Sebastião Velasco e Cruz, cientista político, professor universitário Unicamp
Sérgio Ferreira, médico
Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor da UFABC
Sergio Caldieri, jornalista
Sérgio Mamberti, ator
Sergio Mileto, empresário, presidente da Alampyme – Associação Latino Americana de Pequenos
Empresários
Sérgio Muniz, cineasta
Sérgio Nobre, sindicalista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Sérgio Ricardo, cantor
Sérgio Vampre, advogado
Silvio Da Rin, cineasta
Tatiana Tiemi Akashi, estudante de direito USP
Teresinha Reis Pinto, biomédica e pedagoga Consultora UNESCO
Tereza Trautman, cineasta
Theotônio dos Santos, economista
Tizuka Yamasaki, cineasta
Tullo Vigevani, professor Unesp/Marília
Urariano Mota, escritor e jornalista
Vagner Freitas de Moraes, sindicalista, presidente nacional da CUT – Central Única dos
Trabalhadores
Valter Uzzo, advogado
Venicio Artur de Lima, jornalista e sociólogo
Vera Lúca Niemeyer
Vera Maria Chalmers, professora universitária Unicamp
Verônica Toste, professora universitária IESP/UERJ
Vitor Fernando Campos Leite, estudante de direito USP
Vitor Quarenta, estudante de direito Unesp/Franca
Vladimir Sacchetta, jornalista e produtor cultural
Wadih Damous, advogado/RJ
Walnice Nogueira Galvão, professora de literatura comparada USP
Walquikia Leão Rego, professora Unicamp
Zé de Abreu, ator

Por Enock Cavalcanti em Gente que faz | Idéias e questionamentos | Jogo do Poder | Justiça dos homens | Nação brasileira - 25/09/2012 21:25
Leia a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por personalidades como Oscar Niemeyer, Fernando Morais, José de Abreu, Hildegard Angel, Antonio Grassi, Antonio Pitanga, Eugenio Staub, Hugo Carvana, Emir Sader, Emiliano José, Antonio Abujamra, Bresser Pereira, João Carlos Martins, Alceu Valença, Tisuka Yamasaki e Luís Carlos Barreto, entre outros, que defende a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo do julgamento da Ação Penal 470. Leia o texto assinado por artistas, empresários, acadêmicos, advogados, estudantes e intelectuais:

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.
Somos contra a transformação do julgamento em espetáculo, sob o risco de se exigir – e alcançar – condenações por uma falsa e forçada exemplaridade. Repudiamos o linchamento público e defendemos a presunção da inocência.

A defesa da legalidade é primordial. Nós, abaixo assinados, confiamos que os Senhores Ministros, membros do Supremo Tribunal Federal, saberão conduzir esse julgamento até o fim sob o crivo do contraditório e à luz suprema da Constituição.

Fernando Morais, jornalista e escritor
Hildegard Angel, jornalista
Luiz Carlos Barreto, produtor cinematográfico
Olgária Matos, filósofa, professora universitária Unifesp
Abelardo Blanco, cientista politico, publicitário
Adilson Monteiro Alves, sociólogo
Adriano Pilatti, professor de direito PUC/RJ
Afonso Celso Lana Leite, professor universitário UFU
Alceu Valença, músico
Alcides Nogueira, escritor
Aldimar Assis, advogado
Altamiro Borges, jornalista
Amélia Cohn, socióloga, professora Faculdade de Medicina USP
Ana Carolina Lopes, fotógrafa
Ana Corbisier, pesquisadora
Ana Fonseca, economista, professora universitária
Ana Helena Tavares, jornalista
Ana Maria dos Santos, advogada
Ana Maria Freire, escritora
André Borges, escritor e poeta
André Klotzel, cineasta
André Medalha e Almada, designer
André Tokarski, presidente da UJS – União da Juventude Socialista
Antonio Abujamra, ator
Antonio Carlos Fon, jornalista
Antonio Celso Ferreira, historiador, professor Unesp/Assis
Antonio Gilson Brigagão, jornalista e diretor teatral
Antonio Grassi, ator
Antonio Ibañez Ruiz, educador, professor universitário UNB
Antonio Pitanga, ator
Armando Freitas Filho, poeta
Arnaldo Carrilho, servidor público aposentado
Artur Henrique, sindicalista, secretário relações internacionais da CUT para as Américas
Artur Scavone, jornalista
Aton Fon Filho, advogado
Beatriz Cintra Labaki, socióloga
Beilton Freire da Rocha, médico
Benedito Prezia , antropólogo e escritor
Bernadette Figueiredo, professora
Betinho Duarte, administrador de empresa
Bruno Barreto, cineasta
Carlos Azevedo, jornalista
Carlos Duarte, advogado
Carlos Eduardo Niemeyer – Fotógrafo
Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor, coordenador assuntos institucionais e internacionais da UEPB
Carlos Roberto Pittoli, advogado
Carlos Walter Porto-Gonçalves, geografo, professor universitario UFF
Carlota Boto, pedagoga e professora da FEUSP
Carolina Abreu
Ceci Juruá, economista
Cecilia Boal, psicanalista
Célio Turino, historiador, gestor cultural
Celso Frateschi, ator
Celso Horta, jornalista
Cenise Monte Vicente, psicóloga, ex-diretora do UNICEF/SP
Christina Iuppen, professora
Clara Charf, militante feminista
Claudio Adão, jogador de futebol
Claudio Kahns, cineasta
Cloves dos Santos Araújo, advogado, professor universitário UNEB
Consuelo de Castro, dramaturga
Cristiane Souza de Oliveira
Daniel Tendler, cineasta
David Farias, artista plástico, escultor e pintor
Dayse Souza, psicóloga
Débora Duboc, atriz
Derlei Catarina de Lucca, professora
Domingos Fernandes, jornalista
Drauzio Gonzaga, professor universitário UFRJ
Dulce Maia de Souza, ambientalista
Dulce Pandolfi, historiadora, pesquisadora CPDOC/FGV
Edmilson José Valentim dos Santos, engenheiro
Eduardo Ebendinger, ator
Edvaldo Antonio de Almeida, jornalista
Eide Barbosa, gestora de pessoas
Eleonora Rosset, psicanalista
Emiliano José, jornalista e escritor
Emir Sader, sociólogo, professor universitário UERJ
Eneida Cintra Labaki, historiadora
Ercílio Tranjan, publicitário
Eric Nepomuceno, jornalista e escritor
Ernesto Tzirulnik, advogado
Erotildes Medeiros, jornalista
Eugenio Staub, empresário
Fabio Dutra, estudante de direito USP
Fabio Roberto Gaspar, advogado
Felipe Lindoso, produtor cultural
Fernando Nogueira da Costa, economista, professor universitário Unicamp
Fernando Sá, cientista político
Fernando Soares Campos, servidor público
Fidel Samora B.P. Diniz, músico
Flora Gil, produtora cultural
Francis Bogossian, engenheiro, Academia Nacional de Educação e Academia Nacional de Engenharia
Gabriel Cohn, sociólogo, professor USP
Gabriel Landi Fazzio, estudante de direito USP
Gabriel Pereira Mendes Azevedo Borges, estudante de direito USP
Gabriel Priolli, jornalista
Gabriela Shizue S. de Araujo, advogada
Galeano Bertoncini, cirugião dentista
Gaudêncio Frigoto, educador, professor universitário UERJ
Gegê, vice-presidente nacional da CMP – Central de Movimentos Populares
Giane Alvares Ambrósio Alvares, advogada
Gilson Caroni, sociólogo, professor universitário Faculdades Integradas Hélio Alonso/RJ
Gisela Gorovitz, empresária e advogada
Glaucia Camargos, produtora de cinema
Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista, professor da
FSP/USP
Guilherme Silva Rossi, estudante de direito USP
Heloísa Fernandes, socióloga, professora USP e ENFF
Hugo Carvana, ator e cineasta
Humberto de Carvalho Motta, estudante universitário
Ícaro C. Martins, cineasta
Idacil Amarilho, administrador
Iná Camargo, professora universitária USP
Iolanda Toshie Ide, professora universitária aposentada Unesp/Marília
Isa Grispun Ferraz, cineasta
Ivan Seixas, presidente do Condepe – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
Ivo Rosset, empresário
Ivone Macedo Arantes, arquiteta
Ivy Farias, jornalista
Izabel de Sena, professora universitária, Sarah Lawrence College, NY
Izaias Almada, escritor
Jacy Afonso de Melo, secretário de organização da CUT Nacional
Jane Argollo, coordenadora de Ponto de Cultura
Jessie Jane Vieira, historiadora, professora da UFRJ
Jesus Chediak, jornalista
João Antonio de Moraes, sindicalista, coordenador geral da FUP – Federação Única dos
Petroleiros
João Antonio Felício, sindicalista, secretário de relações internacinais da CUT
João Carlos Martins, pianista e maestro
João Feres, cientista político
João Jorge Rodrigues dos Santos, advogado e presidente do Grupo Olodum
João Lopes de Melo
João Paulo Possa Terra, estudante de direito USP
João Pedro Stédile, presidente nacional do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
João Quartim de Morais, cientista político, professor universitário Unicamp
Jorge Ferreira, empresário
Jorge Mautner, cantor e escritor
José Antonio Fernando Ferrari, antiquário
José Arrabal, professor, jornalista e escritor
José Carlos Asbeg, cineasta
José Carlos Henrique, arquiteto
José Carlos Tórtima, advogado
José Fernando Pinto da Costa, presidente do grupo educacional Uniesp
José Ibrahim, líder sindical
José Luiz Del Roio, escritor
José Marcelo, pastor batista
Josefhina Bacariça, educadora popular em Direitos Humanos
Julia Barreto, produtora cinematográfica
Julio Cesar Senra Barros, interlocutor social
Jun Nakabayashi, cientista político
Juvandia Moreira, sindicalista, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Ladislau Dowbor, economista, professor universitário PUC/SP
Laio Correia Morais, estudante de direito USP
Laurindo Leal Filho, jornalista e sociólogo, professor universitário USP
Lauro Cesar Muniz, dramaturgo
Levi Bucalem Ferrari, escritor e professor de ciências políticas
Lia Ribeiro, jornalista
Lincoln Secco, historiador, professor universitário USP
Lorena Moroni Girão Barroso, servidora pública federal
Lucas Yanagizawa Paes de Almeida Nogueira Pinto, estudante de psicologia
Lucy Barreto, produtora cinematográfica
Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, professor FGV
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, memorialista
Luiz Fenelon P. Barbosa, economista
Luiz Fernando Lobo, artista
Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor universitário Unicamp
Luiz Pinguelli Rosa, professor da UFRJ
Maia Aguilera Franklin de Matos, estudante de direito USP
Maira Machado Frota Pinheiro, estudante de direito/USP
Malu Alves Ferreira, jornalista
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário
Marcelo Carvalho Ferraz, arquiteto
Marcelo Santiago, cineasta
Marcílio de Freitas, professor da UFAM
Márcio Souza, escritor
Marcionila Fernandes, professora, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UEPB
Marco Albertim, jornalista
Marco Antonio Marques da Silva, desembargador
Marco Aurélio Belém Purini, estudante de direito USP
Marco Aurélio de Carvalho, advogado
Marco Piva, jornalista e empresário da área de comunicações
Marcos José de Oliveira Lima Filho, doutorando em Direito da UFPB
Marcus Robson Nascimento Costa
Maria Carmelita A. C. de Gusmão, professora
Maria das Dores Nascimento, advogada
Maria do Socorro Diogenes, professora
Maria Guadalupe Garcia, socióloga
Maria Izabel Calil Stamato, psicóloga, Universidade Católica de Santos
Maria José Silveira, escritora
Maria Luiza de Carvalho, aposentada
Maria Luiza Quaresma Tonelli, professora e advogada
Maria Victoria Benevides, socióloga, professora universitária USP
Mariano de Siqueira Neto, desembargador aposentado
Marilene Correa da Silva Freitas, professora da UFAM
Marília Cintra Labaki, secretária
Marília Guimarães, escritora, Comitê Internacional de intelectuais e artistas em defesa da humanidade
Mário Cordeiro de Carvalho Junior, professor da FAF/UERJ
Marlene Alves, professora, reitora da UEPB
Marly Zavar, coreógrafa
Marta Nehring, cineasta
Marta Rubia de Rezende, economista
Martha Alencar, cineasta
Maryse Farhi, economista, professora universitária
Matheus Toledo Ribas, estudante de direito USP
Michel Chebel Labaki Jr.
Michel Haradom, empresário, presidente da FERSOL
Mirian Duailibe, empresária e educadora
Ney de Mello Almada, desembargador aposentado
Nilson Rodrigues, produtor cultural
Noeli Tejera Lisbôa, jornalista
Oscar Niemeyer, arquiteto
Otavio Augusto Oliveira de Moraes, estudante de economia PUC/SP
Otávio Facuri Sanches de Paiva, estudante de direito USP
Pablo Gentili, educador, professor universitário UERJ, FLACSO
Paula Barreto, produtora cinematográfica
Paulo Baccarin, procurador da Câmara Municipal de São Paulo
Paulo Betti, ator
Paulo Roberto Feldmann, professor universitário, USP, presidente da Sabra Consultores
Paulo Thiago, cineasta
Pedro Gabriel Lopes, estudante de direito USP
Pedro Igor Mantoan, estudante de direito USP
Pedro Rogério Moreira, jornalista
Pedro Viana Martinez, estudante de direito USP
Raul de Carvalho, pesquisador
Regina Novaes, socióloga/RJ
Regina Orsi, historiadora
Renato Afonso Gonçalves, advogado
Renato Tapajós, cineasta
René Louis de Carvalho, professor universitário UFRJ
Ricardo Gebrim, advogado
Ricardo Kotscho, jornalista
Ricardo Miranda, cineasta
Ricardo Musse, filósofo, professor USP
Ricardo Vilas, músico
Ricardo Zarattini Filho, engenheiro
Risomar Fassanaro, poetisa e jornalista
Roberto Gervitz, cineasta
Rodrigo Frateschi, advogado
Ronaldo Cramer, professor de direito PUC/RJ
Rose Nogueira, jornalista
Rubens Leão Rego, professor Unicamp
Sandra Magalhães, produtora cultural
Sebastião Velasco e Cruz, cientista político, professor universitário Unicamp
Sérgio Ferreira, médico
Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor da UFABC
Sergio Caldieri, jornalista
Sérgio Mamberti, ator
Sergio Mileto, empresário, presidente da Alampyme – Associação Latino Americana de Pequenos
Empresários
Sérgio Muniz, cineasta
Sérgio Nobre, sindicalista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Sérgio Ricardo, cantor
Sérgio Vampre, advogado
Silvio Da Rin, cineasta
Tatiana Tiemi Akashi, estudante de direito USP
Teresinha Reis Pinto, biomédica e pedagoga Consultora UNESCO
Tereza Trautman, cineasta
Theotônio dos Santos, economista
Tizuka Yamasaki, cineasta
Tullo Vigevani, professor Unesp/Marília
Urariano Mota, escritor e jornalista
Vagner Freitas de Moraes, sindicalista, presidente nacional da CUT – Central Única dos
Trabalhadores
Valter Uzzo, advogado
Venicio Artur de Lima, jornalista e sociólogo
Vera Lúca Niemeyer
Vera Maria Chalmers, professora universitária Unicamp
Verônica Toste, professora universitária IESP/UERJ
Vitor Fernando Campos Leite, estudante de direito USP
Vitor Quarenta, estudante de direito Unesp/Franca
Vladimir Sacchetta, jornalista e produtor cultural
Wadih Damous, advogado/RJ
Walnice Nogueira Galvão, professora de literatura comparada USP
Walquikia Leão Rego, professora Unicamp
Zé de Abreu, ator

domingo, 17 de fevereiro de 2013

DINASTIA TUKANA JÁ GASTOU 2 RIOS TIETÊ DE DINHEIRO, SEM NENHUM RESULTADO.

Fora Alckmin! Fora tucanos.
A LIMPEZA DO RIO TIETÊ É A FONTE INESGOTÁVEL DE DINHEIRO PUBLICO PARA OS TUCANOS

O RIO TIETÊ, É UMA VACA LEITEIRA, QUE A CADA ADMINISTRAÇÃO, ENCHE AS BURRAS DOS CAIXAS DE CAMPANHA DOS TUCANOS QUE NUNCA QUEREM DE FATO RESOLVER O PROBLEMA, POIS UMA VEZ RESOLVIDO, A FONTE SECA. VAMOS LÁ, PARA MAIS UM CAPÍTULO, DA NOVELA, ENCHENTES E CALHA DO RIO TIETÊ. AFINAL, SOMOS NÓS, CONTRIBUINTES QUE PAGAMOS A CONTA.

A foto é o retrato atual do Rio Tietê, na altura da ponte que liga o bairro de Ermelino Matarazzo (zona leste - SP), à Guarulhos - é a Ponte de Cumbica.  Observem bem, o nível de assoreamento em que se encontra o rio, que a pelo menos 4 anos, não vê limpeza.  Kassab e Alckmin, governaram com tranquilidade durante esse período, que foi de calmaria, o mesmo não se pode dizer de Fernando Haddad - PT, prefeito eleito nas últimas eleições.

Em 23/03/2011 - jornais davam conta de que, já faziam três anos que o governo do estado, não limpava o Rio Tietê (leia aqui: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/03/25/governo-de-sp-deixou-de-limpar-o-rio-tiete-por-quase-tres-anos.htm) 

Já em agosto de 2012 - a notícia era "Obras de Alckmin contra cheias estão paradas ou atrasada" (leia aqui: http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/1144892-obras-de-alckmin-contra-cheias-estao-paradas-ou-atrasadas.html) 

No dia 13/10/2012 - publiquei matéria nesse blog: "Serra, Kassab, Alckmin e a tragédia anunciada do Rio Tietê  (leia aqui: http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2012/10/serra-kassab-alckim-e-tragedia.html)


Desnecessário continuar relatando aqui, a situação em que se encontra o rio, que "deveria receber" - toda água das chuvas, que são despejadas pelo córregos, bueiros e piscinões dentro dele.  Enquanto técnicos debatem com palavras bonitas, falando e identificação das áreas de riscos, como se numa situação dessas, fosse necessário algum mapeamento, pois se o canal que recebe toda a água, que vem de todos os lugares, está obstruído, não existe o que discutir, é cobrar onde foi enfiado todo o dinheiro que já foi drenado para esse rio, que é uma verdadeira "vaca leiteira", e nunca tem solução.


Essas fotos, que dizem tudo, fui eu quem fiz, no dia 13/10/2012 - percorrido de bicicleta no trecho entre a Barragem da Penha, e o Jardim Helena em São Miguel Paulista.  (dispensa maiores comentários) - e Haddad que ponha as barbas de molho, pois quando S. Paulo, estiver debaixo da água, a culpa sem dúvidas, será só dele....afinal, além de prefeito, ele é do PT. (http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2012/11/o-rio-tiete-haddad-e-os-tecnicos.html)

Leiam algumas matérias já postadas anteriormente sobre o Rio Tietê, no blog:

RIO TIETÊ E A CRÔNICA DA MORTE ANUNCIADA

Estamos em novembro de 2011 - sete anos se passaram desde o "milagre" prometido pelo mesmo Alckmin, que declarou em alto e bom tom, que "São Paulo, estava livre das enchentes" - com a conclusão da obra de rebaixamento da calha do Tietê, e no entanto novamente, com a cartola e o coelho, e anuncia que: "Para complementar as obras (da calha), abriu o edital para tirar 2,1 milhões de m³ do Tietê e 700 mil m³ do Pinheiros foi publicado em 04/03/2011 - As obras deveriam começar em maio/2011, incluindo-se aí, a construção de muros de 1,5 metro de altura, para evitar que o rio, invada as pistas da marginais." - você viu alguma obra lá? Se viu, por favor, me conte onde ela está acontecendo.

CONCLUSÃO: O Rio Tietê, é uma vaca leiteira, que a cada administração, enche as burras dos caixas de campanha dos políticos, que nunca querem de fato resolver o problema, pois uma vez resolvido, a fonte seca. Vamos lá, para mais um capítulo, da novela, enchentes e calha do Rio Tietê.

Afinal, somos nós, contribuintes que sofremos as consequências dessas demagogias, porém pagamos a conta. 

Até quando São Paulo irá viver assistindo todo ano esse mesmo filme, e continuar no salto alto de sua catatonia conservadora, porém sempre afogada?
http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/11/rio-tiete-tucanos-e-cronica-da-morte.html

***

O SIMULACRO FOLHA DE S. PAULO E O RIO TIETÊ

Foi esse mesmo Geraldo Alckmin, que "enterrou" R$ 2 bilhões, afundando a calha do Rio Tietê, entre 2004 e 2006 – declarando: "Em São Paulo, nunca mais haveria enchentes" . Nova declaração de Alckimin, colocando mais R$ 800 milhões do Rio Tietê.

Este blogueiro, especialista em nada, já percebeu que a Folha, começou um processo de "defesa cega" de Geraldo Alckmin, pois muito, muito além de seus próprios interesses, estão a ética no informar seus leitores, todos recebem um atestado de idiotas, pois agora a eles, interessa continuar a construção de grande "jestor" - mesmo enterrando o volume de dinheiro público que enterrou no rio, rebaixando sua calha em 2,5 metros, dando como líquida e certa a solução para enchentes na cidade. UM VERDADEIRO ESTELIONATO.

Observem que nós brasileiros, somos pródigos em ouvir promessas como essas, e nada acontecer, pois Ministério Público, Poder Judiciário, são todos omissos, e atuam em compadrios com políticos dessa estirpe, que oneram o patrimônio público, fazem obras que só interessam a eles próprios, no final, as tais obras se mostram inócuas.

E os jornais? Esses estão mais preocupados com seus caixas, e em bajular governos, para se manterem vivos, canalizando verdadeiros rios de dinheiro, para mantê-los em pé, uma vez que sem exceção, estão todos em crise financeira, agarrando-se a qualquer oportunidade de salvação .

E o Rio Tietê, ainda continuará sendo a vaca leiteira de muitos deles que ainda ocuparão o Palácio dos Bandeirantes. E viva o Brasil e a pobre conservadora São Paulo, que vota nos interesses do dono do jornal, pois ele diz que são competentes "jestores".
http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/01/rio-tiete-folha-e-vaca-leiteira.html

***

OS RESULTADOS DA CPI DAS ENCHENTES:

O governo do Estado é tão ou mais responsável pelas enchentes que a prefeitura. Afinal, é dele a culpa pelo atraso na execução do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, aprovado em 1998. De um total de 134 previstos, apenas 45 piscinões foram construídos: só na capital, a necessidade atual seria de 17 novos reservatórios.

Mas o erro crasso do governo é com o rio Tietê, receptor natural de dezenas de afluentes, de galerias pluviais e até do esgoto não tratado de 3,5 milhões de habitantes de bairros paulistanos e de municípios vizinhos. Segundo o professor aposentado da USP Júlio Cerqueira César Neto, são despejados todos os anos no leito do rio cerca de 3 milhões de m2de terra e dejetos, mas apenas 1 milhão de m2 foram retirados em 2010.

O assoreamento causado por essa defasagem na limpeza já comprometeu 50% da vazão do rio desde que o aprofundamento de sua calha foi concluído, em 2006, a um custo de R$ 1,7 bilhão. Em vez de ajudar a reduzir as enchentes, como a obra bilionária anunciava, o Tietê se tornou o principal fator para a sua realimentação.

http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/01/os-resultados-da-cpi-das-enchentes.html

***

A CULPA É DA CHUVA - IMPRENSA E DEMO-TUCANOS

Durante todo o período de governos tucanos, a imprensa só sabe repetir que a culpa de todos os alagamentos e inundações é da chuva. É só ver as manchetes e submanchetes diárias, nesse período do ano.
http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/01/culpa-e-da-chuva-imprensa-e-demo.html

***


#ForaAlckmin#ForaTucanos
 
A LIMPEZA DO RIO TIETÊ É A FONTE INESGOTÁVEL DE DINHEIRO PUBLICO PARA OS TUCANOS

O RIO TIETÊ, É UMA VACA LEITEIRA, QUE A CADA ADMINISTRAÇÃO, ENCHE AS BURRAS DOS CAIXAS DE CAMPANHA DOS TUCANOS QUE NUNCA QUEREM DE FATO RESOLVER O PROBLEMA, POIS UMA VEZ RESOLVIDO, A FONTE SECA. VAMOS LÁ, PARA MAIS UM CAPÍTULO, DA NOVELA, ENCHENTES E CALHA DO RIO TIETÊ. AFINAL, SOMOS NÓS, CONTRIBUINTES QUE PAGAMOS A CONTA.

A foto é o retrato atual do Rio Tietê, na altura da ponte que liga o bairro de Ermelino Matarazzo (zona leste - SP), à Guarulhos - é a Ponte de Cumbica. Observem bem, o nível de assoreamento em que se encontra o rio, que a pelo menos 4 anos, não vê limpeza. Kassab e Alckmin, governaram com tranquilidade durante esse período, que foi de calmaria, o mesmo não se pode dizer de Fernando Haddad - PT, prefeito eleito nas últimas eleições.

Em 23/03/2011 - jornais davam conta de que, já faziam três anos que o governo do estado, não limpava o Rio Tietê (leia aqui: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/03/25/governo-de-sp-deixou-de-limpar-o-rio-tiete-por-quase-tres-anos.htm)

Já em agosto de 2012 - a notícia era "Obras de Alckmin contra cheias estão paradas ou atrasada" (leia aqui: http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/1144892-obras-de-alckmin-contra-cheias-estao-paradas-ou-atrasadas.html)

No dia 13/10/2012 - publiquei matéria nesse blog: "Serra, Kassab, Alckmin e a tragédia anunciada do Rio Tietê (leia aqui: http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2012/10/serra-kassab-alckim-e-tragedia.html)


Desnecessário continuar relatando aqui, a situação em que se encontra o rio, que "deveria receber" - toda água das chuvas, que são despejadas pelo córregos, bueiros e piscinões dentro dele. Enquanto técnicos debatem com palavras bonitas, falando e identificação das áreas de riscos, como se numa situação dessas, fosse necessário algum mapeamento, pois se o canal que recebe toda a água, que vem de todos os lugares, está obstruído, não existe o que discutir, é cobrar onde foi enfiado todo o dinheiro que já foi drenado para esse rio, que é uma verdadeira "vaca leiteira", e nunca tem solução.


Essas fotos, que dizem tudo, fui eu quem fiz, no dia 13/10/2012 - percorrido de bicicleta no trecho entre a Barragem da Penha, e o Jardim Helena em São Miguel Paulista. (dispensa maiores comentários) - e Haddad que ponha as barbas de molho, pois quando S. Paulo, estiver debaixo da água, a culpa sem dúvidas, será só dele....afinal, além de prefeito, ele é do PT. (http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2012/11/o-rio-tiete-haddad-e-os-tecnicos.html)

Leiam algumas matérias já postadas anteriormente sobre o Rio Tietê, no blog:

RIO TIETÊ E A CRÔNICA DA MORTE ANUNCIADA

Estamos em novembro de 2011 - sete anos se passaram desde o "milagre" prometido pelo mesmo Alckmin, que declarou em alto e bom tom, que "São Paulo, estava livre das enchentes" - com a conclusão da obra de rebaixamento da calha do Tietê, e no entanto novamente, com a cartola e o coelho, e anuncia que: "Para complementar as obras (da calha), abriu o edital para tirar 2,1 milhões de m³ do Tietê e 700 mil m³ do Pinheiros foi publicado em 04/03/2011 - As obras deveriam começar em maio/2011, incluindo-se aí, a construção de muros de 1,5 metro de altura, para evitar que o rio, invada as pistas da marginais." - você viu alguma obra lá? Se viu, por favor, me conte onde ela está acontecendo.

CONCLUSÃO: O Rio Tietê, é uma vaca leiteira, que a cada administração, enche as burras dos caixas de campanha dos políticos, que nunca querem de fato resolver o problema, pois uma vez resolvido, a fonte seca. Vamos lá, para mais um capítulo, da novela, enchentes e calha do Rio Tietê.

Afinal, somos nós, contribuintes que sofremos as consequências dessas demagogias, porém pagamos a conta.

Até quando São Paulo irá viver assistindo todo ano esse mesmo filme, e continuar no salto alto de sua catatonia conservadora, porém sempre afogada?
http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/11/rio-tiete-tucanos-e-cronica-da-morte.html

***

O SIMULACRO FOLHA DE S. PAULO E O RIO TIETÊ

Foi esse mesmo Geraldo Alckmin, que "enterrou" R$ 2 bilhões, afundando a calha do Rio Tietê, entre 2004 e 2006 – declarando: "Em São Paulo, nunca mais haveria enchentes" . Nova declaração de Alckimin, colocando mais R$ 800 milhões do Rio Tietê.

Este blogueiro, especialista em nada, já percebeu que a Folha, começou um processo de "defesa cega" de Geraldo Alckmin, pois muito, muito além de seus próprios interesses, estão a ética no informar seus leitores, todos recebem um atestado de idiotas, pois agora a eles, interessa continuar a construção de grande "jestor" - mesmo enterrando o volume de dinheiro público que enterrou no rio, rebaixando sua calha em 2,5 metros, dando como líquida e certa a solução para enchentes na cidade. UM VERDADEIRO ESTELIONATO.

Observem que nós brasileiros, somos pródigos em ouvir promessas como essas, e nada acontecer, pois Ministério Público, Poder Judiciário, são todos omissos, e atuam em compadrios com políticos dessa estirpe, que oneram o patrimônio público, fazem obras que só interessam a eles próprios, no final, as tais obras se mostram inócuas.

E os jornais? Esses estão mais preocupados com seus caixas, e em bajular governos, para se manterem vivos, canalizando verdadeiros rios de dinheiro, para mantê-los em pé, uma vez que sem exceção, estão todos em crise financeira, agarrando-se a qualquer oportunidade de salvação .

E o Rio Tietê, ainda continuará sendo a vaca leiteira de muitos deles que ainda ocuparão o Palácio dos Bandeirantes. E viva o Brasil e a pobre conservadora São Paulo, que vota nos interesses do dono do jornal, pois ele diz que são competentes "jestores".
http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/01/rio-tiete-folha-e-vaca-leiteira.html

***

OS RESULTADOS DA CPI DAS ENCHENTES:

O governo do Estado é tão ou mais responsável pelas enchentes que a prefeitura. Afinal, é dele a culpa pelo atraso na execução do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, aprovado em 1998. De um total de 134 previstos, apenas 45 piscinões foram construídos: só na capital, a necessidade atual seria de 17 novos reservatórios.

Mas o erro crasso do governo é com o rio Tietê, receptor natural de dezenas de afluentes, de galerias pluviais e até do esgoto não tratado de 3,5 milhões de habitantes de bairros paulistanos e de municípios vizinhos. Segundo o professor aposentado da USP Júlio Cerqueira César Neto, são despejados todos os anos no leito do rio cerca de 3 milhões de m2de terra e dejetos, mas apenas 1 milhão de m2 foram retirados em 2010.

O assoreamento causado por essa defasagem na limpeza já comprometeu 50% da vazão do rio desde que o aprofundamento de sua calha foi concluído, em 2006, a um custo de R$ 1,7 bilhão. Em vez de ajudar a reduzir as enchentes, como a obra bilionária anunciava, o Tietê se tornou o principal fator para a sua realimentação.

http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2011/01/os-resultados-da-cpi-das-enchentes.html

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A CULPA É DA CHUVA - IMPRENSA E DEMO-TUCANOS

Durante todo o período de governos tucanos, a imprensa só sabe repetir que a culpa de todos os alagamentos e inundações é da chuva. É só ver as manchetes e submanchetes diárias, nesse período do ano.
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Via Facebook
#ForaAlckmin#ForaTucanos

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Carta com esclarecimento sobre palestra organizada pelo PT-DF


Por Zé Dirdeu

Reproduzo abaixo a carta que enviei à Folha de S.Paulo e foi publicada no último sábado pelo jornal:
Na reportagem "Apoio do PT a condenados deve ser o mesmo dado a Dilma, diz Dirceu" ("Poder", 6/2), a Folha resumiu exageradamente a minha fala em palestra organizada pelo PT do Distrito Federal e, a meu ver, adotou uma interpretação errônea do que afirmei. Para que o leitor do jornal tire suas próprias conclusões, reproduzo a seguir dois trechos da minha fala:
1) "Não somos o partido de uma agenda só. Não somos o partido de um tema só. E entendemos que as lutas estão interligadas. Que não há como separar, nesse momento, o apoio e a sustentação do governo da presidenta Dilma com a realização do nosso quinto congresso, ou com a nossa luta pelas reformas política e tributária ou a nossa luta para que a justiça seja feita no que diz respeito à ação penal 470";
2) "Comecei dizendo que a luta pela justiça, pela revisão criminal da ação penal 470, a luta pelo esclarecimento à sociedade, da violação dos direitos e garantias individuais, mesmo dos preceitos básicos do Código Penal, do processo penal e da própria Constituição, que foi praticada nas decisões adotadas pelas maiorias no Supremo Tribunal Federal, não é a única luta que nós temos. Diria, inclusive, que não é a principal, porque, para continuá-la, nós dependemos da luta política geral".


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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DoBlog do Charles Bakalarczyk - Tempos estranhos: 10 anos de PT no Poder





Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Ninguém pode negar: o Brasil mudou para melhor. Dez anos de governos do PT proporcionaram profundas mudanças econômicas e sociais. A sociedade mudou. A desesperança dos anos 1990 foi transformada em otimismo e em uma nova pauta de desejos e exigências. Os governos do PT geraram também uma aglutinação oposicionista composta de forças liberais, de seitas conservadoras, de grupos rentistas, de famílias que controlam grandes meios de comunicação, de altos funcionários de carreiras de Estado e, por último e com menos importância, três ou quatro partidos políticos.

As estatísticas econômicas e sociais são avassaladoras quando são comparados os governos do PSDB (1995-2002) com os governos de Lula-Dilma (2003-2012). Alguns poucos exemplos são suficientes para comprovar as diferenças.

No início dos anos 2000, pesquisas apontavam que o desemprego era um grande problema nacional. Em 2003, a taxa de desemprego era superior a 12%. Em 2012, foi de 5,5%. Em 1998, as classes de renda A, B e C somavam 53% da população brasileira. Hoje, somam 84%. O volume de vendas do mercado varejista praticamente dobrou de tamanho entre 2002 e 2012. Em 2002, somente 33,9 % dos domicílios possuíam máquina de lavar. Em 2011, este número aumentou para 51%. Em 2002, 86,6% dos domicílios possuíam geladeira; em 2011, saltou para 95,8%. E, certamente, milhões de brasileiros trocaram eletrodomésticos velhos por novos.

O emprego e o consumo levaram as classes de renda C e D às localidades onde vivem ou trabalham os ricos e aqueles que recebem altas rendas. Esse foi o momento em que os mais necessitados perceberam que não basta ter emprego. O emprego é essencial, mas é preciso ter transporte, saneamento, iluminação pública, moradias dignas, coleta de lixo, áreas de lazer etc… é preciso ter direito às cidades. Sob estas condições, indivíduos que já realizam o consumo (uma atividade privada) passaram a desejar o investimento (público) para todos.

Este é o desafio da década: manter o emprego, o crescimento da renda, e socializar a oferta de bem-estar. Essa é a nova utopia de grande parte da sociedade. Se o PT deseja continuar mudando e transformado o Brasil terá que abraçar essa utopia. O modelo de crescimento com geração de emprego e distribuição de renda, implementado nos últimos 10 anos, precisa incorporar no seu âmago a multiplicação do bem-estar social – que significa a socialização da oferta de serviços e equipamentos públicos de qualidade.

Não há qualquer projeto político alternativo ao projeto implementado pelo PT nesses últimos anos. A aglutinação oposicionista não tem projeto. Ela busca tão somente (o que não é pouco) aumentar a rejeição ao PT, a Lula e à presidente Dilma. Pode-se, por exemplo, criticar o governo por não permitir o aumento da gasolina e reduzir a capacidade de investimento da Petrobras, mas vale também o argumento de que o governo autorizou o aumento da gasolina e neutralizou a redução de tarifas de energia elétrica.

No segundo semestre de 2012, um colunista de rádio criticou a presidenta Dilma por fazer o movimento de redução dos juros. Dizia ele, em tom de sentença: “não é possível reduzir juros por decreto”. Mas, os juros baixaram. Recentemente, ele disse: “os juros no Brasil ainda são uns dos mais altos do mundo”. E, talvez sem perceber, logo em seguida proclamou em tom de concordância: “parte do mercado percebe a necessidade de os juros subirem porque a inflação está se acelerando”. É a prática do vale-tudo: dizer, desdizer e dizer novamente. A coerência não importa. O que importa é fazer oposição no programa de rádio diário.

A aglutinação oposicionista busca juntar um enorme entulho de rejeição ao governo, ao presidente Lula e ao PT. O objetivo é afogá-los nesse lixão. O lixo pode ser rotulado de corrupção, alianças espúrias (com velhos corruptos), incompetência, voluntarismo, autoritarismo, ingerência política em empresas estatais, enriquecimento ilícito, indicações políticas (e não técnicas) para cargos públicos, obras paralisadas, filas no SUS, desperdício de recursos públicos e possibilidade de racionamento de energia elétrica.

É neste ziguezague que a aglutinação oposicionista busca espalhar rejeição para um candidato qualquer tentar vencer as eleições presidenciais de 2014. Não importa o candidato, suas ideias, projetos etc. O que importa é interromper a história. Afinal, ela tem incomodado e muito. A aglutinação oposicionista está contrariada porque perdeu ganhos financeiros, perdeu o monopólio de decidir grandes questões nacionais, não têm livre acesso aos corredores do Palácio do Planalto… e perdeu controle sobre o futuro. Não aceitam civilizadamente o resultado das urnas: afinal, estudaram nas melhores escolas, em universidades americanas, falam duas ou três línguas e tomaram toddynho na infância. Seu destino não poderia ser a oposição. Eles não aceitam não ocupar posições de comando. O caminho tem sido o do vale-tudo.

A aglutinação oposicionista não somente quer interromper a história. Eles querem apagá-la. Aliás, nem consideram história o que aconteceu no Brasil nos últimos dez anos. Chamam o período de “tempos estranhos”. Um articulista de uma grande revista escreveu: “Lula será apenas outra má lembrança destes tempos estranhos”.
LEIA MAIS EM
http://bakalarczyk.blogspot.com.br/2013/02/tempos-estranhos-10-anos-de-pt-no-poder.html

sábado, 9 de fevereiro de 2013

LEGADO TUKANO NÃO É DIFERENTE DISSO - O legado miserável de Thatcher e Reagan

autor: Paulo Nogueira

No livro “Doutrina do Choque”, a escritora Naomi Klein 
mostra que os dois armaram uma bomba relógio.
Naomi Klein
Uma aula brilhante de mundo moderno. É uma maneira sintética de definir o livro A Doutrina do Choque, da escritora, jornalista e ativista canadense Naomi Klein, 44 anos.
Vou colocar, no pé deste artigo, um documentário baseado na obra, com legenda em português. Recomendo que seja visto, e compartilhado.
Naomi, como é aceito já consensualmente, identifica em Reagan e Thatcher, cada um num lado do Atlântico, um movimento que levaria a uma extraordinária concentração de renda no mundo.
Ambos representaram administrações de ricos, por ricos e para ricos. Os impostos para as grandes corporações e para os milionários foram sendo reduzidos de forma lenta, segura e gradual.

  Desregulamentações irresponsáveis feitas por Reagan e Thatcher, e copiadas amplamente, permitiram a altos executivos manobras predatórias e absurdamente arriscadas com as quais eles, no curto prazo, levantaram bônus multimilionários.
O drama se viu no médio prazo. A crise financeira internacional de 2007, até hoje ardendo mundo afora, derivou exatamente da ganância irresponsável e afinal destruidora que as desregulamentações estimularam nas grandes empresas e nos altos executivos.
No epicentro da crise estavam financiamentos imobiliários sem qualquer critério decente nos Estados Unidos, expediente com o qual banqueiros levantaram bônus multimilionários antes de levar seus bancos à bancarrota com as previsíveis inadimplências. (Ruiria, com os bancos, também a ilusão de que o reaganismo e o thatcherismo fossem eficientes.)
Tudo isso, essencialmente, é aceito.
a8
Thatcher e Reagan
O engenho de Naomi Klein está em recuar alguns anos mais para estudar a origem da calamidade econômica que tomaria o mundo a partir de 2007.
O marco zero, diz ela, não foi nem Thatcher e nem Reagan. Foi o general Augusto Pinochet, que em 1973 deu, com o apoio decisivo dos Estados Unidos, um golpe militar e derrubou o governo democraticamente eleito de Salvador Allende no Chile.
Foi lá, no Chile de Pinochet, que pela primeira vez apareceria a expressão “doutrina de choque”. O autor não era um chileno, mas o economista americano Milton Friedman, professor da Universidade de Chicago.
Frieman dominou a economia chilena sob Pinochet
Um programa criado pelo governo americano dera, na década de 1960, muitas bolsas de estudo para estudantes chilenos estudarem em Chicago, sob Friedman, um arquiconservador cujas ideias beneficiam o que hoje se conhece como 1% e desfavorecem os demais 99%.
Dado o golpe, os estudantes chilenos de Friedman, os “Chicago Boys”, tomaram o comando da economia sob Pinochet e promoveram a “Doutrina do Choque” – reformas altamente nocivas aos trabalhadores, impostas pela violência extrema da ditadura militar.
Da “Doutrina do Choque” emergiria, no Chile, uma sociedade abjetamente iníqua que anteciparia, como nota Naomi Klein, o que se vê hoje no mundo contemporâneo.
O Brasil, de forma mais amena, antecipara o Chile: o golpe militar, também apoiado pelos Estados Unidos (e pelas grandes empresas de jornalismo, aliás), veio nove anos antes, em 1964. Tivemos nossos Chicago Boys, mas em menor quantidade, como Carlos Langoni, que foi presidente do Banco Central.
Com sua sinistra “Doutrina do Choque”, Friedman, morto em 2006, é o arquiteto do mundo iníquo tão questionado e tão merecidamente combatido em nossos dias.
Um dos méritos de Naomi Klein é deixar isso claro – além de lembrar a todos que situações de grande desigualdade são insustentáveis a longo prazo, como a guilhotina provou na França dos anos 1790. 
http://youtu.be/Y4p6MvwpUeo
 
 
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/02/o-legado-miseravel-de-thatcher-e-reagan.html
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2012, o ano da CPI DA PRIVATARIA

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Companheiras e companheiros, Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta. Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro. Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando. Com a força do povo e a graça de Deus. Dilma Roussef BIBLIOGRAFIA DA PRESIDENTE DILMA

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