Lobby: Qualquer semelhança é mera coincidência
Paulo César Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, nascido em Passo de Camarajibe, Maceió, 23 de junho de 1946, foi um empresário brasileiro.
PC Farias foi tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, nas eleições presidenciais brasileiras de 1989. Foi a personalidade chave que causou o primeiro processo de impeachment da América Latina, em 1992.
Acusado por Pedro Collor de Mello, irmão do na ocasião Presidente da República do Brasil, em matéria de capa da revista Veja, em 1992, PC Farias seria o testa de ferro em diversos esquemas de corrupção divulgados de 1992 em diante. Em valores atuais, o "esquema PC" arrecadou exclusivamente de empresários privados o equivalente a US$ 8 milhões, equivalente a R$ 15 milhões, em dois anos e meio do governo Collor (1990-1992). Nenhuma destas contribuições teve qualquer ligação, com benefício ao "cliente" de PC, por conta de favor prestado por Fernando Collor. O "esquema PC" movimentou mais de US$ 1 bilhão dos cofres públicos. A empresa de Paulo César a EPC era muito ativa naquela época.
A EPC de Participações e Construções, empresa que teve trajetória curiosa. Ela existia desde outubro de 1986, e não teve receita no primeiro ano de atividade. Em 1987, teve um lucro de 3 800 dólares. No ano seguinte, o lucro da EPC foi de 6 500 dólares. Em 1989, seu lucro subiu espantosamente para 680 000 dólares. Segundo Paulo Jacinto, a EPC atuava somente na área de consultoria a usineiros. "A EPC cuida da alavancagem de recursos: ninguém tem dinheiro e a empresa se encarrega de conseguir verbas junto a órgãos públicos", explica o advogado. "É o próprio PC que dirige a EPC." Em outras palavras, PC fazia lobby e conseguia verbas públicas para usineiros.
A EPC de Participações e Construções, empresa que teve trajetória curiosa. Ela existia desde outubro de 1986, e não teve receita no primeiro ano de atividade. Em 1987, teve um lucro de 3 800 dólares. No ano seguinte, o lucro da EPC foi de 6 500 dólares. Em 1989, seu lucro subiu espantosamente para 680 000 dólares. Segundo Paulo Jacinto, a EPC atuava somente na área de consultoria a usineiros. "A EPC cuida da alavancagem de recursos: ninguém tem dinheiro e a empresa se encarrega de conseguir verbas junto a órgãos públicos", explica o advogado. "É o próprio PC que dirige a EPC." Em outras palavras, PC fazia lobby e conseguia verbas públicas para usineiros.
Depois de ter estado em concordata em 1983 e 1984, a empresa mais sólida de PC, pelas declarações, era a Tratoral, que vendia uma média de seis tratores por mês a usineiros e teve um lucro de 346 000 dólares em 1989. PC tinha 98% das ações da empresa, 1,5% estavam com sua mulher e 0,5% com seu irmão Augusto. Ainda assim, havia um dado estranho na declaração da Tratoral. As despesas operacionais não especificadas correspondiam a 40% de todas as despesas da empresa.
PC Farias foi encontrado morto, junto com sua namorada Suzana Marcolino, na praia de Guaxuma em 1996. Investigações do legista Badan Palhares deram como resultado que Suzana Marcolino matou PC Farias e suicidou-se em seguida, mas descobriu-se posteriormente que Palhares recebeu 4 milhões de reais do irmão de PC Farias para fraudar o laudo.
PC Farias foi encontrado morto, junto com sua namorada Suzana Marcolino, na praia de Guaxuma em 1996. Investigações do legista Badan Palhares deram como resultado que Suzana Marcolino matou PC Farias e suicidou-se em seguida, mas descobriu-se posteriormente que Palhares recebeu 4 milhões de reais do irmão de PC Farias para fraudar o laudo.
Lobby,
PC Farias,
verbas públicas
VEJA MAIS NO LINK
http://blogdocelsojardim.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário