A presidente Dilma Rousseff proibiu comemorações no dia 31 de março, mas os militares anteciparam a festa para o dia 29 e distribuíram convite que exige traje esporte fino; é mais uma crise que a presidente tem para administrar
247 – Se não bastasse a rebelião da base aliada no
Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff agora tem mais um
abacaxi para descascar. Desta vez, entre os militares, que já vinham
dando sinais de insubordinação assinando um manifesto contra a Comissão
da Verdade. Desta vez, o que os militares preparam já pode ser
considerado provocação. Dilma havia proibido comemorações, entre os
representas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em relação ao
aniversário do golpe de 31 de março de 1964, que os militares chamam de
“Revolução”. Pois o Clube Militar antecipou a festa para o dia 29, daqui
a 12 dias, e começou a distribuir os convites para a comemoração, que
exige traje esporte fino.
A informação foi publicada neste sábado na coluna Panorama Político,
assinada pelo jornalista Ilimar Franco, no jornal O Globo. Desde a
demissão de Nelson Jobim, que praticamente pediu para sair, com
comentários agressivos em relação a Dilma e algumas de suas ministras, o
governo vem administrando focos de crise entre os militares, que ainda
não engoliram completamente a escolha de Celso Amorim. Formado nos
quadros mais à esquerda do Itamaraty, Amorim imaginava que conquistaria a
confiança dos militares, renovando a compra de equipamentos – por isso
mesmo, anunciou a retomada da compra dos caças Rafale, da França.
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