terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Informativonossonews: INN - Nossa "INJUSTIÇA" custará quase 100 milhões ...
Informativonossonews: INN - Nossa "INJUSTIÇA" custará quase 100 milhões ...: Judiciário vai custar quase 100 milhões de reais por dia em 2014 Um levantamento da ONG Contas Abertas mostra que dur...
sábado, 21 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
INN - Da Justiceira de Esquerda - Por Jussara Seixas - VEJA PORQUE TUKANOS ENCHEM DE DINHEIRO OS ROLABOSTAS DOS DONOS E CAPACHOS DA VEJA !
RATOS ACUADOS AVANÇAM COMO CÃES
Faz tempo que deixei
de comentar as sandices do rola bosta da Veja, Reinaldo Azevedo.
Ele é um ser insignificante, um sem noção,
não vale a pena. Mas me chamou a
atenção ele ficar esbravejando contra o STF, contra a OAB, que
querem o fim das doações privadas, de empresas, nas campanhas
eleitorais. Como vocês podem ver abaixo, o governo do PSDB, de Serra e
Alckmin, fazem um
gasto milionário, engordam a
caixa da editora Abril. Lógico que isso é feito com o dinheiro
público,
dos impostos, do contribuinte, do povo do estado de São Paulo.
Dinheiro
público que poderia ser usado para ações
importantes. Como a construções de mais escolas e hospitais, combate às
enchentes, melhoria no transporte público, melhores salários para os
professores, médicos, profissionais da saúde, policiais. Então funciona
assim: O governo do
PSDB de Serra, Alckmin enche as burras
da editora Abril, na campanha eleitoral
uma parte dessa grana milionária volta em forma de doação de campanha
para o candidato da vez, Serra, Alckmin
ou qualquer outro do PSDB, que se
compromete a manter contratos com a
editora Abril cada vez mais milionários . Entenderam porque o rola bosta
da
Veja , Reinaldo Azevedo, está tão raivoso como um Rottweiler com
o STF e a OAB? O salário
dele e dos outros rola bostas devem estar em jogo, e ele tem que fazer a defesa
dos seus patrões. Entenderam? Acho que não preciso desenhar.
Jussara Seixas
Sem alarde da mídia, Alckmin renova 5,2 mil assinaturas daVeja
por Helena Sthephanowitz publicado 23/08/2013
No último dia 14 de junho, enquanto as atenções estavam voltadas para os
protestos nas ruas de São Paulo, o Diário Oficial do Estado publicou a
compra – sem licitação – de 5.200 assinaturas semestrais da revista Veja
para serem distribuídas nas escolasda rede pública. O valor contratado
foi de R$ 669.240,00, a ser desembolsado em nome da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, órgão do governo estadual.
Há anos os governos tucanos paulistas recebem duras críticas pela compra em grande volume destas revistas e jornais. As críticas começam pela dispensa de licitação, afinal há pelo menos outras três revistas semanais no Brasil que concorrem com a Veja.
A linha editorial da publicação é, digamos assim, a mais simpática ao governo paulista e hostil à oposição dentro do estado. E isso atrai questionamentos aos governadores tucanos da vez, sobre haver mais interesse político próprio do que público nesta compra.
Outro ponto polêmico é se a revista é realmente adequada para ser direcionada ao ambiente escolar, tantas são as polêmicas em torno de suas reportagens. E não me refiro apenas aos diversos casos que ensejaram processos e condenações, seja de indenização por danos morais, seja de direitos de resposta.
Há também casos de reportagens contestadas e repelidas pelo meio acadêmico e científico, inclusive um caso de apologia ao consumo de remédios para emagrecer que haviam sido proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E lembremos que, no ano passado, a revista esteve envolvida com o escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, cujas interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça captaram diálogos que sugerem estreita proximidade entre o alto escalão da Veja, bem acima do recomendável e até hoje mal explicada.
Com esse perfil editorial, que não podemos chamar de educativo, seria melhor o governador Geraldo Alckmin deixar que quem a queira ler que a compre, em vez de fazer distribuição compulsória para escolas com dinheiro público.
Além disso, a revista sequer está direcionada para a faixa etária dos estudantes. A própria editora Abril publica, em seu perfil dos leitores que apenas 11% têm mais de dez e menos de 19 anos. A maior fatia de leitores tem mais de 50 anos.
Mesmo que não existisse nenhum dos argumentos anteriores, recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo registrou que 37% dos entrevistados se informam pela internet, contra 24% por revistas impressas. A pesquisa ouviu 2,4 mil pessoas de todas as idades acima de 16 anos. Se fosse refeita só com a faixa etária de estudantes até o ensino médio, a diferença a favor da internet seria muito maior, pois as novas gerações usam intensamente as redes. Por isso, o mais provável é que grande parte dos exemplares comprados para as escolas fiquem encostados em vez de serem lidos pelos alunos, o que revela um mau gasto de dinheiro público.
Enfim, a decisão de continuar comprando estas assinaturas é muito boa para os interesses empresariais dos donos da revista, inclusive sustentando a tiragem artificialmente, o que segura o preço dos anúncios. Pode ser boa também para os interesses políticos do governador, mas é péssima para os cofres públicos paulistas e para os estudantes das escolas públicas.
Há anos os governos tucanos paulistas recebem duras críticas pela compra em grande volume destas revistas e jornais. As críticas começam pela dispensa de licitação, afinal há pelo menos outras três revistas semanais no Brasil que concorrem com a Veja.
A linha editorial da publicação é, digamos assim, a mais simpática ao governo paulista e hostil à oposição dentro do estado. E isso atrai questionamentos aos governadores tucanos da vez, sobre haver mais interesse político próprio do que público nesta compra.
Outro ponto polêmico é se a revista é realmente adequada para ser direcionada ao ambiente escolar, tantas são as polêmicas em torno de suas reportagens. E não me refiro apenas aos diversos casos que ensejaram processos e condenações, seja de indenização por danos morais, seja de direitos de resposta.
Há também casos de reportagens contestadas e repelidas pelo meio acadêmico e científico, inclusive um caso de apologia ao consumo de remédios para emagrecer que haviam sido proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E lembremos que, no ano passado, a revista esteve envolvida com o escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, cujas interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça captaram diálogos que sugerem estreita proximidade entre o alto escalão da Veja, bem acima do recomendável e até hoje mal explicada.
Com esse perfil editorial, que não podemos chamar de educativo, seria melhor o governador Geraldo Alckmin deixar que quem a queira ler que a compre, em vez de fazer distribuição compulsória para escolas com dinheiro público.
Além disso, a revista sequer está direcionada para a faixa etária dos estudantes. A própria editora Abril publica, em seu perfil dos leitores que apenas 11% têm mais de dez e menos de 19 anos. A maior fatia de leitores tem mais de 50 anos.
Mesmo que não existisse nenhum dos argumentos anteriores, recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo registrou que 37% dos entrevistados se informam pela internet, contra 24% por revistas impressas. A pesquisa ouviu 2,4 mil pessoas de todas as idades acima de 16 anos. Se fosse refeita só com a faixa etária de estudantes até o ensino médio, a diferença a favor da internet seria muito maior, pois as novas gerações usam intensamente as redes. Por isso, o mais provável é que grande parte dos exemplares comprados para as escolas fiquem encostados em vez de serem lidos pelos alunos, o que revela um mau gasto de dinheiro público.
Enfim, a decisão de continuar comprando estas assinaturas é muito boa para os interesses empresariais dos donos da revista, inclusive sustentando a tiragem artificialmente, o que segura o preço dos anúncios. Pode ser boa também para os interesses políticos do governador, mas é péssima para os cofres públicos paulistas e para os estudantes das escolas públicas.
SERRA VAI AS COMPRAS..... DE NOVO
De fato, é de se estranhar a escalada dos contratos entre o Governo Serra, a Fundação Roberto Marinho (das organizações Globo) e a Fundação Victor Civita (editoras Abril, Scipione e Ática). De acordo com o Sistema de Acompanhamento da Execução Orçamentária de São Paulo, os valores pagos ao Grupo Abril pularam de R$ 526 mil, em 2007, para R$ 11,5 milhões, em 2008. Só até marco deste ano, outros R$ 2,5 milhões saíram do bolso dos contribuintes paulistas para o bolso dos Civita.
A Fundação Roberto Marinho saiu dos magros R$ 60 mil, em 2007, para mais de R$ 30 milhões, em 2008 – a maior parte desse valor foi para o projeto Telecurso.
O blog NaMaria News detalha as compras feitas pelo governo paulista à Editora Abril. Veja (veja???) abaixo.
Diário Oficial DO – 23/outubro/2007
15/1063/07/04 – Fundação Victor Civita – Assinatura da Revista Nova Escola destinada as escolas da rede Estadual de Ensino – Prazo: 300 dias - Valor: R$ 408.600,00 - Data de Assinatura: 27/09/2007. (Ver: Despacho da Diretora de Projetos Especiais, de 25/9/2007 – Declarando inexigível licitação … eis que trata-se de renovação de 18.160 assinaturas, da Revista “Nova Escola” destinadas às Diretorias de Ensino, Oficinas Pedagógicas e Escolas da Rede…)
DO – 29/março/2008 (ver também: DO – 4/março/2008)
15/0181/08/04 – Editora Abril S/A – 3.000 assinaturas – Revista Recreio – ao Programa Ler e Escrever Prazo: 365 dias - Valor: R$ 1.071.000,00 – Data de Assinatura: 14/03/2008.
15/0182/08/04 – (já retificado de acordo com DO de 6/março/2008) Editora Abril SA – 6.000 Assinaturas Revista Recreio – Programa Ler e Escrever – Editora Abril S/A -
Objeto: Programa Ler e Escrever – Prazo: 365 dias - Valor: R$ 2.142.000,00 – Data de Assinatura: 14/03/2008.
DO- 23/abril/2008
15/0543/08/04 (anunciado em 4/abril/2008) – Editora Abril S/A – Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante - atualidades Vestibular 2008, destinado a alunos da 3ª séries do Ensino Médio, incluindo a entrega às Diretorias de Ensino da Cogsp e Diretorias de Ensino da CEI. – Prazo: 30 dias - Valor: R$ 2.437.918,00 – Data de Assinatura: 15/04/2008.
DO- 12/agosto/2008
15/0670/08/04 – Editora Abril S/A – 5.155 assinaturas da Revista Recreio – 365 dias -Valor: R$ 1.840.335,00 – Data de Assinatura: 23/07/2008.
DO – 22/outubro/2008
15/1104/08/04 – Editora Abril S/A - Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 4.363.425,00 – Data de Assinatura: 08/09/2008. Ver: DO 20/agosto/2008 – Declarando inexigível… aquisição de 2 edições, nºs 7 e 8, do Guia do Estudante Atualidades Vestibular, sendo 430.000 exemplares cada a serem distribuídos às escolas da Rede Estadual para os alunos da 3º série do Ensino Médio, subsidiando o Projeto Apoio à Continuidade de Estudos, conforme solicitação da CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas a ser fornecido pela Editora Abril S/A fornecedora exclusiva…
DO – 25/outubro/2008
15/1165/08/04 – Fundação Victor Civita – Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista Nova escola, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 300 dias - Valor: R$ 3.740.000,00 – Data de Assinatura: 01/10/2008.NOTA: O Tribunal de Contas de SP, em 24 de março de 2009, julgou a negociação perfeita. Votaram pela normalidade absoluta os seguintes Conselheiros do TC: Fulvio Julião Biazzi (Presidente e Relator), Renato Martins Costa e Robson Marinho. Ver: Questionamentos inúteis de Roberto Felício em Plenário, Requerimento de Informação Nº 285 – 2/outubro/2008.
DO – 11/fevereiro/2009
15/0063/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante Atualidades Vestibular – Edição nº 08, e 20.000 exemplares da publicação Atualidades Revista do Professor, incluindo entrega às 3.530 unidades escolares e 91 Diretorias de Ensino da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 2.498.838,00 – Data de Assinatura: 05/02/2009.
DO – 17/abril/2009
15/0149/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 25.702 assinaturas da Revista Recreio – destinadas às escolas da Rede de Ensino da COGSP e da CEI – Prazo: 608 dias - Valor: R$ 12.963.060,72 – Data de Assinatura: 09/04/2009.
DO – 20/maio/2009
15/0355/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 5.449 assinaturas da Revista Veja, 51 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 364 dias - Valor: R$ 1.167.175,80 – Data de Assinatura: 18/05/2009.
DO – 16/junho/2009
15/0238/09/04 – Editora Abril S/A – Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do EstudanteAtualidades Vestibular Edição nº 09 e 25.000 exemplares publicação Atualidades – Revista do Professor, incluindo a entrega às 3.530 unidades escolares e 91 Diretorias de Ensino da Rede Estadual de Ensino – Prazo: 45 dias - Valor: R$ 3.143.120,00 – Data de Assinatura: 10/06/2009.
DO – 23/julho/2009 – ainda sem valores
15/0528/09/04 – Editora Abril S/A – aquisição de 2.259 assinaturas da Revista Recreio destinada às escolas da Rede de Ensino.
http://acertodecontas.blog.br/politica/serra-vai-as-compras-na-editora-abril-de-novo/
domingo, 8 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
YL - Via Justiceira de Esquerda - Cadê a bosta do movimento passe livre agora?
Alckmin vai à Alstom e autoriza a fabricação de 12 trens para a CPTM; superfaturamento de R$ 430 mi
Em
fevereiro de 2006, dois meses antes de se desincompatibilizar para
disputar a Presidência da República, Alckmin, em evento na Alstom, em São Paulo
por Conceição Lemes
Os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin insistem que desconheciam a
existência do cartel de empresas, que fraudava as licitações do Metrô e
da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Porém, são crescentes os indícios de que, desde 2005, eles sabiam do
esquema de superfaturamento de contratos e pagamento de propina em
contratos da multinacional francesa Alstom no setor de transportes
públicos em São Paulo.
Reportagens publicadas em outubro pelo Estadão e IstoÉ
revelam um comprometedor e-mail, de 18 de novembro de 2004, do então
presidente da Alstom no Brasil, engenheiro José Luiz Alquéres, a
executivos da matriz na França. Nele, Alquéres “recomenda
enfaticamente” a diretores da empresa que utilizem os serviços do
consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado pelo Ministério Público do
Estado de São Paulo como lobista e pagador de propinas a servidores do
Metrô e CPTM.
No e-mail de 2004, Alquéres salienta também a “longa história de
cooperação” da Alstom com as autoridades do Estado de São Paulo. Ele
diz: “O novo prefeito recém-eleito [José Serra] participa das
negociações que nos permitem reabrir a Mafersa como a Alstom Lapa, assim
como o atual governador [Geraldo Alckmin]”.
Na mensagem, Alquéres, que atuou nas empresas energéticas paulistas
antes da privatização, diz acreditar no sucesso em quatro licitações da
CPTM e do Metrô que ocorreriam, em breve, e que representariam “um total
de 250 MEUR (milhões de euros)”.
Veja a íntegra do e-mail:
Nestes tempos de mudança nós sofremos duas grandes derrotas nas
licitações públicas, as primeiras em muitos anos. Mas ainda pudemos ser
bem sucedidos nos 4 projetos que o Estado de São Paulo vai negociar e
leiloar na próxima semana:
1) PQRM número 2….. CPTM
2) Emenda COFESBRA….. CPTM
3) Sistemas da Linha 2 do Metrô…… Metroesp
4) Linha 2 do Metrô (11 trens) - Metroesp
Esses projetos representam um total de 250 MEUR (milhões de euros).
Temos uma longa história de cooperação com as autoridades do Estado de
São Paulo onde nossa fábrica está localizada. O novo prefeito
recém-eleito [ José Serra] participou nas negociações que nos permitem
reabrir a Mafersa como a Alstom Lapa, assim como o atual governador
[Geraldo Alckmin].
Três das cinco pessoas que recentemente foram dispensadas, como Carlos
Alberto e Reynaldo Goulart ou foram transferidas como Reynaldo Benitez
desenvolveram fortes e bons relacionamentos pessoas com membros da CPTM e
Metrô. É importante também ressaltar que nas licitações realizadas nos
últimos anos – como a linha da CPTM que a Alstom ganhou – assim como em
muitas outras negociações nós temos sido auxiliados pelo consultor
Arthur Teixeira, da Procint, que demonstrou grande competência tanto em
“bom quanto em mau tempo”, trabalhando com as pessoas acima mencionadas.
Eu fortemente recomendo a utilização do expertise de Paulo Borges e
Arthur Teixeira nestes projetos independentemente do que você planeja
construir no futuro (e que eu concordo, mudanças são necessárias, porque
a vida – como um todo – é uma mudança permanente).
Neste caso em particular, não há tempo agora para novas mudanças ou
novos experimentos. O processo está rodando, eu estou começando a
receber mensagens de potenciais parceiros, concorrentes e
(ininteligível).
Na sequência desse e-mail de Alquéres , três fatos chamam-nos a atenção:
Em 28 de dezembro de 2005, sai o aditamento para a compra de 12 trens
da Cofesbra, uma associação entre entre Alstom e CAF, para a CPTM por R$
223,5 milhões.
Um mês antes, porém, em evento realizado na Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), o governador Geraldo Alckmin já anuncia o
aditivo, como mostra a Revista Ferroviária, em 30 de novembro de 2005:
O governo de São Paulo vai encomendar 12 trens novos para trafegar na
Linha C da CPTM. O investimento será de R$ 200 milhões e a fabricação
dos TUEs ficará a cargo do consórcio Cofesbra — Consórcio Ferroviário
Espanha-Brasil — liderado pela CAF com a participação da Alstom e da
Bombardier. A formalização do contrato será feita no próximo dia 8 pelo
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que anunciou a encomenda na
abertura do seminário `A retomada e a ampliação do setor ferroviário` no
CIESP — Centro das Indústrias de São Paulo — na terça feira passada. No
dia 8 será apresentado um mock-up do TUE, fabricado pela Alstom
Em fevereiro de 2006, dois meses antes de se desincompatibilizar para disputar a Presidência da República,Alckmin vai à sede da Alstom,
no bairro da Lapa, em São Paulo, para anunciar a autorização para a
fabricação dos 12 trens que constam do aditivo de R$ 223,5 milhões.
Segundo o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), houve
superfaturamento. E o Ministério Público do Estado de São Paulo
identificou “grave irregularidade no sexto aditamento, verdadeira fraude
à licitação e desvirtuamento total do contrato inicial”.
Explica-se. A concorrência era de 1995 e o aditivo em questão — o sexto! — considerado ilegal.
A investigação do sexto aditivo assinado entre a Cofesbra e CPTM mostrou aumento de 73,69% no valor da compra dos trens.
Ou seja, superfaturamento de R$ 160 milhões, que em valores corrigidos
chegam a R$ 430 milhões. Isto foi possível descobrir devido a uma proposta mais barata da Mitsui, que se encontra em poder do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Diante dessas coincidências como é possível o governador Geraldo Alckmin
continuar dizendo que não tinha conhecimento do trensalão?
Investigações sobre cartel nos trens em SP começaram em 2009
Em 2009, o Ministério Público tomou conhecimento de três documentos
queforam fundamentais para o início das investigações em São Paulo.
Rodrigo Mendes
São Paulo - Apesar de tucanos terem tentado intimidar os responsáveis
pelas investigações e desacreditar o que tem sido divulgado sobre o
esquema de corrupção que teria funcionado durante os governos Covas,
Alckmin e Serra, os documentos que deram início às investigações estão
de posse do Ministério Público desde 2009.
Apesar de os documentos e o grosso da investigação só terem vindo à tona
agora, o certo é que elas já existem desde 2009, quando o Ministério
Público tomou conhecimento de três documentos que foram fundamentais
para o início das investigações, segundo informações veiculadas na Folha
de S.Paulo desta quinta-feira (28). Um desses documentos chegou a ser
divulgado em 2009 mesmo, pela revista Carta Capital.
Isso derruba a tese de tucanos enfurecidos de que as informações têm
sido forjadas e usadas como forma de criar uma cortina de fumaça de modo
a tirar o foco das repercussões sobre a Ação Penal 470, do mensalão. A
tática do PSDB para rebater as acusações que envolvem, além de três
governadores, uma série de tucanos do alto escalão e seus aliados, foi a
de desacreditar os denunciantes e as provas produzidas pelas próprias
empresas envolvidas, além de questionar os procedimentos adotados pelo
Ministério da Justiça e pelo deputado Simão Pedro, que recebeu denúncias
em 2010 e 2011, e as enviou o Ministério da Justiça e ao Ministério
Público.
Em nota divulgada quarta-feira (27), o PT, partido de Simão Pedro,
defendeu o deputado das acusações tucanas, afirmando que ele “atuou de
maneira irretocável ao encaminhar o pedido de investigação ao Ministro
da Justiça”.
Como já foi divulgado aqui na Carta Maior, a Siemens, entre outras
empresas envolvidas no cartel das licitações de trens de São Paulo,
firmou em maio um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), comprometendo-se a colaborar com as
investigações sobre o cartel. Desde então, o que as investigações
apontam, em grande parte em função das provas apresentadas pelo
ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer, é o envolvimento de diversos
membros de sucessivos governos tucanos, entre os quais o homem-forte do
governo Alckmin, chefe da Casa Civil, o deputado licenciado Edson
Aparecido (PSDB).
Alguns dos envolvidos diretamente mencionados nos documentos
apresentados até aqui são o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o
secretário estadual de Energia José Aníbal, que é deputado pelo PSDB de
São Paulo, Jurandir Fernandes, secretário de Transportes
Metropolitanos, Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico,
o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), aliado dos tucanos de longa data,
entre outros.
Segundo o que já foi apresentado pelo ex-executivo da Siemens, “há uma
série de documentos que provam a existência de um forte esquema de
corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas,
(Geraldo) Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o
abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM. (...)Trata-se de um esquema
de corrupção de grandes proporções, porque envolve as maiores empresas
multinacionais do ramo ferroviário como Alstom, Bombardier, Siemens e
Caterpillar e os governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal”.
Por Thietre Miguel -Rio de Janeiro
Postado há 23 hours ago por FRAZÃO
Assinar:
Postagens (Atom)
2012, o ano da CPI DA PRIVATARIA
RESPEITO AOS PROFESSORES COMEÇA COM SALÁRIO DIGNO . . .
Há 31 anos vestindo . . .
Arquivo do blog
-
▼
2013
(244)
-
▼
dezembro
(9)
- INN - 2014 é logo alí ! Vamo Que Vamo !
- INN - UM 2014 CHEINHO DE VITÓRIAS !
- INN - COMP@RTILHE ESSE NOVO BRASIL ! - FELIZ 2014,...
- INN - Deseja para 2014, um ano sem tukanos livres,...
- Informativonossonews: INN - Nossa "INJUSTIÇA" cust...
- INN - Desejamos um 2014 cheio de vitórias a todos ...
- INN - Da Justiceira de Esquerda - Por Jussara Seix...
- Informativonossonews: INN - TUKANOS E SEUS CONTOS ...
- YL - Via Justiceira de Esquerda - Cadê a bosta do ...
-
▼
dezembro
(9)
VAMOS EM FRENTE . . .
Companheiras e companheiros,
Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta.
Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro.
Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando. Com a força do povo e a graça de Deus.
Dilma Roussef
BIBLIOGRAFIA DA PRESIDENTE DILMA