quinta-feira, 22 de março de 2012

PALHACINHOS e PALHACINHAS do Mackenzie protestam

"Mauricinhos e patricinhas" do Mackenzie protestam contra o Enem e criam o "Cansei burguês-estudantil"



Mackenzie_alunosApesar do nariz vermelho de bolota, o movimento "Cansei burguês-estudantil " não é nada engraçado
Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre
Estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das instituições de referência da burguesia paulistana, protestaram contra a diretoria da instituição de ensino que resolveu adotar o Enem e dessa forma extinguir o vestibular. Segundo os estudantes, que fecharam a rua da Consolação no centro da cidade, o Mackenzie não está a "honrar as tradições" da famosa escola, que sempre optou pelo vestibular e, seguramente, caro leitor, sempre teve em seu corpo de alunos os filhos da burguesia paulista e brasileira, que detesta pobres, negros, índios e tudo aquilo o que eles, pretensiosos que são, consideram abaixo da importância que eles consideram ter, apesar de, no fundo, não passarem de pessoas elitistas cuja a essência é o preconceito de classe e de raça, em um País miscigenado como o Brasil, que hoje é a sexta economia do mundo por causa do trabalho competente do nosso povo, de todos os brasileiros.
A diretoria do Mackenzie, entretanto, lamentou o protesto alienado e preconceituoso burguês-juvenil  e o chamou de "transtorno", porque fechou ruas do centro da capital paulista e, por conseguinte, prejudicou o direito de ir e vir de pedestres e motoristas trabalhadores que não tem tempo a perder com filhinhos de papai e de mamãe que vivem em um mundo de faz-de-conta no qual a leviandade, a futilidade, os preconceitos, o egoísmo e a falta de discernimento e de informação sobre as realidades brasileiras e, especificamente, o Enem é de deixar até um bronco impressionado, de boca aberta ou de queixo caído com tanta insensatez e intolerância.
A mudança do processo seletivo do Mackenzie, conforme sua diretoria, foi orientada pelo "princípio da universalidade para definir os critérios que considera mais adequados para o processo seletivo, orientando-se pelas diretrizes governamentais que apontam para esta questão" . Como se observa, ser jovem e estudante filho da burguesia não significa que os conceitos de tal juventude rica sejam modernos ou socialmente avançados. Pelo contrário, são jovens conservadores, com conceitos e pensamentos arraigados em uma sociedade pagtriarcal que em vez de incluir, excluía; que em vez de democratizar o ensino, o privatizava ao tempo em que apoiava e concordava que os governantes elitistas sucateassem a escola pública que em algum tempo era de boa qualidade.
Os estudantes "mauricinhos" e "patricinhas" que usaram narizes de palhaços em seus rostos realizaram ontem o "Movimento Cansei Burguês Estudantil 2012" ou "O Mackenzie somente para os Ricos e Brancos 2012 — Cansei!". Eles realmente se comportaram como "palhaços", no mau sentido da palavra e envergonharam o movimento estudantil de várias épocas quando lutava por inclusão, melhoria da escola pública, protesto contra a ditadura ou contra governantes como o ex-presidente Fernando Collor. É o fim da picada ver esses jovens a lutar pela elitização do ensino e não conhecer os números e os índices, não somente do Enem, que é o portal da luta pela igualdade social, bem como os números do ProUni, do Fies e do Sisu. Esses alunos de mente decrépita e elitista não sabem para o que servem esses programas implementados pelos governos trabalhistas de Lula e de Dilma. Suas declarações sobre o Enem são ridículas, porque demandam desconhecimento e total ignorância dos avanços pelos quais o ensino no Brasil está a passar, a experimentar e a concretizar para o bem da nossa sociedade, que ainda tem muitos bolsões de pobreza que precisam ser eliminados, a fim de que tenhamos uma sociedade solidária, democrática e justa. 
Alunos universitários com a cabeça colonizada e feitas pelos valores apresentados pelos editoriais veiculados e publicados na imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?), que combate, historicamente, o desenvolvimento do povo brasileiro, bem como todos os governantes trabalhistas que conquistaram a Presidência da República. Jovens fúteis, alienados, mas que vivem em plena democracia que dá oportunidade de a sociedade brasileira ver, ouvir e ler sobre as peripécias egocêntricas de uma juventude alienada que brada nas ruas pela exclusão social sem um pingo de vergonha na cara, pois, por ser ignara, não compreende nem ao menos o papel ridículo que fizeram questão de mostrar para o País. Ignorantes e insensatos. Colonizados e desinformados. Preconceituosos e bárbaros, pois racistas e promotores do preconceito de classe.
O governo neoliberal e excludente do PSDB paulista tem muita culpa no que diz respeito ao "Movimento Cansei Burguês Estudantil 2012"  ou "O Mackenzie somente para os Ricos e Brancos 2012  — Cansei!". Como todo governo neoliberal (governa só para os ricos), logo no primeiro momento combateu o processo de democratização do ensino brasileiro proporcionado pelo Enem, proUni, Sisu e Fies. Os tucanos de São Paulo trataram logo de excluir (verbo que eles adoram) a USP e a Unicamp do Enem, ou seja, boicotaram o processo mais democrático para educação jamais visto no País, sem ao menos fazer uma pesquisa junto à população paulista sobre a viablidade ou não de participar de processo tão importante para os estudantes, notadamente os mais pobres e negros, que tiveram retirada a oportunidade de entrar em universidades públicas paulistas que sempre foram controladas pela burguesia daquele estado que sempre esteve ao lado de governantes elitistas e neoliberais como José Serra, Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Jânio Quadros e Fernando Henrique Cardoso, o pai do neoliberalismo e responsável maior pela venda do patrimônio público brasileiro que ele não construiu e muito menos projetou.
Para finalizar, a diretoria do Mackenzie afirmou ainda que “o ENEM pode ser considerado o mais democrático e inclusivo dos processos seletivos no País. Neste sentido, o Mackenzie segue o exemplo de outras instituições educacionais de primeira linha no Brasil, tanto públicas quanto privadas, que já incluíram esta iniciativa em sua seleção”. Como se percebe, apenas o governo paulista continua a remar contra a maré no que é relativo às universidades paulistas adotarem o Enem. Enquanto não adota, alunos alienados e com forte preconceito de classe vão continuar a realizar movimentos que visam a continuidade da exclusão social promovida por pessoas privilegiadas que pensam que o mundo foi feitoapenas para elas usufruírem, além de serem governadas por políticos (tucanos) que apostam nos sistema de casta em todas as áreas, inclusive na educação, porque insistem em fomentar o bilionário mercado dos cursinhos, das escolas e faculdades mercantilistas, pois oferecem um ensino de baixíssima qualidade, além de favorecer algumas editoras e gráficas, os jornalões e tevês privados que lucram comercialmente há cerca de 20 anos com os governos neoliberais e de direita do PSDB.
Envio pêsames aos 890 alunos do Mackenzie, que não tem a mínima compreensão do processo de universalização, democratização e melhoria do ensino no Brasil por causa do Enem. Pêsames a eles que são incapazes de entrar no site do MEC e do IBGE e das Universidades para tomarem consicência dos avanços e da inclusão social que está a acontecer nesta grande Nação que é a sexta economia do mundo. Pêsames à intolerância deles e à crença de que são mais importantes do que outros brasileiros, que, igualmente, querem vencer na vida e ter uma vida de melhor qualidade por meio da igualdade de oportunidades. 
Os narizes de palhaço que os alunos 
 "mauricinhos" e "patricinhas" 
usaram para protestar 
contra o Enem e à diretoria do Mackenzie 
foi a única coisa que lhes caiu muito bem. 
Neste aspecto eles estão de parabéns. 
É isso aí.
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