RATOS ACUADOS AVANÇAM COMO CÃES
Faz tempo que deixei
de comentar as sandices do rola bosta da Veja, Reinaldo Azevedo.
Ele é um ser insignificante, um sem noção,
não vale a pena. Mas me chamou a
atenção ele ficar esbravejando contra o STF, contra a OAB, que
querem o fim das doações privadas, de empresas, nas campanhas
eleitorais. Como vocês podem ver abaixo, o governo do PSDB, de Serra e
Alckmin, fazem um
gasto milionário, engordam a
caixa da editora Abril. Lógico que isso é feito com o dinheiro
público,
dos impostos, do contribuinte, do povo do estado de São Paulo.
Dinheiro
público que poderia ser usado para ações
importantes. Como a construções de mais escolas e hospitais, combate às
enchentes, melhoria no transporte público, melhores salários para os
professores, médicos, profissionais da saúde, policiais. Então funciona
assim: O governo do
PSDB de Serra, Alckmin enche as burras
da editora Abril, na campanha eleitoral
uma parte dessa grana milionária volta em forma de doação de campanha
para o candidato da vez, Serra, Alckmin
ou qualquer outro do PSDB, que se
compromete a manter contratos com a
editora Abril cada vez mais milionários . Entenderam porque o rola bosta
da
Veja , Reinaldo Azevedo, está tão raivoso como um Rottweiler com
o STF e a OAB? O salário
dele e dos outros rola bostas devem estar em jogo, e ele tem que fazer a defesa
dos seus patrões. Entenderam? Acho que não preciso desenhar.
Jussara Seixas
Sem alarde da mídia, Alckmin renova 5,2 mil assinaturas daVeja
por Helena Sthephanowitz publicado 23/08/2013
No último dia 14 de junho, enquanto as atenções estavam voltadas para os
protestos nas ruas de São Paulo, o Diário Oficial do Estado publicou a
compra – sem licitação – de 5.200 assinaturas semestrais da revista Veja
para serem distribuídas nas escolasda rede pública. O valor contratado
foi de R$ 669.240,00, a ser desembolsado em nome da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, órgão do governo estadual.
Há anos os governos tucanos paulistas recebem duras críticas pela compra em grande volume destas revistas e jornais. As críticas começam pela dispensa de licitação, afinal há pelo menos outras três revistas semanais no Brasil que concorrem com a Veja.
A linha editorial da publicação é, digamos assim, a mais simpática ao governo paulista e hostil à oposição dentro do estado. E isso atrai questionamentos aos governadores tucanos da vez, sobre haver mais interesse político próprio do que público nesta compra.
Outro ponto polêmico é se a revista é realmente adequada para ser direcionada ao ambiente escolar, tantas são as polêmicas em torno de suas reportagens. E não me refiro apenas aos diversos casos que ensejaram processos e condenações, seja de indenização por danos morais, seja de direitos de resposta.
Há também casos de reportagens contestadas e repelidas pelo meio acadêmico e científico, inclusive um caso de apologia ao consumo de remédios para emagrecer que haviam sido proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E lembremos que, no ano passado, a revista esteve envolvida com o escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, cujas interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça captaram diálogos que sugerem estreita proximidade entre o alto escalão da Veja, bem acima do recomendável e até hoje mal explicada.
Com esse perfil editorial, que não podemos chamar de educativo, seria melhor o governador Geraldo Alckmin deixar que quem a queira ler que a compre, em vez de fazer distribuição compulsória para escolas com dinheiro público.
Além disso, a revista sequer está direcionada para a faixa etária dos estudantes. A própria editora Abril publica, em seu perfil dos leitores que apenas 11% têm mais de dez e menos de 19 anos. A maior fatia de leitores tem mais de 50 anos.
Mesmo que não existisse nenhum dos argumentos anteriores, recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo registrou que 37% dos entrevistados se informam pela internet, contra 24% por revistas impressas. A pesquisa ouviu 2,4 mil pessoas de todas as idades acima de 16 anos. Se fosse refeita só com a faixa etária de estudantes até o ensino médio, a diferença a favor da internet seria muito maior, pois as novas gerações usam intensamente as redes. Por isso, o mais provável é que grande parte dos exemplares comprados para as escolas fiquem encostados em vez de serem lidos pelos alunos, o que revela um mau gasto de dinheiro público.
Enfim, a decisão de continuar comprando estas assinaturas é muito boa para os interesses empresariais dos donos da revista, inclusive sustentando a tiragem artificialmente, o que segura o preço dos anúncios. Pode ser boa também para os interesses políticos do governador, mas é péssima para os cofres públicos paulistas e para os estudantes das escolas públicas.
Há anos os governos tucanos paulistas recebem duras críticas pela compra em grande volume destas revistas e jornais. As críticas começam pela dispensa de licitação, afinal há pelo menos outras três revistas semanais no Brasil que concorrem com a Veja.
A linha editorial da publicação é, digamos assim, a mais simpática ao governo paulista e hostil à oposição dentro do estado. E isso atrai questionamentos aos governadores tucanos da vez, sobre haver mais interesse político próprio do que público nesta compra.
Outro ponto polêmico é se a revista é realmente adequada para ser direcionada ao ambiente escolar, tantas são as polêmicas em torno de suas reportagens. E não me refiro apenas aos diversos casos que ensejaram processos e condenações, seja de indenização por danos morais, seja de direitos de resposta.
Há também casos de reportagens contestadas e repelidas pelo meio acadêmico e científico, inclusive um caso de apologia ao consumo de remédios para emagrecer que haviam sido proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E lembremos que, no ano passado, a revista esteve envolvida com o escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, cujas interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça captaram diálogos que sugerem estreita proximidade entre o alto escalão da Veja, bem acima do recomendável e até hoje mal explicada.
Com esse perfil editorial, que não podemos chamar de educativo, seria melhor o governador Geraldo Alckmin deixar que quem a queira ler que a compre, em vez de fazer distribuição compulsória para escolas com dinheiro público.
Além disso, a revista sequer está direcionada para a faixa etária dos estudantes. A própria editora Abril publica, em seu perfil dos leitores que apenas 11% têm mais de dez e menos de 19 anos. A maior fatia de leitores tem mais de 50 anos.
Mesmo que não existisse nenhum dos argumentos anteriores, recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo registrou que 37% dos entrevistados se informam pela internet, contra 24% por revistas impressas. A pesquisa ouviu 2,4 mil pessoas de todas as idades acima de 16 anos. Se fosse refeita só com a faixa etária de estudantes até o ensino médio, a diferença a favor da internet seria muito maior, pois as novas gerações usam intensamente as redes. Por isso, o mais provável é que grande parte dos exemplares comprados para as escolas fiquem encostados em vez de serem lidos pelos alunos, o que revela um mau gasto de dinheiro público.
Enfim, a decisão de continuar comprando estas assinaturas é muito boa para os interesses empresariais dos donos da revista, inclusive sustentando a tiragem artificialmente, o que segura o preço dos anúncios. Pode ser boa também para os interesses políticos do governador, mas é péssima para os cofres públicos paulistas e para os estudantes das escolas públicas.
SERRA VAI AS COMPRAS..... DE NOVO
De fato, é de se estranhar a escalada dos contratos entre o Governo Serra, a Fundação Roberto Marinho (das organizações Globo) e a Fundação Victor Civita (editoras Abril, Scipione e Ática). De acordo com o Sistema de Acompanhamento da Execução Orçamentária de São Paulo, os valores pagos ao Grupo Abril pularam de R$ 526 mil, em 2007, para R$ 11,5 milhões, em 2008. Só até marco deste ano, outros R$ 2,5 milhões saíram do bolso dos contribuintes paulistas para o bolso dos Civita.
A Fundação Roberto Marinho saiu dos magros R$ 60 mil, em 2007, para mais de R$ 30 milhões, em 2008 – a maior parte desse valor foi para o projeto Telecurso.
O blog NaMaria News detalha as compras feitas pelo governo paulista à Editora Abril. Veja (veja???) abaixo.
Diário Oficial DO – 23/outubro/2007
15/1063/07/04 – Fundação Victor Civita – Assinatura da Revista Nova Escola destinada as escolas da rede Estadual de Ensino – Prazo: 300 dias - Valor: R$ 408.600,00 - Data de Assinatura: 27/09/2007. (Ver: Despacho da Diretora de Projetos Especiais, de 25/9/2007 – Declarando inexigível licitação … eis que trata-se de renovação de 18.160 assinaturas, da Revista “Nova Escola” destinadas às Diretorias de Ensino, Oficinas Pedagógicas e Escolas da Rede…)
DO – 29/março/2008 (ver também: DO – 4/março/2008)
15/0181/08/04 – Editora Abril S/A – 3.000 assinaturas – Revista Recreio – ao Programa Ler e Escrever Prazo: 365 dias - Valor: R$ 1.071.000,00 – Data de Assinatura: 14/03/2008.
15/0182/08/04 – (já retificado de acordo com DO de 6/março/2008) Editora Abril SA – 6.000 Assinaturas Revista Recreio – Programa Ler e Escrever – Editora Abril S/A -
Objeto: Programa Ler e Escrever – Prazo: 365 dias - Valor: R$ 2.142.000,00 – Data de Assinatura: 14/03/2008.
DO- 23/abril/2008
15/0543/08/04 (anunciado em 4/abril/2008) – Editora Abril S/A – Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante - atualidades Vestibular 2008, destinado a alunos da 3ª séries do Ensino Médio, incluindo a entrega às Diretorias de Ensino da Cogsp e Diretorias de Ensino da CEI. – Prazo: 30 dias - Valor: R$ 2.437.918,00 – Data de Assinatura: 15/04/2008.
DO- 12/agosto/2008
15/0670/08/04 – Editora Abril S/A – 5.155 assinaturas da Revista Recreio – 365 dias -Valor: R$ 1.840.335,00 – Data de Assinatura: 23/07/2008.
DO – 22/outubro/2008
15/1104/08/04 – Editora Abril S/A - Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 4.363.425,00 – Data de Assinatura: 08/09/2008. Ver: DO 20/agosto/2008 – Declarando inexigível… aquisição de 2 edições, nºs 7 e 8, do Guia do Estudante Atualidades Vestibular, sendo 430.000 exemplares cada a serem distribuídos às escolas da Rede Estadual para os alunos da 3º série do Ensino Médio, subsidiando o Projeto Apoio à Continuidade de Estudos, conforme solicitação da CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas a ser fornecido pela Editora Abril S/A fornecedora exclusiva…
DO – 25/outubro/2008
15/1165/08/04 – Fundação Victor Civita – Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista Nova escola, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 300 dias - Valor: R$ 3.740.000,00 – Data de Assinatura: 01/10/2008.NOTA: O Tribunal de Contas de SP, em 24 de março de 2009, julgou a negociação perfeita. Votaram pela normalidade absoluta os seguintes Conselheiros do TC: Fulvio Julião Biazzi (Presidente e Relator), Renato Martins Costa e Robson Marinho. Ver: Questionamentos inúteis de Roberto Felício em Plenário, Requerimento de Informação Nº 285 – 2/outubro/2008.
DO – 11/fevereiro/2009
15/0063/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante Atualidades Vestibular – Edição nº 08, e 20.000 exemplares da publicação Atualidades Revista do Professor, incluindo entrega às 3.530 unidades escolares e 91 Diretorias de Ensino da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 2.498.838,00 – Data de Assinatura: 05/02/2009.
DO – 17/abril/2009
15/0149/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 25.702 assinaturas da Revista Recreio – destinadas às escolas da Rede de Ensino da COGSP e da CEI – Prazo: 608 dias - Valor: R$ 12.963.060,72 – Data de Assinatura: 09/04/2009.
DO – 20/maio/2009
15/0355/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 5.449 assinaturas da Revista Veja, 51 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 364 dias - Valor: R$ 1.167.175,80 – Data de Assinatura: 18/05/2009.
DO – 16/junho/2009
15/0238/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do EstudanteAtualidades Vestibular Edição nº 09 e 25.000 exemplares publicação Atualidades – Revista do Professor, incluindo a entrega às 3.530 unidades escolares e 91 Diretorias de Ensino da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 3.143.120,00 – Data de Assinatura: 10/06/2009.
DO – 23/julho/2009 – ainda sem valores
15/0528/09/04 – Editora Abril S/A – aquisição de 2.259 assinaturas da Revista Recreio destinada às escolas da Rede de Ensino.
http://acertodecontas.blog.br/politica/serra-vai-as-compras-na-editora-abril-de-novo/
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