13/08/2012
DILMA E A CONDENAÇÃO DE ZÉ DIRCEU.
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Que a velha midia no Brasil é dona de um poder imenso - o quarto - estamos carecas de saber;Que os maiores veículos de comunicação foram forjados nas entranhas da alta burguesia paulista e carioca, financiados com dinheiro público - sobretudo, no período ditatorial - de origem duvidosa, formando verdadeiros impérios da "notícia" de interesse dos governos desde Cabral, também não é nenhuma novidade.
O que mudou, de Lula para cá, foi, exatamente, o próprio Lula ter sido eleito. A contragosto daquela gente mas pelo voto livre e democrático.
É também sabido que o poder ainda continua nas mãos daquela meia dúzia de oligarcas donos de TVs e jornais; nas mãos de não mais de uma centena de jornalistas comprometidos até o pescoço com seus patrões. Nem sei se se pode denominar quem escreve para a veja*, globo*, estadão* ou folha*, de jornalista. Enfim.
O que há de diferente, hoje, é a relação governo-imprensa.
O Presidente Lula inaugurou uma fase até então inédita na vida institucional do Brasil: mais ou menos como se o governo assumisse sua condição de governar independente das manchetes do Jornal Nacional.
O preço foi caro. O próprio Lula previu as consequências e assumiu o papel de interlocutor com a população: inúmeras aparições do Presidente da República em contato com o povão, trocando abraços e beijos e afagos, foram registradas pela velha midia sem saber o que se passava.
A astúcia política do lider operário, "acusado" de analfabeto, cachaceiro, amante do futebol, etc etc etc, ficou demonstrada no drible espetacular que ele passou na imprensa: ao ser registrado como um homem comum, aproximou-se do eleitor.
Tentaram, de várias formas, acusá-lo de ser povão; a cada ataque, sua popularidade crescia. E é neste ponto que se tornou vencedor. Parece que o monopólio midiático do Brasil nunca entendeu bem essa história. Do controle absoluto sobre os rumos do país, passaram a ser coadjuvantes!
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